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- Eating Attitudes of Patients with Celiac Disease in Brazil: A Nationwide Assessment with the EAT-26 InstrumentPublication . Franco, Luiza; Yoshio Nakano, Eduardo; Raposo, Antonio; Alturki, Hmidan; Alarifi, Sehad; Chaves, Claudia; Teixeira-Lemos, Edite; Romão, BernardoCeliac disease (CD) is an immune-mediated enteropathy triggered by the ingestion of gluten in genetically predisposed individuals. In this sense, a gluten-free diet is the only safe treatment available. Due to the restrictions resulting from this eating pattern, this treatment may impair the relationship of the people with CD with food, increasing the risk of a disordered eating attitude, which is associated with eating disorders. The EAT-26 is a validated instrument already applied worldwide in different populations, and higher scores are suggestive of eating attitudes prone to evolve into eating disorders. Studies carried out in other countries have already shown that people with CD are prone to developing eating disorders; however, no study has been carried out with this theme in the population with CD in Brazil. We carried out a nationwide cross-sectional study in three steps: (i) study design and instrument; (ii) recruitment of participants and ethics; (iii) statistical analysis. A total of 385 participants were included in our sample, 96.36% of them being women. The internal consistency of the applied self-administered Brazilian version of the EAT-26 online questionnaire presented a satisfactory Cronbach’s alpha of 0.812, and in total, 36.1% of the respondents were classified with a disordered eating attitude. No differences were found among the scores of participants when divided by categories regarding gender, average monthly income, age, and educational level. However, scores classified as a disordered eating attitude were found in respondents with a body mass index classified as overweight and obese. Our study highlights that disordered eating attitudes are present in overweight and obese women with celiac disease; thus, public health politics are needed to prevent and treat these attitudes.
- O Artista Deve Fazer o Que Não Sabe:Publication . F. Miranda Jr, EdmilsonEste ensaio propõe um jogo para investigar processos de criação a partir do questionamento sobre meu próprio método criativo. Trata-se da especulação sobre um projeto futuro que este texto pretende fundamentar. Para tanto, assumo a tarefa de aprender o método de outros artistas na produção de suas obras e aplicar esses métodos em releituras, buscando – a partir da observação, estudo, comparação e avaliação desses processos – desenvolver minha própria metodologia e produzir uma obra inédita. Método cartográfico e a experiência na prática da performance unem-se para construir uma experiência de criação coletiva. Proponho a metáfora de um jogo de sombras, que prevê, ao final do jogo, o deslocamento dessas sombras de seus corpos originais.
- Processos de transição: da Educação Pré-Escolar à entrada no 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Figueiredo, Cátia Neves; Rocha, João; Mendes, CristianaO presente Relatório Final de Estágio (RFE) foi desenvolvido no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, da Escola Superior de Educação de Viseu. Este organiza-se em duas partes, sendo que a primeira remete para uma reflexão crítica acerca da Prática de Ensino Supervisionada em contexto de 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB) e em Educação Pré-Escolar (EPE) e a segunda reporta-se a uma investigação empírica que alude, essencialmente, ao processo de transição entre a EPE e o 1.º CEB. O processo de transição entre a EPE e o 1.º CEB nos últimos anos tem sido valorizado, visto que é considerado um fator relevante para o bem- estar emocional e sucesso educativo das crianças que ingressam numa nova realidade educativa. O processo de transição entre as duas valências educativas é marcante na vida das crianças, sendo bastante desafiante por envolver múltiplos fatores, tais como a construção da identidade e a mudança de contexto relacional. O modo como a transição é percecionada (re)pensada e planeada pelos agentes educativos reflete-se no comportamento das crianças e traduz-se no (in)sucesso escolar das mesmas, assim sendo, a comunidade educativa deve promover momentos de transição que se foquem na conexão entre ambas as valências educativas numa ótica de continuidade educativa. O estudo foi desenvolvido num Agrupamento de Escolas do concelho de Viseu. Para a recolha de dados recorremos a inquéritos por entrevista e por questionário. As entrevistas foram efetivadas a Educadores de Infância, Professores do 1.º CEB, a crianças que frequentavam o último ano da EPE e a alunos que frequentavam o 1.º ano do 1.º CEB. Os questionários foram aplicados a pais/ encarregados de educação (EE) das a crianças que frequentavam o último ano da EPE e a pais/EE dos alunos que frequentavam o 1.º ano do 1.º CEB. Os dados recolhidos permitiram-nos compreender as perceções dos diversos agentes educativos face ao processo de transição entre a EPE e o 1.º CEB, o modo como se assegura a adaptação ao novo contexto; assim como, as estratégias mobilizadas para garantir a continuidade educativa. Os resultados indicam-nos que as temáticas da transição e da continuidade educativa são valorizadas pelos agentes educativos que participaram no presente estudo. Os profissionais educativos reconheceram a relevância do processo de transição da EPE para o 1.º CEB, evidenciando a sua complexidade e cariz desafiante, demostrando que existem algumas dificuldades na construção/desenvolvimento de estratégias facilitadoras para o ingresso no 1.º CEB, nomeadamente na articulação coesa entre as duas valências educativas. Compreendemos que as crianças perspetivavam a entrada no 1.º CEB de uma forma dispare, isto é, algumas demostram sentimentos de medo e receio enquanto outras espelham interesse e sentimentos almejantes de contacto com novos conhecimentos, focando-se essencialmente na leitura e na escrita. Os pais/ EE consideram que o facto de as crianças frequentarem a EPE contribuiu para a sua adaptação à nova realidade educativa, mencionando que a EPE possibilita que as crianças construam uma panóplia de aprendizagens essenciais para este processo transitório. Contudo, a maioria dos pais/EE mencionam que vivenciam este momento de forma angustiante, temendo pelo bem estar- emocional das crianças.