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- Igualdade de Género e Inclusão: Perceções e atitudes de professores/as do 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico e Ensino SecundárioPublication . Silveira, Rosana Maria Freitas; Xavier, Paula; Alves, Ana BertaOs anos de proximidade e preparação da transição para a vida pós-escolar emergem como uma altura em que a ponderação sobre a (des)igualdade de género se poderá justificar de forma particular. Neste estudo foram analisadas as perceções e atitudes de docentes do 2.º e 3.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) e do Ensino Secundário relativamente à promoção da igualdade de género no âmbito da educação inclusiva. Os objetivos passaram por caracterizar a experiência dos/as professores/as; conhecer as suas perceções relativamente ao género, inclusão, oportunidades para os/as jovens com Necessidades Específicas (NE) nessa transição e sobre o seu papel na promoção da igualdade de género; e analisar as atitudes sobre os papéis de género e educação inclusiva, verificar eventuais fatores de influência e se existe relação entre elas. Adotou-se uma abordagem exploratória e um design paralelo misto. A amostra é de conveniência, composta por 101 docentes do 2.º CEB, 3.º CEB e Ensino Secundário, maioritariamente do género feminino, com uma idade média de 45.37 anos (DP=8.62) e experiência com alunos/as com NE. Recorreu-se a um questionário criado para o estudo em função dos objetivos e organizado em duas grandes partes, uma destinada à caracterização sociodemográfica e recolha de perceções sobre os conceitos de género e inclusão e sobre as experiências e responsabilidades neste âmbito, e a outra constituída pela Escala de Atitudes Relativas aos Papéis de Género (Andrade, 2006, 2016) e Escala Multidimensional de Atitudes em relação à Educação Inclusiva (Silva et al., 2020). Os/as professores/as revelaram uma atitude de maior valorização da divisão tradicional dos papéis de género, comparativamente à divisão igualitária, e atitudes positivas em relação à educação inclusiva. Evidenciou-se um conhecimento pouco consolidado do constructo de género e a maioria (92.1%) referiu não ter formação específica sobre Igualdade de Género. Conclui-se pela necessidade de mais investigação e formação nesta temática atendendo aos desafios específicos das pessoas com NE.
- Exposição de menores à violência doméstica: o caso do distrito de ViseuPublication . Clara, João Miguel Marques; Martins, Emília; Mendes, FranciscoA violência doméstica é um fenómeno transversal à sociedade e afeta um número significativo de crianças, mostrando-se, assim, como um grave problema social. O impacto e as consequências que esta violência causa nas crianças e na sua vida familiar são profundas, pelo que compreender o fenómeno deverá ser uma prioridade, com particular destaque para as crianças. Com a presente investigação, pretende-se compreender a problemática da exposição de menores à violência doméstica no distrito de Viseu, entre 2016 e 2019. Para o efeito, foram recolhidos dados da GNR do Comando Territorial de Viseu, concretamente de situações de violência doméstica registadas no NIAVE que abrangem quase todo o distrito, naquele período. De uma forma geral, podemos constatar que os dados relacionados com o distrito de Viseu estão em sintonia com os dados apresentados a nível nacional; infelizmente, dados que nos devem preocupar a todos. Apesar da sintonia verificada, em algumas situações, os resultados diferem dos resultados a nível nacional, remetendo-nos assim para a necessidade de uma análise local da problemática, de forma a que, se necessário, seja efetuada uma intervenção diferenciada.
