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- Perceções de alunos e professores de Português e História e Geografia de Portugal do 2.º CEB, relativamente às Provas de Aferição realizadas no 5.º ano do Ensino BásicoPublication . Magalhães, Marlene Guerra; Rocha, João; Ramalho, HenriqueNo âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada (PES), que integra o plano de estudos do Mestrado em Ensino do 1.º CEB e do 2.º CEB em Português e História e Geografia de Portugal, apresentamos o nosso Relatório Final de Estágio. Neste, procuramos, na primeira parte, dar a conhecer o percurso trilhado ao longo das práticas de ensino supervisionadas, caracterizando os contextos e apreciando criticamente as competências desenvolvidas em contexto de 1.º Ciclo do Ensino Básico e de 2.º Ciclo do Ensino Básico. Na segunda parte, apresentamos o trabalho de investigação desenvolvido. Dado que as provas de aferição constituem um instrumento de avaliação externa desenvolvido por organismos do Ministério da Educação de cariz obrigatório, cuja função é potenciar a avaliação interna realizada nas escolas, regular e aferir as aprendizagens dos alunos e, quer os professores quer os alunos sentem uma grande preocupação com a realização das mesmas, considerámos relevante desenvolver um estudo norteado por estes pressupostos. Salientamos que a avaliação é algo que transcende as escolas e que se constitui como parte fundamental e integrante do desenvolvimento curricular; mas que esta acarreta opiniões divergentes por parte de alguns dos envolvidos, como professores e alunos, havendo quem defenda a sua realização e, em contrapartida, quem não veja quaisquer benefícios. Com a investigação desenvolvida, pretendemos dar a conhecer as perceções de alunos e professores de Português e História e Geografia de Portugal do 2.º CEB, relativamente às provas de aferição realizadas no 5.º ano do Ensino Básico. A seleção do ciclo de ensino e das disciplinas adveio do contacto direto e consistente com o tema durante o período de PES realizada em contexto da Prática de Ensino Supervisionada em Português e História e Geografia de Portugal no 2.º CEB II, e das várias alusões feitas por parte dos órgãos de comunicação social relativamente a esta problemática. Em termos empíricos, o estudo recorreu a uma metodologia híbrida, com recurso ao inquérito por entrevista a quatro professores do 2.º CEB, dois de Português e dois de História e Geografia de Portugal, e à aplicação de inquéritos por questionário a 20 alunos do 5.º ano e a 20 alunos do 6.º ano. Todos os participantes frequentam um agrupamento de escolas do concelho de Viseu. Os dados obtidos permitiram-nos concluir que, de forma geral, os participantes são contra este instrumento de avaliação, que em nada se destaca de um outro já implementado. Ainda assim, conseguem destacar algumas vantagens, como a utilidade para o professor na perceção das dificuldades e potencialidades dos seus alunos, face média nacional e a obrigatoriedade do cumprimento dos programas. Porém, estas são insuficientes quando comparadas às desvantagens que incluem, a pressão exercida na comunidade escolar e a menção negativa aos “rankings”, que desvirtuam o que está subjacente ao processo de ensino-aprendizagem.