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- A visita domiciliária à família no pós-parto : Perceção dos enfermeiros de família de uma unidade local de saúdePublication . Mendes, Andreia Filipa Correia; Amaral, Maria Odete PereiraIntrodução: O nascimento de um filho, caracteriza-se por sucessivas transformações a nível físico, psicológico, emocional e social, e impõe a necessidade de uma reorganização familiar e de adaptação a novas transições/papéis. Considerando as intervenções do enfermeiro de família enquanto profissional de proximidade no cuidar a família e o domicílio como local privilegiado para essa intervenção, reconhece-se a visita domiciliária no pós-parto fundamental para a promoção da saúde familiar e para um processo de transição saudável. Objetivos: Avaliar as atitudes dos enfermeiros de família face ao envolvimento da família no processo de cuidados em enfermeiros de família de uma Unidade Local de Saúde; Conhecer a prática dos enfermeiros de família relativamente à visita domiciliária à família no pós-parto; Identificar fatores sociodemográficos e profissionais associados às atitudes e à prática dos enfermeiros de família; Analisar a relação entre as atitudes dos enfermeiros de família face ao envolvimento da família no processo de cuidados e a prática da visita domiciliária à família no pós-parto. Metodologia: Realizado um estudo transversal analítico com uma amostra não probabilística por conveniência, composta por 64 enfermeiros de família de uma Unidade Local de Saúde, sendo a maioria do género feminino com uma média de idades de 49,03±8,51 anos. Aplicado um questionário online, após parecer positivo da Comissão de Ética, composto por questões de caracterização sociodemográfica e profissional, escala “A Importância das Famílias nos Cuidados de Enfermagem – Atitudes dos Enfermeiros” e questões que visam avaliar a perceção dos enfermeiros sobre a visita domiciliária à família no pós-parto. Resultados: A maioria dos enfermeiros (60,9%) revelam uma atitude muito positiva face ao envolvimento da família, média de 81±6,52 pontos. Foram encontradas associações entre a dimensão “Família como parceiro dialogante e recurso de coping” e as variáveis grau académico, idade e tempo de exercício em cuidados de saúde primários. A maioria dos enfermeiros (70,3%) admite não realizar a visita domiciliária à família no pós-parto, não foram encontradas associações com os fatores sociodemográficos e profissionais. Os enfermeiros com atitude muito positiva face à família apresentam maior desempenho na realização da visita domiciliária no pós-parto, sem diferenças estatísticas. Conclusão: Os enfermeiros demonstram atitudes positivas face à família e reconhecem a prática da visita como importante embora não seja uma intervenção realizada. A disponibilidade de um guia orientador promotor da implementação da visita domiciliária pode ser um recurso facilitador, apoiando o Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Familiar numa intervenção preponderante no acompanhamento às famílias. Palavras-chave: Visita domiciliária, Família, Pós-parto, Enfermagem de Saúde Familiar