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Advisor(s)
Abstract(s)
A obesidade infantil apresenta uma tendência
crescente, devido essencialmente aos maus hábitos alimentares
e ao sedentarismo. Por isso, é cada vez mais relevante
determinar as causas e consequências deste fenómeno.
Procede-se ao enquadramento, em termos teóricos,
do conceito de obesidade infantil e da sua relação com os
fatores de risco/proteção, como os hábitos alimentares, a
atividade física e o sedentarismo, procurando fazer a ligação
entre o que se passa em casa e na escola.
Define-se brevemente o enquadramento
metodológico, a partir da caracterização da população em
estudo – crianças que frequentam Atividade de Ocupação de
Tempo Livre (ATL) –, com idades entre os 6 e os 10 anos, até
à definição de objetivos e hipóteses a analisar, bem como o
instrumento de recolha de informação apropriado para atingir
esses objectivos.
A análise dos dados recolhidos permite estudar a
relação entre os hábitos alimentares, a atividade física e o
sedentarismo com a obesidade infantil observada na amostra,
verificando-se que as crianças com obesidade almoçam mais
na escola e menos em casa, vão mais a locais com fast-food,
comem menos vegetais e menos vezes sopa, mas também
consomem menos doces; não há uma relação entre os hábitos
de atividade física e a obesidade, e, quanto à relação entre as
atividades sedentárias e a obesidade, observa-se o contrário do
esperado, sendo a prática das atividades sedentárias inferior
para as crianças que apresentam níveis de obesidade.
Description
Keywords
Obesidade infantil Hábitos alimentares Sedentarismo
Citation
Pereira, Paulo Almeida & Lopes, Liliana Correia (2012). Obesidade Infantil: Estudo em Crianças num ATL. Millenium, 42 (janeiro/junho). Pp. 105-125