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- Estudo sobre os hábitos alimentares relativos a frutos secosPublication . Fernandes, Sara Cristina da Silva; Guiné, Raquel; Correia, PaulaOs Frutos Secos, também designados oleaginosos, são ricos em gorduras essenciais (polinsaturadas) e apresentam um elevado teor em fibra alimentar, importante para a manutenção da saciedade, equilíbrio do trânsito intestinal, estabilização dos níveis de açúcar no sangue e na redução de colesterol sanguíneo. Têm vitamina E, um potente antioxidante, vitaminas do complexo B, ácido fólico e vários minerais, entre os quais selénio, zinco, ferro, cálcio, fósforo e potássio. É devido à sua composição nutricional que os frutos secos vão buscar os seus efeitos variados e importantes para a saúde. Deste modo, o objetivo deste trabalho consistiu em dar a conhecer os hábitos alimentares relativos aos frutos secos bem como a avaliação de conhecimentos da população tanto a nível de composição química como a nível de efeitos benéficos dos mesmos. Após a construção do questionário, seguiu-se a colheita de dados tendo o estudo sido então realizado através de um inquérito por questionário, por entrevista direta. Os dados sociodemográficos, dados antropométricos e elementos relacionados com o comportamento e a saúde, hábitos de consumo, conhecimento da composição química e conhecimento dos efeitos benéficos, foram os parâmetros selecionados para a estruturação do inquérito. Para o tratamento estatístico destes parâmetros foi usado o software IBM SPSS Statistics, versão 25. A amostra foi composta por 300 inquiridos, onde 208 pertenciam ao género feminino e 92 ao género masculino. A maioria dos inquiridos (252) revelou gostar de frutos secos, mas destes nem todos os incluíam na sua dieta. Observou-se que o amendoim era o fruto seco mais consumido e a alfarroba o menos consumido, e também que a altura do dia onde os frutos secos eram mais consumidos era entre refeições. De um modo geral, os inquiridos tinham preferência por comprar os frutos secos em loja/supermercado e preferiam comprar individualmente. No que diz respeito ao nível de conhecimentos, o número de inquiridos que não apresentou opinião foi elevado em todas as questões, sendo que o fruto seco relativamente ao qual se verificou maior nível de desconhecimento foi a alfarroba. Dos que demonstraram a sua opinião, a grande maioria dos participantes respondeu corretamente. Pode-se concluir que, independentemente das pessoas gostarem ou não, e consumirem ou não os frutos secos, no que toca aos conhecimentos, não estão informadas sobre a sua composição química e os seus efeitos benéficos, portanto, são necessárias ações para melhorar esses aspectos e informar corretamente os consumidores.