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- A Língua Portuguesa em cenários inclusivos: relato de experiências no âmbito do programa investir na capacidadePublication . Silva, Ana Isabel; Amante, Susana; Matos, Isabel Aires; Balula, João PauloO desiderato da escola inclusiva, equitativa e democrática, bem como o eixo de ação dedicado à educação inclusiva do Quadro Estratégico para a Educação e a Formação para 2020 trazem desafios que se colocam às políticas e práticas educativas corroboradas, também, no Relatório Conjunto da Comissão Europeia e dos Países Membros da União Europeia (2014). A sociedade de conhecimento dificilmente se poderá desligar deste modelo de educação inclusiva, com ela partilhando espaços e tensões que implicam a adaptação de conteúdos curriculares e a (re)criação de instrumentos didáticos. Ainda que o acesso à informação seja mais democrático, rápido e instantâneo, tal inibe o domínio de um assunto com profundidade, bem como a construção de redes de intertextualidades ou de representações mentais. A profundidade, a velocidade, a consistência e a densidade com que se tece o conhecimento e como este se mobiliza são algumas das características apontadas às crianças sobredotadas e talentosas, cujo desempenho e performance poderão ser descritos como extraordinários. Não obstante a prematuridade da investigação no espaço educativo, cabe à escola para todos abrir espaço a crianças precoces e com capacidades acima da média, bem como abrir caminho à reflexão sobre as suas capacidades e talentos. Neste contexto, capitalizar as capacidades das crianças sobredotadas ou talentosas é, também, um objetivo da educação inclusiva. Propomos, nesta comunicação, fazer o relato de experiências levadas a cabo, entre os anos de 2013 e 2015, na Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV) a partir de uma parceria desenvolvida com um agrupamento de escolas (AEN) do mesmo distrito. Convidada para a operacionalização do Programa Investir na Capacidade (PIC), a participação e envolvimento da ESEV implicaram a conceção e a implementação de um programa de atividades que redimensionam a Língua Portuguesa como espaço de reflexão e como ferramenta para o desenvolvimento da criatividade. A abordagem deste programa de atividades privilegiou o envolvimento dos alunos em tarefas de enriquecimento de conteúdos, pelo acesso a tópicos não abordados no currículo, e pelo facto de se implicarem de forma mais profunda do que a que ocorreria no quotidiano, meta almejada pelo PIC. Tendo como objetivo desenvolver as capacidades de um grupo de alunos do ensino básico, propomo-nos a: a. apresentar as atividades inseridas nos domínios de Criatividade e Comunicação, realizadas com alunos com idades compreendidas entre os 6 e os 14 anos; b. refletir sobre a forma como os alunos desenvolveram as suas capacidades, a partir das diversas dimensões da Língua Portuguesa na resolução de problemas. Como principais resultados evidenciados, salientamos a ampliação do capital lexical nas suas múltiplas dimensões e mobilização para diferentes contextos semântico-pragmáticos; a otimização de estratégias de seleção e organização de informação oral e escrita em diferentes suportes; a exploração e desenvolvimento de estratégias de planificação e o redimensionamento das redes de intertextualidades autorizadas pela exploração estética e semântica de textos de literatura para a infância.
