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- Acolhimento Familiar de Crianças e Jovens em Perigo: Perceções de uma amostra dos distritos da Guarda e ViseuPublication . Olas, Zélia Carolina Abrunhosa; Xavier, Paula; Cordeiro, LeandraIn terms of promotion and protection, foster care should be given priority over residential care, especially when children up to the age of six are involved. However, the number of children and young people in foster care in the districts of Guarda and Viseu is low. From the perspectives of a sample of 165 respondents (91 living in the district of Guarda and 74 in Viseu), 106 of whom were women and 59 men, aged between 25 and 74 (M=41.10; SD=10.72), the aim was to understand the situation of foster care in these districts. Based on a quantitative methodology, the data collected was analyzed using descriptive and inferential statistical techniques, as well as content analysis, where appropriate. The results of the study reveal a general lack of knowledge about foster care. However, there was a positive perception of the measure, which 79% of the sample recognized as being more appropriate than residential care, as well as a willingness on the part of the vast majority (71%) to take in a child or young person. It was thus found that lack of knowledge is not accompanied by a general negative perception of the foster care, nor does it seem to influence willingness to take in a child or young person. The results suggest the importance of carrying out more studies on the subject, allowing for a broader understanding of the phenomenon and the identification of the potential and barriers that give rise to willingness or unwillingness to foster, with a view to guiding and increasing the effectiveness of public policies and the dissemination and recruitment strategy.
- Jovens em Acolhimento Residencial: Fatores Determinantes para a Cessação da MedidaPublication . Pedro, Luana Pimenta da Silva São; Fonseca, Susana; Amante, Maria JoãoAs crianças e jovens em acolhimento residencial, experienciam situações controversas e complexas durante o seu percurso de vida, que prejudicam o seu desenvolvimento emocional. Na fase em que os jovens atingem uma idade compatível com a transição para a vida adulta, por não terem tido um percurso de vida estável, é fulcral que estejam capacitados de competências específicas de autonomia para que quando saírem da casa de acolhimento, se sintam seguros e capazes de viver uma vida independente. Em Portugal, verifica-se uma escassez de programas elaborados para intervir com as crianças e os/as jovens acolhidos/as durante o processo de autonomia. Verificada esta problemática, este estudo foi elaborado no sentido de conhecer os motivos que levam os/as jovens acolhidos/as a cessar a medida de acolhimento, entre os 16 e 21 anos, para entender o que pode ser melhorado durante o acolhimento e o processo de transição para a vida adulta, uma vez que um trabalho para a autonomia dos/as mesmos/as que não seja individualizado e completo, pode prejudicar o processo após a saída da casa de acolhimento residencial. Assim sendo, os resultados mostram que os jovens que decidiram cessar a medida de acolhimento antes dos 21 anos, são influenciados por um conjunto diverso de fatores, tendo sido os mais mencionados situações de perigo e falta de apoio da equipa técnica. Foi possível entender que o ambiente vivido na casa de acolhimento, bem como as relações interpessoais estabelecidas com os profissionais das equipas técnicas e educativas e com os/as restantes jovens acolhidos/as, acarretam um peso significativo na decisão de cessar ou prorrogar a medida de acolhimento.