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ESSV - UESPFC - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri)

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  • Saúde ocupacional nos agricultores familiares : proposta de intervenção preventiva da enfermagem comunitária
    Publication . Oliveira, Priscila Marlene Pinheiro de; Chaves, Cláudia
    Enquadramento: O desenvolvimento da segurança e saúde dos trabalhadores agrícolas está intimamente relacionado com a evolução da própria sociedade portuguesa. Objetivos: Descrever o perfil sociodemográfico dos agricultores; caracterizar o estado de saúde dos agricultores; verificar quais as variáveis sociodemográficas se relacionam com o estado de saúde dos agricultores; criar um programa de saúde ocupacional dirigido à população agricultora. Metodologia: Estudo quantitativo, transversal e descritivo. Os dados foram colhidos em 406 agricultores de várias regiões de Portugal Continental, maioritariamente do género feminino (58,9%, n=239). O instrumento de recolha de dados contém questionário caracterização sociodemográfica, práticas agrícolas e estado clínico de saúde. Resultados: Quanto à caracterização sociodemográfica, a idade dos participantes oscila entre os 19 e os 96 anos, correspondendo a uma média de 54,34±15,11 anos, com predomínio da faixa etária dos 46-60 anos (40,6%). O agregado familiar é maioritariamente composto por 2 elementos (31,0%). A maioria não tem filhos menores (58,4%), possuindo o 1.º ciclo (31,8%) e pertence maioritariamente à região Centro (54,7%) e região Norte (45,3%). Relativamente à caracterização do estado de saúde, prevalecem os agricultores que classificaram a sua saúde como “Boa” (42,9%), seguidos pelos que a classificaram de “Razoável” (34,5%). Maioritariamente, os participantes não tiveram um problema de saúde durante os últimos 3 meses ou há mais tempo (96,3%). Dos participantes que referiram um problema de saúde durante no referido espaço temporal, sobressaem as doenças do sistema músculoesquelético ou tecido conjuntivo (27,3%), doenças do sistema circulatório (26,1%), doenças endócrinas, nutricionais ou metabólicas (15,3%), doenças do sistema imunitário (14,5%) e doenças do sistema nervoso (12,1%) Dos participantes que indicaram o motivo da sua última visita ao centro de saúde, 29,3% referiram por consulta de rotina. O género relacionou-se com as doenças do sistema imunitário, do sistema músculo-esquelético, do sistema nervoso, do sistema circulatório, do sistema visual e do sistema endócrino. A escolaridade com diferenças estatísticas significativas para as doenças do sistema digestivo e do sistema geniturinário. As doenças neoplásicas, apresentou diferenças estatísticas significativas para a idade. Conclusões: Ter acesso a profissionais de saúde ocupacional especializados é fundamental para intervir e se obter benefícios para os trabalhadores e organizações associados ao trabalho agrícola. Palavras-chave: Agricultores; Estado de saúde; Saúde Ocupacional.
  • A sobrecarga dos familiares cuidadores de idosos dependentes na Região de Lafões
    Publication . Vieira, Elisabete Pereira Rodrigues; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira de Azevedo e
    Introdução: Ser familiar cuidador de um idoso dependente é uma situação complexa, com grande desgaste físico e emocional, muitas vezes acarreta uma sobrecarga para o familiar cuidador, comprometendo a sua vida pessoal e familiar trazendo repercussões negativas na saúde de ambos. Objetivos: Determinar a sobrecarga dos familiares cuidadores de idosos dependentes na Região de Lafões e identificar as variáveis independentes que influenciam o nível de sobrecarga. Metodologia: Realizou-se um estudo de natureza quantitativa, descritivo e transversal, entre julho e agosto de 2021, nos concelhos de Oliveira de Frades, São Pedro do Sul e Vouzela. Trata-se de um estudo realizado numa amostra não probabilística, de conveniência, constituída por 32 familiares cuidadores de idosos dependentes, referenciados pelas equipas de saúde familiar e os profissionais que integram as Unidades de Cuidados na Comunidade. Resultados: Os familiares cuidadores revelam níveis intensos de sobrecarga. A sobrecarga apresentada, e de acordo com os fatores de sobrecarga da ESC, é tanto objetiva como subjetiva. As variáveis independentes que exercem influência na variável dependente são a perceção do estado de saúde, a realização de atividades de lazer; as atividades que o cuidador deixou de realizar quando se tornou cuidador e o género do familiar cuidador. Conclusão: É fundamental estabelecer estratégias de intervenção direcionadas às necessidades dos cuidadores familiares, reconhecendo-os como parceiros fundamentais para a prestação de cuidados de qualidade, indo de encontro às necessidades especificas do idoso dependente. Palavras Chave: Familiar cuidador; Idoso dependente; Sobrecarga do Cuidador.
