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- The accounting professional’s competencies: does the supply fit with the demand? Evidence from PortugalPublication . Kroon, Nanja; Alves, Maria do CéuStudies examining the alignment between supply and demand for accounting professional’s competencies have been conducted worldwide. However, these studies have predominantly relied on questionnaires and interviews, and have often been limited to similar contexts. Our study adopts a novel approach to diversify this body of literature. We applied content analysis to 306 job advertisements (demand perspective) and 32 accounting course programs (supply perspective) to assess the supply – demand alignment of competencies among entry-level accounting professionals in Portugal. This research offers practical contributions by supporting Higher Education Institutions (HEIs), students, and professional bodies in identifying gaps in the alignment of courses with the job market. Additionally, it makes a theoretical contribution by employing a segment of the university-market convergence framework for the accounting professional’s competencies. The findings revealed a strong alignment of the essential technical competencies. However, the data also highlight room for improvement in less specific (generic) competencies such as information technologies and foreign languages. Moreover, an analysis of the alignment of various courses with the respective areas of accounting expertise yielded interesting results, albeit not consistently positive. These findings underscore the importance of HEIs to remain vigilant regarding labor market changes and adjust their curricula accordingly.
- Inclusão e Levantamento de Acomodações Curriculares em Educação Visual e Educação TecnológicaPublication . Pinto, Ana Rita Nogueira; Sousa, Catarina Carneiro De; Xavier, PaulaO presente Relatório Final de Estágio organiza-se em duas partes distintas. A primeira parte (Parte I) consiste numa descrição e reflexão crítica sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas durante a Prática de Ensino Supervisionada, no âmbito das disciplinas de Educação Visual e Educação Tecnológica, no 2.º Ciclo do Ensino Básico. Na segunda parte (Parte II), é apresentado o Trabalho de Investigação, no qual, o objetivo geral foi conhecer perceções e descrever as Acomodações Curriculares utilizadas por uma amostra de professores (N=21) de Educação Visual e Educação Tecnológica do 2.º Ciclo do Ensino Básico. A maioria dos/as participantes eram mulheres (71.4%), tinham idades na casa dos 46 ou mais anos (90.5%), pertenciam ao grupo de recrutamento 240 (85.7%) e tinham um tempo de serviço superior a 25 anos. A investigação adotou uma abordagem quantitativa, tendo sido utilizado um questionário especificamente construído para este estudo, aplicado em formato online (Google Forms) após resposta favorável por parte da Direção-Geral da Educação. O questionário foi elaborado para recolher dados de caracterização sociodemográfica, informação sobre formação e experiência na educação inclusiva, assim como perceções e frequência de implementação de diferentes Acomodações Curriculares, no geral e de acordo com as necessidades específicas dos alunos. Em termos dos principais resultados, 66.7% dos participantes referiu não ter recebido formação inicial na área da educação inclusiva, ainda que a frequência de formação contínua tenha sido mencionada por 61.9% da amostra. A larga maioria mencionou ter experiência na implementação de medidas de apoio à aprendizagem e inclusão universais, seletivas e adicionais, bem como o recurso a Acomodações Curriculares (uma das medidas universais), o tamanho das turmas, maiores ou menores, foi apontado como um dos obstáculos ou facilitadores, respetivamente, na implementação de Acomodações Curriculares. No mapeamento/levantamento de Acomodações Curriculares de acordo com diferentes problemáticas, verificou-se uma disparidade de respostas, com uma parte da amostra a referir a falta de experiência e conhecimento (entre 7 a 13 participantes, nas diferentes situações) e outra a descrever diferentes Acomodações Curriculares, no geral, ajustadas às necessidades específicas em análise. Destaca-se a disparidade de experiências e domínio por parte dos participantes a evidenciar a necessidade de continuar a investir na formação inicial e contínua dos professores, para que sintam capazes de aplicar eficazmente as Acomodações Curriculares que se revelaram necessárias como a organização de pequenos grupos, apresentação de situações da vida real, uso de materiais concretos e ensino em pequenos grupos. A promoção de uma cultura de apoio mútuo e a partilha de boas práticas, envolvendo os docentes, poderá ser fundamental para a criação de um ambiente educativo que fomente o desenvolvimento integral de todos os alunos. Além disso, é imprescindível que as escolas e as instituições de formação de professores continuem a priorizar estas áreas, com o intuito de enfrentar os desafios da educação inclusiva e assegurar uma aprendizagem de qualidade para todos.
- Escola Inclusiva: Perceções dos professores do Ensino Básico sobre o quadro legal e Formação na Educação InclusivaPublication . Simões, Zita da Conceição Mendes Rodrigues; Ribeiro, Esperança Jales; SilvaA inclusão de alunos com Necessidades Educativas Específicas (NEE) constitui uma temática crucial na educação contemporânea, sendo a formação dos professores um fator determinante para que esses alunos sejam acolhidos e integrados de forma eficaz. Em Portugal, com a publicação do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, estabelece-se que todos os alunos podem beneficiar de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão. Neste enquadramento, torna-se pertinente investigar como são implementadas estas medidas nas escolas do Ensino Básico. Este estudo visa explorar as perceções dos professores do Ensino Básico relativamente ao quadro legal vigente e à formação docente no contexto de uma escola inclusiva. Para estruturar a investigação, foram formuladas questões orientadoras que se focam na identificação das estratégias e práticas pedagógicas que promovem o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com NEE, assim como a sua integração em contextos e atividades do ensino regular. Para o efeito, desenvolveu-se um estudo quantitativo, não experimental e exploratório, recorrendo-se ao inquérito por questionário ad hoc. A amostra foi constituída por conveniência, envolvendo 102 professores selecionados por meio de um processo de amostragem não probabilística. Foram formuladas questões orientadoras que visam identificar as estratégias e práticas de ensino que promovem o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com NEE no Ensino Regular. Os resultados revelam que os professores têm conhecimento sobre a legislação de inclusão, mas ainda apresentam dificuldades na implementação de práticas inclusivas em sala de aula. Além disso, destacaram limitações importantes, como a falta de recursos adequados, o número elevado de alunos por turma e a insuficiência de apoios técnicos e especializados nas escolas. Também foi salientada a existência de um distanciamento significativo entre a teoria apresentada nas formações e a realidade prática experienciada nas escolas, o que dificulta a aplicação dos princípios da escola inclusiva. Concluiu-se que a educação inclusiva é um desafio constante para os profissionais do ensino e que a formação de professores desempenha um papel fundamental na superação das barreiras encontradas. Contudo, para que estas práticas inclusivas sejam realmente eficazes, torna-se necessário um esforço coletivo que vá além da formação docente, incluindo o incremento na dotação de recursos e melhorias na articulação entre as equipas multidisciplinares.