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Caracterização da cultura da aveleira numa amostra da Região Centro de Portugal

2019-10Conference object Open access
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dc.contributor.authorFerrão, Ana Cristina
dc.contributor.authorGuiné, Raquel
dc.contributor.authorRodrigues, Margarida
dc.contributor.authorDroga, Rui
dc.contributor.authorCorreia, Paula
dc.date.accessioned2019-11-05T15:01:25Z
dc.date.available2019-11-05T15:01:25Z
dc.date.issued2019-10
dc.description.abstractA avelã (Corylus avellana L.) é um dos frutos secos mais populares e consumidos mundialmente (Amaral & Oliveira, 2016). Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), tem-se verificado um decréscimo na produção da cultura da aveleira, sendo que em 2017 ocupava uma área de cerca de 357 hectares, com uma produção anual de aproximadamente 307 toneladas (INE, 2018). Apesar desta tendência, devido às suas potencialidades, verifica-se um interesse em aumentar a área desta cultura (Correia et al., 2017). Deste modo, o objetivo deste trabalho foi caracterizar a cultura da aveleira numa amostra do distrito de Viseu. Para tal, foi efetuado um inquérito por questionário a uma amostra de 10 produtores de avelã. Os produtores tinham idades compreendidas entre os 26 e os 77 anos. Para 80,0% dos produtores o avelanal era em forma de pomar com uma área inferior a 10 ha. Aproximadamente 72,2% dos pomares tinham idade igual ou superior a 20 anos e 61,1% dos pomares eram de sequeiro. As variedades mais utilizadas pelos produtores eram a Grada de Viseu (66,7%) e a Segorbe (55,6%), sendo que para 40,0% dos produtores a Grada de Viseu era a mais importante em termos de produção e para 30,0% era a variedade mais importante em termos de produtividade. A colheita era essencialmente realizada de forma manual (87,5%) e 37,5% dos produtores demoravam menos de uma semana para a realizar, 37,5% mais de duas semanas e 25,0% entre uma a duas semanas. O armazenamento dos frutos era feito à temperatura ambiente e sem controlo de humidade relativa, sendo que para 71,4% dos produtores a entrega era feita à cooperativa ou à indústria transformadora, três a quatro semanas depois da colheita. O transporte dos frutos era essencialmente feito em sacos de rede (57,1%) e num veículo de caixa aberta (57,1%). Relativamente à comercialização, 100% vendiam as avelãs com casca e 50% vendiam misturas de variedades. Os principais constrangimentos apontados pelos produtores foram a falta de informação e de incentivos. Este trabalho foi muito importante, pois permitiu reunir informação sobre a cultura da aveleira no distrito de Viseu, o que é de extrema importância para o desenvolvimento de ações que potenciem o cultivo e comercialização da mesma.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.citationFerrão, A.C., Guiné, R., Rodrigues, M., Droga, R. & Correia, P. (2019, outubro). Caracterização da cultura da aveleira numa amostra da Região Centro de Portugal. In Livro de Resumos do II Simpósio Nacional de Frutos Secos (pp. 33-34). [Mirandela]: Sociedade das Ciências Agrárias de Portugal (SCAP), Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos (CNCFS).pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.19/5789
dc.language.isoporpt_PT
dc.relation.publisherversionhttps://snfs20199.webnode.pt/pt_PT
dc.subjectAvelãspt_PT
dc.subjectPomarpt_PT
dc.subjectProdutorespt_PT
dc.subjectSequeiropt_PT
dc.subjectVariedadept_PT
dc.titleCaracterização da cultura da aveleira numa amostra da Região Centro de Portugalpt_PT
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oaire.citation.conferencePlaceMirandelapt_PT
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oaire.citation.titleII Simpósio Nacional de Frutos Secospt_PT
person.familyNameFerrão
person.familyNamede Pinho Ferreira Guiné
person.familyNameCorreia
person.givenNameAna Cristina
person.givenNameRaquel
person.givenNamePaula
person.identifier1684018
person.identifierhttps://scholar.google.pt/citations?user=abFDovIAAAAJ&hl=pt-PT
person.identifier.ciencia-idE610-F403-FADD
person.identifier.ciencia-id8B13-5492-0F23
person.identifier.ciencia-id7915-FB81-4520
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