  • Determinantes da saúde mental nas famílias do interior de Portugal durante a pandemia COVID 19
    Publication . Gonçalves, Vera Lúcia Polido; Chaves, Cláudia
    Introdução: A família afeta a saúde individual de cada um dos seus membros, interfere na sua dinâmica e influencia a saúde mental. Objetivos: Avaliar o nível de saúde mental nas famílias do interior de Portugal durante a pandemia COVID 19; identificar os determinantes que interferem na saúde mental das famílias e caracterizar a influencia das relações familiares na saúde mental dos seus membros. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e correlacional, com uma amostra de 134 indivíduos de 134 agregados familiares, idade compreendida entre 22 e 67 anos (M=42.28 anos±7.90), 77.6% dos elementos são do sexo feminino e 74.6% residem em locais urbanos. Resultados: Na avaliação da saúde mental, revelam melhor situação em termos de laços emocionais, de perda de controlo emocional/comportamental, de distresse psicológico e de ansiedade. Revelam pior estado de saúde mental nas dimensões depressão, afeto positivo e bem-estar psicológico. Os indivíduos do sexo masculino e mais velhos, tendem a apresentar melhor saúde mental, bem como os que possuem melhores condições de vida. A qualidade do sono, a duração da atividade física e uma boa perceção do estado de saúde atual tendem a evidenciar uma melhor saúde mental. Os elementos da amostra que integram famílias nucleares tendem a revelar melhor saúde mental em termos de laços emocionais do que aqueles que pertencem a famílias monoparentais. Os indivíduos com um APGAR familiar mais elevado e com um maior suporte social tendem a apresentar melhor saúde mental. Conclusão: A saúde mental, é influenciada pela idade, sexo, local de residência, tipo de habitação, tipo de família, APGAR familiar, suporte social, qualidade do sono, duração da atividade física e a perceção do estado de saúde. Conhecer as condições de vida, ambiente físico, social, cultural e socioecónomico das famílias é essencial para uma boa prática em enfermagem comunitária. Palavras-chave: Saúde Mental, família, determinantes.
  • Conhecimento dos agricultores na utilização dos pesticidas na Zona Centro de Portugal: Impacte na sua saúde
    Publication . Gomes, Fábio Ricardo Morgado; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula; Duarte, João Carvalho
    Enquadramento: A realidade que presenciamos atualmente da Saúde dos Agricultores é algo que necessita de atuação emergente. Este grupo profissional encontra-se exposto a uma série de riscos, como os pesticidas, bastante prejudiciais à sua saúde. Objetivos: O estudo tem como finalidade identificar os conhecimentos dos agricultores na utilização dos pesticidas na Zona Centro de Portugal e qual o impacte na sua saúde. Este estudo permitirá (i) identificar as práticas adotadas nas explorações agrícolas, (ii) caracterizar os conhecimentos dos agricultores na utilização dos pesticidas e (iii) conhecer as manifestações clinicas presentes pela utilização de pesticidas. Metodologia: Estudo exploratório realizado com uma amostra não probabilística em bola de neve, constituída por 150 agricultores da zona centro de Portugal. Os participantes apresentavam uma idade mínima de 19 anos e uma máxima de 88 anos, com uma idade média de 53.3 anos (±13.9 anos), sendo 51,3% do género masculino e 48,7 % do género feminino. Para recolha de dados foi aplicado de um questionário estruturado em três partes: caracterização sociodemográfica do inquirido, características da exploração e práticas culturais agrícolas, riscos e saúde (riscos associadas ao uso de pesticidas). Resultados: Dos 150 inquiridos, 116 afirmam usar pesticidas nas suas práticas agrícolas. Em relação aos perigos dos pesticidas, 30% dos agricultores inquiridos referem que estes são muito nocivos e a evitar, contudo 50.7% dos agricultores considera que são nocivos, mas podem-se usar, e 6% considera que os pesticidas são seguros. A salientar que 13.3% consideram que os pesticidas são indispensáveis mesmo que tóxicos. A esmagadora maioria (93.7%) não faz análises aos resíduos dos pesticidas. Conclui-se que 36.7% dos agricultores não usa nenhum equipamento de proteção, e do equipamento mais utilizado sobressaem 51.5% o fato de macaco. As manifestações clínicas mais frequentes, após utilização de pesticidas são dores de cabeça (30.2%) e problemas oculares (37.9%) Conclusões: Nesta perspetiva é de extrema importância uma intervenção por parte dos serviços de saúde neste âmbito, uma vez que também se trata de um problema de Saúde Pública. É necessário que os enfermeiros se envolvam com esta comunidade.
