Browsing by Issue Date, starting with "2019-07-16"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- Vivência de mulheres submetidas a histerectomiaPublication . Amaral, Ana Sofia da Silva Veloso; Coutinho, Emília de CarvalhoEnquadramento: A histerectomia é uma cirurgia irreversível, que resulta na alteração da integridade corporal da mulher, resultando em diferentes vivências e expectativas. Objetivo: Compreender as vivências de mulheres submetidas a histerectomia. Metodologia: Estudo qualitativo, com recurso ao método fenomenológico-hermenêutico, e enfoque transversal, tendo como instrumento de recolha de dados a entrevista semiestruturada, realizada numa amostra de 10 mulheres submetidas a histerectomia que se encontravam inscritas numa UCSP do ACES Douro Sul. O estudo foi aprovado pela Comissão de ética da ARS Norte. Resultados: Emergiram oito categorias de significado. Atitudes da mulher face à condição de histerectomia, Atitudes dos enfermeiros consideradas pelas mulheres como cuidados individualizados, Atitudes dos profissionais de saúde consideradas pelas mulheres como negligentes, Desconfortos manifestados pelas mulheres após a histerectomia, Expectativas da mulher face à histerectomia, Fatores que interferem na vivência da sexualidade, Motivos apresentados pelas mulheres para a histerectomia, Sentimentos vivenciados face à histerectomia. Das expectativas da mulher face à histerectomia destacam-se em deixar de ter problemas, manter uma atitude de esperança, melhorar e voltar a ser a mulher que era. Dos fatores que interferem na vivência da sexualidade realçam-se: ausência de prazer no ato sexual, compreensão por parte do companheiro, maior desejo sexual, manter a atividade sexual, menor desejo sexual, sentir-se menos mulher e sentir-se usada pelo companheiro. Quanto aos motivos apresentados pelas mulheres para a histerectomia sobressaem: anemia, cancro, dor, hemorragias, prolapso uterino, quistos nos ovários, risco de cancro, sofrimento e tumores. As mulheres relataram sentimentos face à histerectomia, antes da cirurgia, de confiança na médica particular, desânimo, insegurança no médico de família e medo, e após a mesma: alívio, bem-estar, tranquilidade, mas maioritariamente sentimentos negativos, como: desalento, frustração, perda, revolta, sofrimento inexplicável, tristeza, vazio e vergonha. Conclusão: Por um lado é realçado o papel do Enfermeiro Especialista de Saúde Materna e Obstétrica junto das mulheres sujeitas a histerectomia, com respeito pela singularidade de cada uma, estabelecendo uma relação de ajuda para ultrapassar as inseguranças, os medos, o sofrimento, a angústia, a frustração, o sentimento de perda e de revolta, na garantia da promoção de melhor qualidade de vida. Por outro lado emerge uma visão oposta concretamente nas atitudes dos profissionais de saúde consideradas pelas mulheres como negligentes, desconfortos manifestados pelas mulheres após a histerectomia, fatores que interferem na vivência da sexualidade. Há um longo caminho a percorrer por parte dos profissionais de saúde de modo a ser um facilitador da maximização das potencialidades de cada mulher, apoiando-as na redução das vivências e expectativas negativas que possam emergir da histerectomia. Palavras-chave: Histerectomia; Mulher; Expetativas; Vivências.