- A Língua portuguesa em cenários inclusivos: relato de experiências no âmbito do programa investir na capacidadePublication . Silva, Ana Isabel; Amante, Susana; Matos, Isabel Aires; Balula, João PauloO desiderato da escola inclusiva, equitativa e democrática, bem como o eixo de ação dedicado à educação inclusiva do Quadro Estratégico para a Educação e a Formação para 2020 trazem desafios que se colocam às políticas e práticas educativas corroboradas, também, no Relatório Conjunto da Comissão Europeia e dos Países Membros da União Europeia (2014). A sociedade de conhecimento dificilmente se poderá desligar deste modelo de educação inclusiva, com ela partilhando espaços e tensões que implicam a adaptação de conteúdos curriculares e a (re)criação de instrumentos didáticos. Ainda que o acesso à informação seja mais democrático, rápido e instantâneo, tal inibe o domínio de um assunto com profundidade, bem como a construção de redes de intertextualidades ou de representações mentais. A profundidade, a velocidade, a consistência e a densidade com que se tece o conhecimento e como este se mobiliza são algumas das características apontadas às crianças sobredotadas e talentosas, cujo desempenho e performance poderão ser descritos como extraordinários. Não obstante a prematuridade da investigação no espaço educativo, cabe à escola para todos abrir espaço a crianças precoces e com capacidades acima da média, bem como abrir caminho à reflexão sobre as suas capacidades e talentos. Neste contexto, capitalizar as capacidades das crianças sobredotadas ou talentosas é, também, um objetivo da educação inclusiva. Propomos, nesta comunicação, fazer o relato de experiências levadas a cabo, entre os anos de 2013 e 2015, na Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV) a partir de uma parceria desenvolvida com um agrupamento de escolas (AEN) do mesmo distrito. Convidada para a operacionalização do Programa Investir na Capacidade (PIC), a participação e envolvimento da ESEV implicaram a conceção e a implementação de um programa de atividades que redimensionam a Língua Portuguesa como espaço de reflexão e como ferramenta para o desenvolvimento da criatividade. A abordagem deste programa de atividades privilegiou o envolvimento dos alunos em tarefas de enriquecimento de conteúdos, pelo acesso a tópicos não abordados no currículo, e pelo facto de se implicarem de forma mais profunda do que a que ocorreria no quotidiano, meta almejada pelo PIC. Tendo como objetivo desenvolver as capacidades de um grupo de alunos do ensino básico, propomo-nos a: a. apresentar as atividades inseridas nos domínios de Criatividade e Comunicação, realizadas com alunos com idades compreendidas entre os 6 e os 14 anos; b. refletir sobre a forma como os alunos desenvolveram as suas capacidades, a partir das diversas dimensões da Língua Portuguesa na resolução de problemas. Como principais resultados evidenciados, salientamos a ampliação do capital lexical nas suas múltiplas dimensões e mobilização para diferentes contextos semântico-pragmáticos; a otimização de estratégias de seleção e organização de informação oral e escrita em diferentes suportes; a exploração e desenvolvimento de estratégias de planificação e o redimensionamento das redes de intertextualidades autorizadas pela exploração estética e semântica de textos de literatura para a infância.
- Entre riscos e rabiscos: da leitura à representação (gráfica) de provérbiosPublication . Silva, Ana Isabel; Amante, Susana; Matos, Isabel Aires; Balula, João PauloDe tradição oral e de origem remota, os provérbios circunscrevem a realidade cultural dos seus criadores e utilizadores. A sua riqueza reside, por um lado, na mensagem sintética e por isso, também, pragmática, ao ser utilizada como âncora em contextos específicos; reside, por outro lado, na construção de metáforas conceptuais, tradutoras de verdades e generalizações sedimentadas na observação empírica. É nestas que a língua portuguesa (LP) germina a dimensão cultural e permite a exploração de mundividências partilhadas, transparentes, translúcidas ou opacas. O trabalho que propomos apresentar descreve um conjunto de atividades realizadas com alunos do 5.o ao 8.o ano de escolaridade, no âmbito de um programa desenvolvido por um agrupamento de escolas da região de Viseu e uma instituição de ensino superior durante o ano letivo de 2013-2014. As atividades que propusemos implicaram considerar a LP a partir de diferentes prismas, perspetivando-a não só como código verbal, como herança cultural, mas também como espaço de criação e criatividade. Assim, a sedimentação de significados que foram construindo a LP é apresentada aos alunos como enigma a desvelar. Neste sentido, propomos a) analisar a representação gráfica de provérbios feita por alunos do ensino básico; b) refletir sobre a influência da LP na formação de provérbios em países de expressão portuguesa. A sua interpretação é padronizada, mas permeável a ambiguidades. Neste caso, e a partir da comparação de um exercício de equivalência entre provérbios representados pela variedade do português, revelamos a seleção dos alunos.