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  • A cobertura da morte de figuras públicas na imprensa portuguesa: contributos para uma categorização das personagens mediáticas
    Publication . Martins, Joana
    A morte de figuras públicas assume relevância para os media, dada a presença dos valores-notícia da morte e da notoriedade. No entanto, não basta que se verifiquem estes critérios, para que estejamos perante um grau de noticiabilidade estanque. A partir do estudo da morte de 20 figuras públicas, chegámos a diferentes tratamentos por parte dos três jornais diários selecionados – o Correio da Manhã, o Diário de Notícias e Jornal de Notícias. Concluímos, pois, que a maior ou menor noticiabilidade se prende, quer com o estatuto da personalidade, quer com o posicionamento editorial do meio de comunicação social e ainda com algumas contingências do período em que ocorre o acontecimento. Assim, propomos a categorização das figuras públicas, cuja morte foi alvo de cobertura mediática, com base no estudo dos diferentes estatutos de personalidades, como heróis, mitos, celebridades, estrelas e fama, alguns dos quais diretamente dependentes dos media e, outros, oriundos dos estudos narrativos.
  • A cobertura da morte de figuras públicas desportivas
    Publication . Martins, Joana
    Morte e notoriedade são dois valores-notícia relevantes para os meios de comunicação social. É por isso que o falecimento de personalidades ligadas aos setores da vida pública, particularmente do desporto, assume grande importância em termos de cobertura mediática. Partindo do estudo da cobertura da morte de cinco personalidade do mundo desportivo em três jornais diários – Correio da Manhã, Diário de Notícias e Jornal de Notícias – chegámos a conclusões que mostram diferentes destaques e diversos posicionamentos editoriais na cobertura que cada jornal fez do falecimento de cada personalidade. Além disso, concluímos ainda que o período temporal que separa as mortes de Fernando Pascoal Neves “Pavão”, Joaquim Agostinho, Vítor Baptista, José Megre e Eusébio da Silva Ferreira (falecidos entre 1973 e 2014) nos remete para novas formas de espetacularização da morte e prevalência dos factos paralelos ao próprio acontecimento, como sinal do aumento das pressões de mercado e da adoção de novas estratégias, mais próximas do espetáculo do que da informação.
  • A cobertura da morte de figuras públicas na imprensa portuguesa
    Publication . Martins, Joana
    A morte assume relevância do ponto de vista das narrativas mediáticas e, quando conjugada com a proeminência das personalidades envolvidas no acontecimento, confere maior peso à decisão do que pode ou não ser notícia. Neste trabalho propusemo-nos analisar a cobertura da morte de 20 personalidades públicas em três jornais diários portugueses: Correio da Manhã, Diário de Notícias e Jornal de Notícias. Escrutinámos o tratamento mediático que foi feito da morte de António de Oliveira Salazar, Fernando Pascoal das Neves, Francisco Sá Carneiro, Joaquim Agostinho, António Variações, José Afonso, Carlos Paião, Miguel Torga, Beatriz Costa, António de Spínola, Vítor Baptista, Amália Rodrigues, Sophia de Mello Breyner, Álvaro Cunhal, José Megre, Raul Solnado, José Saramago, António Feio, Angélico Vieira e Eusébio da Silva Ferreira. Encontrámos tratamentos similares em alguns casos e coberturas diferenciadas em outros. Compreendemos que a morte enquanto disrupção e alteração no curso da vida é tanto mais mediatizada quanto maior foi o estatuto da personalidade que faleceu. Este estudo aponta não só no sentido da evolução das formas de tratamento dessa disrupção, como também invoca alguns mecanismos identificados nos jornais, concomitantes com a hiperconcorrência, a tendência para a espetacularização, a acentuação da tabloidização e com o fenómeno da pós-verdade.
  • A Morte na Imprensa: A Evolução do Tratamento Mediático na Morte de Figuras Públicas
    Publication . Martins, Joana; Camponez, Carlos
    A morte e o seu caráter disruptivo têm sido alvo do interesse de académicos e investigadores, quer na sua vertente antropológica, quer do ponto de vista histórico, sociológico e cultural. O tema assume também grande relevância do ponto de vista das narrativas mediáticas, pelo que o trabalho aqui apresentado partiu da ideia da noticiabilidade da morte e visou aprofundar a cobertura do tema nos meios de comunicação social. Do ponto de vista da noticiabilidade, a proeminência das personalidades envolvidas no acontecimento é outro dos fatores que pesa na escolha do que pode ou não ser notícia. Assim, aliámos a questão da morte e da notoriedade e propusemo-nos analisar a cobertura da morte de 20 personalidades públicas em três jornais diários portugueses. Escrutinámos, pois, o tratamento mediático que foi feito da morte de António de Oliveira Salazar, Fernando Pascoal das Neves, Francisco Sá Carneiro, Joaquim Agostinho, António Variações, José Afonso, Carlos Paião, Miguel Torga, Beatriz Costa, António de Spínola, Vítor Baptista, Amália Rodrigues, Sophia de Mello Breyner, Álvaro Cunhal, José Megre, Raul Solnado, José Saramago, António Feio, Angélico Vieira e Eusébio da Silva Ferreira. Primeiramente olhámos a morte enquanto fenómeno, de uma perspetiva multidisciplinar, focando a questão do tabu e dos rituais a ela associados. Seguiu-se uma abordagem da morte do ponto de vista dos meios de comunicação social, atendendo às questões da tabloidização, espetacularização e ligações entre a morte, figuras públicas e meios de comunicação social. Procurámos, pois, aprofundar as diferentes categorias das figuras públicas e a influência que os media têm na construção dessas personalidades. Partimos, depois, para a análise caso a caso, culminando numa série de considerações que vão ao encontro das mudanças e evoluções do setor mediático nos últimos 40 anos e apontam algumas tendências que emergem do tratamento que cada jornal deu a cada um dos casos. A questão da espetacularização da informação e o predomínio da emoção nas narrativas mais atuais foi uma das principais tendências detetadas no âmbito deste estudo. Concomitantemente, conseguimos identificar um paralelo entre a ritualidade presente no trabalho do antropólogo Van Gennep e a forma como os jornais constroem o luto coletivo. A exposição dos cadáveres nos primeiros casos aqui analisados permitiu-nos um entendimento mais amplo da dualidade entre o tabu e a curiosidade que coexistem nas atitudes perante a morte. Simultaneamente compreendemos que o ruído pode afetar a noticiabilidade e que, em alguns casos, o acontecimento não é recuperado pelo jornal, mas, em outros casos, a personalidade é retomada aquando das efemérides da sua morte e revalorizada pelo media. A morte enquanto disrupção e alteração no curso da vida é tanto mais mediatizada quanto maior foi o estatuto da personalidade que faleceu. Este estudo aponta não só no sentido da evolução das formas de tratamento dessa disrupção, como também invoca alguns mecanismos identificados nos jornais, concomitantes com a hiperconcorrência e com o fenómeno da pós-verdade.