- Trabalho cooperativo e colaborativo no ensino das Ciências Naturais do 2.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Pacheco, Juliana Regina Machado; Novais, Anabela; Rocha, JoãoO presente Relatório Final de Estágio tem como objetivo a análise e reflexão crítica sobre os percursos de aprendizagem desenvolvidos ao longo do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais do 2.º Ciclo do Ensino Básico. A presente investigação tem como principais objetivos compreender qual a metodologia de trabalho de grupo (cooperativo e colaborativo) mais utilizada no ensino de Ciências Naturais do 2.º CEB, assim como as perspetivas e potencialidades da sua utilização nas aprendizagens dos alunos. Para o efeito, utilizámos e recorremos a materiais construídos por nós e desenvolvidos ao longo dos estágios, bem como a autores de referência, legislação em vigor, a notas de campo acerca de práticas supervisionadas institucionais e orientadores cooperantes. Em termos empíricos, realizámos uma investigação quantitativa de cariz descritivo, com recurso ao inquérito por questionário. Este foi aplicado a professores de Ciências Naturais do 2.º Ciclo do Ensino Básico e a alunos de 5.º e 6.º anos, em escolas de dois concelhos diferentes. A metodologia de trabalho colaborativo e cooperativo permite uma maior interação social, educação a cidadania como também facilita a aquisição de conteúdos nesta área curricular. Os dados obtidos permitem concluir que o uso desta metodologia de trabalho não é usada frequentemente nas práticas dos professores devido a vários fatores. No entanto, contribui para desenvolver variadíssimas competências nos alunos, desde a interação social, à aquisição de conhecimentos através da troca de ideias, discussão e partilha.
- Aleitamento materno : determinantes e prevalência na região de abrangência do Centro Hospitalar Universitário Cova da BeiraPublication . Lourenço, Dulce Maria Silva; Coutinho, Emília de CarvalhoEnquadramento: O aleitamento materno [AM] é a forma ideal de alimentação de todos os recém-nascidos a nível mundial, sendo determinante na prevenção da morbilidade e mortalidade infantil. Pretende-se determinar a taxa de prevalência do aleitamento materno exclusivo ao 6ºmês de vida e identificar os determinantes do AM. Métodos: Estudo quantitativo, transversal descritivo-correlacional. Amostra aleatória de 349 mães, cujos filhos nasceram entre janeiro 2016 e dezembro 2018. Aplicado questionário online após contacto telefónico, durante abril 2019. Resultados: A taxa de prevalência do AME ao 6ºmês de vida é de 33.2%. São determinantes do AM: local de residência urbano(p=0,028:1ºmês); situação profissional - trabalho por conta de outrem(p=0.035:1ºmês); rendimento mensal durante AM(p=0.020:4ºmês; p=0.010:5ºmês); gravidez não planeada(p=0.015:1ºmês); acompanhamento no parto por pessoa significativa (p=0.012:4ºmês); parto vaginal(p=0.015:1ºmês; p=0.018:4ºmês); contacto pele-a-pele (p=0.002:1ºmês; p=0.040:4ºmês); início precoce AM(p<0.001:1ºmês; p<0.001:4ºmês; 0.015:5ºmês); experiência anterior positiva(p<0.001:1ºmês; p<0.001:4ºmês; p=0.002:5ºmês); AM anterior≥11meses(p=0.009:1ºmês; p<0.001:4ºmês; p<0.001:5ºmês; p=0.001:6ºmês); influência de terceiros na decisão AM(p=0.023:4ºmês; p=0.040:5ºmês); assistir cursos AM (p=0.009:5ºmês; p=0.006:6ºmês); receber informação escrita AM(p<0.024:1ºmês); muito confiante durante gravidez e alta na capacidade para amamentar(p<0001:1ºmês; p=0.001:4ºmês; p<0.001:5ºmês; p=0.003:6ºmês e p<0001:1ºmês; p=0.001:4ºmês; p<0.001:5ºmês; p=0.003:6ºmês); visita domiciliária primeiras duas semanas pósparto( p<0.001:1ºmês); satisfação no AM nas primeiras duas semanas pós-parto(p<0.001: 1º, 4º e 5ºmês); classificação Boa na informação AM após alta(p=0.022:4ºmês; p=0.028:5ºmês); classificação Boa na ajuda prática AM após alta(p=0.010:4ºmês); regresso trabalho(p=0.021:5ºmês); Idade bebé aquando regresso ao trabalho(p=0.014:5ºmês; p<0.001:6ºmês). Conclusões: São determinantes do AM: fatores sociodemográficos, obstétricos, experiência anterior, assim como visita domiciliária nas duas semanas pós-parto, informação e ajuda prática recebida após alta, devendo estas práticas ser incentivadas. Palavras-chave – Aleitamento materno, prevalência, determinantes.