Repository logo
 
No Thumbnail Available
Publication

Sobrecarga dos familiares que coabitam com a pessoa com esquizofrenia

Use this identifier to reference this record.
Name:Description:Size:Format: 
ALMEIDA, Maria João Henriques - DissertMestrado EMBARGO 11 JUL 2015.pdfDocumento principal3.49 MBAdobe PDF Download

Abstract(s)

Enquadramento - A família/cuidador informal sente várias dificuldades no cuidar o familiar com esquizofrenia, nas atividades da vida diária, as mudanças ocorridas na rotina, a diminuição do lazer, os problemas de saúde, as preocupações, o medo de adoecer, a obrigatoriedade do cuidado, o custo do tratamento, os aspetos financeiros e as expectativas em relação ao futuro, fatores que se constituem como sobrecarga para os cuidadores. O conhecimento desta realidade é indispensável para melhorar a qualidade dos cuidados prestados. Objetivo - Objetivou-se, com este estudo, avaliar a sobrecarga dos familiares que coabitam com a pessoa com esquizofrenia; analisar em que medida as variáveis sociodemográficas, clínicas e contextuais interferem na sobrecarga dos familiares; analisar a relação entre estado depressivo e a sobrecarga dos familiares que coabitam com a pessoa com esquizofrenia. Material e Método - Para a obtenção dos objectivos de investigação delineados, optou-se pelo tipo de investigação quantitativa e não experimental, com corte transversal, descritiva e correlacional. A recolha de informação foi realizada através de questionários: questionário de caraterização sociodemográfica; Inventário de Depressão de Beck (BDI – Beck Depression Inventory); Escala de sobrecarga do cuidador de Zarit. Resultados – A variável género interferiu significativamente no impacto da prestação de cuidados, bem como a variável grau de parentesco com o doente esquizofrénico, nomeadamente foram os familiares não diretos do doente com esquizofrenia revelam médias mais elevadas na perceção de autoeficácia. A variável sociodemográfica idade do doente com esquizofrenia interferiu na sobrecarga dos seus cuidadores, mais concretamente ao nível do impacto da prestação de cuidados e na sobrecarga global. A variável género do doente com esquizofrenia interferiu estatisticamente na sobrecarga do seu familiar cuidador, mais concretamente no impacto da prestação de cuidados. Houve uma correlação estatisticamente significativa entre a sintomatologia depressiva e a sobrecarga dos familiares que coabitam com a pessoa com esquizofrenia. Conclusão – Cuidar de um familiar com esquizofrenia causa sobrecarga física e emocional ao cuidador informal. Os enfermeiros devem ajudar na resolução de conflitos que surgem da convivência com um familiar esquizofrénico; auxiliar os familiares a reduzir a sua ansiedade; dar-lhe condições para lutar contra as forças destrutivas que podem aumentar a sua sobrecarga; fortalecer a família contra perturbações críticas e fomentar a identidade familiar e os seus valores próprios, no sentido de ajudar os familiares na prestação de cuidados. Palavras-chave: Pessoa esquizofrénica; família/cuidador informal; sobrecarga.
Abstract Background - The family / informal caregiver feels several difficulties in caring family with schizophrenia, in activities of daily living, changes in routine, decreased leisure, health issues, concerns, fear of illness, the mandatory care, treatment costs, financial aspects and expectations about the future, factors that constitute as burden on caregivers. The knowledge of this is essential to improve the quality of care. Objective - The objective of this study was to assess the burden on family members who live with the person with schizophrenia; analyze the extent to which sociodemographic, clinical and contextual variables influence the burden of family; examine the relationship between depressive state and the burden on family members who live with the person with schizophrenia. Methods - To obtain the objectives outlined research, we chose the type of quantitative and nonexperimental research with cross sectional, descriptive and correlational court. The information collection was conducted through questionnaires: characterization of sociodemographic questionnaire; Beck Depression Inventory (BDI - Beck Depression Inventory); Scale of the Zarit caregiver burden. Results - The gender variable significant in impact of caregiving, as well as the variable degree of kinship with the schizophrenic patient, in particular were not direct relatives of patients with schizophrenia showed higher average in perception of Self-efficacy. The socio-demographic variable age of the patient with schizophrenia interfered with the overload of their caregivers, more specifically the level of impact of care and the global burden. The variable gender of the patient with schizophrenia interfered statistically overload in family caregivers, specifically in impact of caregiving. There was a statistically significant correlation between depressive symptoms and the burden on family members who live with the person with schizophrenia. Conclusion - Caring for a relative with schizophrenia causes physical and emotional to the informal caregiver burden. Nurses must help resolve conflicts that arise from living with a schizophrenic family; assist families to reduce their anxiety; give you conditions to fight against the destructive forces that can increase your overhead; strengthen the family against criticism disorders and foster family identity and their own values, to help the family in providing care. Keywords: Schizophrenic Person; family / informal caregiver; overload.

Description

Keywords

Depressão Efeitos psicossociais da doença Esquizofrenia Família Prestadores de cuidados Caregivers Cost of illness Depression Family Schizophrenia

Citation

Research Projects

Organizational Units

Journal Issue