Browsing by Issue Date, starting with "2022-06-03"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Percurso formativo em Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico: o tempo de sesta na Educação PréEscolar e a sua importância na perspetiva de educadores de infância e de pais/encarregados de ePublication . Ferreira, Mariana Gomes; Ribeiro, Esperança JalesO presente relatório está dividido em duas grandes partes. A primeira parte é de índole reflexiva, na qual estão expressas reflexões acerca das práticas vivenciadas no decurso dos estágios no 1.º Ciclo do Ensino Básico e na Educação Pré-Escolar, tendo como base de orientação os Padrões de Desempenho Docente plasmados no Despacho n.º 16034/2010. Nesta reflexão crítica é feita uma abordagem e introspeção às competências que foram desenvolvidas no decurso dos vários estágios, considerando o trabalho desenvolvido nas diferentes formas de estágio vivenciadas. Por seu turno, a segunda parte do relatório é dedicada a um trabalho de investigação que tem foco na temática do sono, mais concretamente, o tempo de sesta na Educação Pré-Escolar. O sono constitui uma necessidade fisiológica que todos temos, embora cada ser, na sua individualidade, padeça de necessidades distintas de tempo de sono, todos precisamos dele para viver. É nesta lógica que o sono é imprescindível e deve ser cuidado desde cedo para evitar distúrbios de sono e consequentes repercussões no desenvolvimento físico e cognitivo das crianças. O estudo que desenvolvemos é de cariz qualitativo e de natureza descritiva e exploratória com o recurso à aplicação de questionários a educadores de infância e a pais/encarregados de educação com o intuito de recolher dados que permitissem atingir os objetivos visados com o mesmo, a saber, compreender a importância da sesta na Educação Préescolar e percecionar as suas vantagens ou desvantagens na perspetiva de educadores de infância e de pais/encarregados de educação. Os resultados evidenciam que embora as crianças, de uma maneira geral, não usufruam do tempo de sesta, por não ser obrigatória, todos reconhecem que existem implicações decorrentes da privação do tempo de sesta, essencialmente ao nível do bem-estar físico, social, psicológico e cognitivo das crianças.
- Perceção dos professores do ensino secundário face à inclusão dos alunos com Necessidades de Saúde Especiais no contexto de ensino regularPublication . Silva, Flávia Paola Guatura Costa da; Felizardo, Sara; Rocha, JoãoCom a evolução do conceito da inclusão em diversos países, após a Declaração de Salamanca (1994), a sociedade passou a exigir políticas e medidas que favorecem o paradigma da inclusão. No caso de Portugal, as ações de inclusão de alunos com Necessidades de Saúde Especiais (NSE) no meio escolar chegam com o Decreto-Lei n° 54/2018, de 6 de julho, um marco na busca da igualdade de oportunidades, com a implementação de políticas e praticas inclusivas. Com o intuito de identificar a perceção de docentes do Ensino Secundário (ES) sobre inclusão, políticas e práticas inclusivas, foram recolhidos dados em três escolas secundárias públicas da região centro. Para o efeito, utilizámos um inquérito por questionário como instrumento de recolha de dados. A amostra utilizada é caráter não probabilístico, sendo composta por 86 professores pertencentes às instituições de ensino supramencionadas. O estudo enquadra-se no paradigma positivista, sustentado numa metodologia quantitativa não experimental. Os resultados apresentados revelam diferenças significativas na perceção de aspetos específicos da inclusão, em função das variáveis sexo do inquirido, formação contínua na área da Educação Inclusiva (EI) e experiência anterior com alunos NSE. As variáveis idade e tempo de serviço não evidenciaram um efeito significativo nas perceções dos professores sobre inclusão. No que diz respeito às perceções sobre políticas e praticas inclusivas, também se verificou a influencia de variáveis sociodemográficas, formativas e de experiência (sexo, formação continua, experiência com alunos NSE), em especial nas perceções sobre políticas inclusivas. O processo de inclusão pode ser considerado longo, ou, em algum momento utópico, mas não se pode deixar de ser um ideal a ser construído para que os alunos NSE possam usufruir do ES e com isto, diversos desafios cresçam no meio escolar, sendo que todo corpo escolar precisa de se adaptar à nova realidade inclusiva.