Browsing by Issue Date, starting with "2024-01-16"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Simulação, integração e controlo de Células Flexíveis de FabricoPublication . Silva, Luís Filipe Santos; Ferrolho, António Manuel PereiraAtualmente, a competitividade de uma empresa é o fator-chave para que esta tenha sucesso no mercado em que opera, e para tal, esta deve encontrar-se equipada de processos produtivos otimizados, inovadores, autónomos, e com tecnologia do mais alto nível. O presente trabalho tem como principal objetivo a integração e controlo dos equipamentos disponíveis na Célula Flexível de Fabrico (CFF) instalada no Laboratório de Automação e Robótica do Departamento de Engenharia Eletrotécnica da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu. De forma a alcançar os objetivos pretendidos, foi desenhada a Célula Flexível de Fabrico no programa RobotStudio 2022 e realizada a respetiva simulação em software e no laboratório. As CFF são uma das grandes potencialidades no processo produtivo de uma empresa e apresentam inúmeras vantagens, tais como: poderem executar trabalhos repetitivos 24/24 horas, flexibilidade e capacidade de ajuste de fabrico de produtos diversos consoante as necessidades do mercado, diminuição do número de peças defeituosas produzidas, redução do desperdício de matéria-prima, entre outras. Uma CFF pode ser constituída por diversos equipamentos, tais como: robôs, autómatos, Máquinas de Controlo Numérico (CNC), Veículos Guiados Automaticamente (VGA), tapetes rolantes, diversos tipos de sensores, entre outros. Ao longo desta dissertação foram utilizados alguns dos equipamentos mencionados anteriormente, de forma a colocar a CFF do laboratório a funcionar autonomamente. Numa fase inicial, a célula do laboratório foi criada através de um software de desenho para que fosse possível iniciar alguns testes e simulações no RobotStudio. Posteriormente, começou-se a desenvolver código de programação em linguagem RAPID, através do qual o robô executava rotinas individualmente. Mais tarde, iniciaram-se os testes no laboratório, onde se começou também a programar o autómato S7 1200, gestor da CFF, bem como o sistema de visão artificial que se encontra nas ferramentas de trabalho de ambos os robôs, que permitem identificar o tipo de palete e as peças que nela se encontram. Por fim, foram realizados os ensaios finais, onde se registaram um conjunto de filmagens que serão apresentadas na defesa desta Dissertação de Mestrado.
- A manifestação prática do Ambiente Educativo nas salas de aula de Educação Visual e Educação TecnológicaPublication . Santos, Teresa D’Aragão e Moura Bragança dos; Figueiredo, Ana Sofia LopesO relatório final de estágio que se apresenta engloba duas partes, sendo a primeira correspondente à Prática de Ensino Supervisionada e a segunda ao trabalho de investigação. Procura-se, através da segunda, uma mais profunda compreensão da relação do espaço físico da escola, da sala de aula e da arquitetura escolar com os ambientes educativos, com especial incidência em espaços destinados às disciplinas de Educação Visual e Educação Tecnológica, bem como do processo evolutivo dessa relação e desses espaços até à atualidade. O presente estudo passa então numa primeira fase pela realização de um enquadramento histórico acerca das Artes na Educação em Portugal e do percurso – origem, evolução e situação atual – da disciplina de EVT, passando-se depois à elaboração de um enquadramento teórico em torno das questões inerentes aos ambientes educativos, à sua dimensão organizacional, física, social e pedagógica. Relativamente ao enquadramento teórico, toma-se como ponto de partida para refletir sobre estas questões a obra Vigiar e Punir, onde Michel Foucault analisa a forma como é aplicado o poder disciplinar através da escola – controlo do espaço, tempo e organização –, e de que modo se relaciona o “Panóptico” – conceito do filósofo Jeremy Bentham e retomado por Foucault – à Escola e, mais concretamente, às salas de aula construídas à luz da Idade Moderna. O estudo passa então, seguidamente, pela recolha de documentos que permitam a análise dos espaços da escola e da sala de aula, atendando-se à ordem cronológica e evolutiva dos espaços, bem como a sua contextualização histórica e social, dos espaços atualmente destinados à lecionação das disciplinas de Educação Visual e Educação Tecnológica, e de espaços pertencentes a modelos e/ou contextos distintos do que se verifica na maioria das escolas públicas portuguesas. Segue-se depois o momento de implementação da investigação em contexto de estágio, em que se observaram duas turmas do 6º ano de escolaridade, alterando-se a disposição da sala e dos alunos pelo espaço consoante a atividade implementada numa das turmas, enquanto na outra turma se mantém a disposição tradicional, observandose os resultados.