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  • Problemas e dificuldades de aprendizagem específicas na escrita: experiências de formação
    Publication . Araújo, Catarina Liane; Martins, Ana Paula; Osório, António
    No contexto escolar contactamos com um grupo significativo de professores que, nos últimos anos, tem referido a necessidade de formação, o desconhecimento de recursos e estratégias de intervenção eficazes e o sentimento de incapacidade sentida para lidarem com questões decorrentes de situações de risco e/ou de Dificuldades de Aprendizagem Específicas (DAE) na escrita dos alunos. Estes alunos experienciam insucesso na composição de textos, produzem uma escrita menos organizada, extensa, coerente e estratégica, o que condiciona a sua relação com a escola, a sua capacidade de expressão e poderá influenciar o seu futuro profissional. Nesse sentido, parece-nos pertinente tornar acessíveis métodos e estratégias de intervenção eficazes junto dos professores, com validade empírica: como modelo Self-Regulated Strategy Development (SRSD), de modo a melhor apoiar estes alunos a lidarem com as suas necessidades específicas, promovendo experiências mais positivas face à escrita e a melhoria do conhecimento, motivação, autoeficácia e da qualidade de escrita em contextos formais de aprendizagem. Esta comunicação pretende partilhar a experiência de formação de 64 educadores, professores de 1.º Ciclo e de Educação Especial, a lecionarem em Agrupamentos de escolas da cidade de Braga, relativa à aprendizagem de estratégias de intervenção junto de problemas e DAE na escrita. Esta formação teve a duração de 50h (25h presenciais), contou com três grupos de formandos e decorreu ao longo de três meses. O principal objetivo deste curso de formação foi dotar os professores de conhecimentos quanto a estratégias de intervenção eficazes, na melhoria do desempenho da escrita, que podem utilizar junto de alunos com problemas de aprendizagem ou com DAE na escrita. Para isso abordaram-se temáticas relacionadas com a natureza, etiologia e características das DAE e dos problemas de escrita, numa perspetiva teórica; apresentam-se resultados de estudos de investigação, de estratégias de ensino eficazes e de outros assuntos relativos às necessidades, capacidades e características individuais de crianças com DAE, numa perspetiva cognitiva e de aprendizagem. Futuras implicações para as práticas pedagógicas dos profissionais da educação serão discutidas.
  • Desenvolvimento Positivo pela Tecnologia (PTD) checklist de envolvimento: crianças/criança e ambientes/facilitadores
    Publication . Miranda-Pinto, S. M; Araújo, Catarina Liane; Monteiro, Ana Francisca; Osório, António
    Este artigo apresenta uma reflexão teórica sobre o contributo que a aplicação da Checklist de Envolvimento: Crianças/Criança e Ambientes/Facilitadores (Strawhacker & Bers, 2018) poderá ter para a promoção de experiências de aprendizagem com tecnologia que fomentem o desenvolvimento positivo da criança (Bers, 2018). Tendo por base um modelo de “desenvolvimento positivo pela tecnologia” (PTD) assente nos princípios de desenvolvimento da criança (Ramos, 2016), este instrumento1 foi desenvolvido e validado no âmbito dos trabalhos desenvolvidos por Marina Bers (2008, 2012, 2018). A tradução aqui disponibilizada foi realizada no âmbito do projeto KML II - Laboratório de Tecnologias e Aprendizagem de Programação para o Pré-escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico em Portugal, observando-se os respetivos direitos de autor2 . A partir de uma perspetiva construcionista dos processos de aprendizagem (Papert, 1999; Resnick, 2017; Bers, 2018), o presente trabalho explora como esta checklist poderá contribuir para uma maior compreensão de várias dimensões de análise de contextos de promoção do desenvolvimento positivo pela tecnologia. Pretende-se, desta forma, estimular a construção de ambientes de aprendizagem ricos em tecnologia e promotores do desenvolvimento positivo da criança, que atentem, nomeadamente, à centralidade das relações interpessoais e da qualidade dos ambientes onde estas atividades ocorrem. Ao longo do texto, serão apresentadas as caraterísticas desta checklist, designadamente os seis tipos de comportamentos positivos de utilização das tecnologias considerados e a sua distribuição por domínios e dimensões de análise. A reflexão sobre a análise da relação de dinâmicas entre crianças e contextos, bem como a compreensão de como a tecnologia pode ser concebida e utilizada para promover comportamentos positivos, poderá permitir aos profissionais da educação analisar os progressos no desenvolvimento de competências tecnológicas e na promoção do desenvolvimento cognitivo, social e moral de todas as crianças. Entendemos que a possibilidade de traduzir e utilizar este instrumento de análise trará um contributo importante para a análise das interações das crianças com tecnologias, nos seus contextos educativos. Esperamos, desta forma, possibilitar um melhor conhecimento da forma como as tecnologias digitais poderão promover o desenvolvimento positivo das crianças, designadamente no âmbito da investigação desenvolvida pelo projeto KML2, cujos resultados (Amante et al, 2019; Monteiro et al, 2021; Souza et al, 2020) poderão, assim, ser discutidos no contexto do atual quadro educativo mundial.