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- Simulações de conforto térmico de uma edificação histórica utilizando os softwares Rhinoceros 3D e Grasshopper: caso de estudo do Museu Nacional Grão VascoPublication . Jodas, Gustavo Bonfim; Almeida, Ricardo Manuel dos Santos Ferreira de; Dalcanal, Paola ReginaA conservação de edificações históricas é fundamental para preservar a cultura entre gerações. Nos novos edifícios, o uso de software de simulação tornou-se comum, permitindo projetos mais eficientes em termos energéticos e de conforto para os utilizadores. No entanto, para edifícios existentes, esses programas ainda não são amplamente utilizados, apesar da crescente necessidade de reabilitação. Foi caracterizado o desempenho atual do edifício e analisados cenários de intervenções de reabilitação, designadamente a substituição dos envidraçados originais (vidro simples incolor) por vidro simples laminado e vidro duplo de baixa emissividade. O vidro duplo de baixa emissividade apresentou o melhor desempenho, reduzindo a temperatura média interna e diminuindo significativamente os períodos de desconforto térmico por sobreaquecimento durante o período de verão, contribuindo tanto para o conforto dos ocupantes, quanto para a preservação do acervo. Outro aspeto analisado no modelo foi o impacto da estratégia de ventilação, através de alterações no parâmetro de Renovações Por Hora (RPH). Testaram-se três cenários: 1 RPH constante ao longo do dia, 2 RPH constantes ao longo do dia e, por fim, um cenário com variação entre 1 e 2 RPH ao longo do dia. O cenário com 2 RPH constantes apresentou a maior redução da temperatura média interna e uma considerável redução no período de desconforto por sobreaquecimento. O impacto da ventilação na simulação mostrou ter um maior impacto do que a troca dos envidraçados. Ainda assim também foram simuladas combinações dos diferentes envidraçados com os cenários de ventilação. Por fim, comparam-se os valores obtidos nas simulações com os limites de temperatura indicados para a conservação dos acervos do museu estabelecidos pela norma da ASHRAE (2017). Tanto nas simulações como nas medições reais verificou se que, no período analisado (junho a setembro), as temperaturas excederam os limites recomendados pela norma em mais de 60% do tempo, tanto para a situação inicial como após as propostas de intervenção.