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- A literatura no cinema OliveirianoPublication . Sobral, FilomenaSão nítidas na cinematografia do emblemático realizador português Manoel de Oliveira as influências de outras artes, nomeadamente da literatura. Com efeito, a adaptação literária é objeto de interesse do cineasta em diversas produções fílmicas dando origem a obras centradas sobre variadas temáticas, onde sobressai a figura feminina e os textos de Agustina Bessa-Luís. O envolvimento do realizador neste contexto de diálogo intertextual remonta às suas primeiras produções ficcionais (Aniki-Bobó, 1942) e permanece ao longo da sua vasta carreira cinematográfica. Estudar o registo filmográfico ficcional Oliveiriano é repensar questões relativas à adaptação literária e às suas particularidades. É, similarmente, refletir sobre o lugar da adaptação no cinema português e, ao mesmo tempo, equiparar o cineasta luso à constelação de realizadores paradigmáticos da história do cinema mundial que estabeleceram uma relação dialógica com fontes escritas. Com o propósito de sustentar a argumentação, a reflexão encontra-se ancorada em estudos de literatura e cinema e na teoria da adaptação. Partindo do vínculo dialogal entre literatura e cinema na obra de Manoel de Oliveira, o presente texto procura estabelecer uma reflexão acerca da adaptação literária e paralelamente relembrar as singularidades da transmutação fílmica dando destaque às diversas adaptações literárias de índole Oliveiriana que o cinema português tem testemunhado. A literatura no cinema de Oliveira contribui para testemunhar o elo positivo que historicamente tem ligado estas duas formas de expressão e oferece um exercício de releitura original destacando liberdade criativa e a independência que caracterizam Manoel de Oliveira.
- As letras no pequeno ecrã: adaptação literária para televisãoPublication . Sobral, Filomena AntunesA história tem testemunhado ao longo dos tempos inúmeras adaptações literárias para veículos distintos. A televisão, como proeminente meio de comunicação de massas com evidentes capacidades para veicular mensagens à escala global, também se apropriou dos conteúdos da literatura como forma de diversificar as suas grelhas de programação. Consequentemente estabeleceu-se indubitavelmente uma ponte entre a cultura dita erudita e um público de massas. Procuramos neste texto apresentar uma reflexão sobre a adaptação literária para televisão, com especial incidência no contexto da ficção nacional portuguesa – uma coexistência bem sucedida entre a cultura escrita e a tecnologia da imagem.