  • Dificuldades do cuidador informal no cuidar da pessoa dependente
    Publication . Matos, Nuno Alexandre Marques de; Amaral, Maria Odete Pereira; André, Susana Maria Fernandes Serrano
    Introdução: Atualmente, as alterações demográficas e epidemiológicas vivenciadas em Portugal tornou-o um pais envelhecido conduzindo à necessidade de cuidar das pessoas dependentes. Surge o cuidador da pessoa dependente que, na maioria dos casos, quer por razões de afinidade, quer por razões económicas é desempenhado pelos indivíduos que se encontram na rede mais próxima da pessoa dependente denominados de cuidadores informais. Assim, este estudo tem como objetivos identificar as dificuldades percecionadas pelos cuidadores informais de pessoas dependentes; identificar as variáveis sociodemográficas e de contexto de prestação de cuidados associadas às dificuldades sentidas pelos cuidadores informais e avaliar a influência do grau de dependência dos indivíduos com as dificuldades sentidas pelos cuidadores informais. Método: Realizou-se um estudo transversal e analítico. A amostra ficou constituída por 77 cuidadores informais, sendo a maioria do género feminino (88,3%), com idades compreendidas entre os 22 e os 96 anos (uma média de 57,03±13,52 anos), 84,4% dos cuidadores eram casados / união de facto; 70,1% viviam no meio rural; a maioria possuía habilitações literárias ≤ 1º ciclo (36,4 %) e ≥ 10º ano de escolaridade; pertenciam a um agregado familiar constituído por duas pessoas, habitando com o cônjuge ou companheiro (84,4%). Recorreu-se ao questionário como instrumento de colheita de dados. O questionário era constituído por variáveis sociodemográficas e de contexto de prestação de cuidados referentes ao cuidador informal e à pessoa dependente, pela Escala Carers Assessmente of Dificultys Index (CADI) para identificar as necessidades do cuidador informal e pelo Índice de Barthel para identificar o grau de dependência. Resultados: Os cuidadores informais manifestaram como dificuldades as identificadas pelo CADI, problemas relacionais, reações à prestação de cuidaos, exigências de ordem física, restrições na vida social, deficiente apoio familiar, deficiente apoio profissional e os problemas financeiros. Verificou-se que 32,5% dos indivíduos eram totalmente dependentes, 27,2% independentes ou com dependência ligeira, 22,1% com dependência severa e 18,2% com dependência moderada, totalizando 72,8% dos indivíduos da amostra com dependência moderada a elevada. As variáveis sociodemográficas que se associaram com as dificuldades percecionadas pelo cuidador foram a idade (p=0,042), o estado civil (p=0,029) e as habilitações literárias do cuidador (p=0,041). Em relação às variáveis de contexto de prestação de cuidados verificaram-se resultados estatisticamente significativos para as variáveis: tempo de prestação de cuidados, distância de prestação de cuidados, existência de apoios sociais, existência de apoio de outras pessoas e grau de dependência. No que concerne ao grau de dependência percebeu-se que tem influencia na perceção da dificuldades relacionadas com as exigências de ordem física. Conclusões: Os cuidadores informais percecionaram algumas dificuldades fruto do cuidar a pessoa dependente. Estas dificuldades através de um acompanhamento estruturado e planeado permitindo a capacitação dos cuidadores podiam ser mitigadas. É, portanto, imperativo o papel do Enfermeiro, designadamente do Enfermeiro Especialista em Saúde Comunitária no desenvolvimento de programas e projetos de intervenção, com vista à capacitação e empowerment das comunidades com o objetivo de promover cuidados de saúde mais abrangentes e promotores da otimização de recursos.
  • Conhecimentos sobre as mais-valias da supervisão pedagógica
    Publication . Amado, Susana Cristina Esperança; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira Azevedo; Duarte, João Carvalho
    Enquadramento: A supervisão pedagógica parece ficar limitada à formação de professores, entretanto, a supervisão deve ser capaz de agir sobre os elos essenciais do sistema, de modo a manter a articulação/ligação entre todas as partes da escola. Assim sendo, a supervisão, em contexto de formação, é entendida como um processo em que um profissional, em princípio mais experiente, mais informado e conhecedor dos segredos da profissão, orienta outro profissional, no seu desenvolvimento profissional e humano. Objetivos:. Identificar os conhecimentos sobre as mais valias da supervisão pedagógica dos docentes e identificar as variáveis sociodemográficas, profissionais, formação sobre supervisão e conhecimentos sobre os conteúdos, categorias e estilos de aprendizagem. Metodologia: Estudo de natureza quantitativa, transversal, descritivo-correlacional, com 73 docentes do ensino superior, com idade média de 43,89 (+/-9,210 anos). Na colheita de dados utilizamos um questionário de caracterização sociodemográfica; e as escalas Categorias básicas das atividades de aprendizagem, os Conteúdos da aprendizagem e os Estilos de aprendizagem. (Cruz, Carvalho, Cunha & Duarte, 2017); As Mais-Valias da Supervisão Pedagógica (Cunha & Cruz, 2017). Resultados: A análise de regressão linear múltipla entre as Mais Valias da Supervisão Pedagógica e os Conteúdos, Sexo, Tempo de Serviço e Idade revelou uma ligeira associação positiva (R2=.110; p=0.09). Pode-se ainda observar encontram-se as estimativas dos coeficientes do modelo assim como a sua significância. Essa associação entre as mais-valias da SP não parece ser significativa relativamente aos conteúdos de aprendizagem (beta=0.056; p=0.668) nem nas outras variáveis do modelo. Pelos modelos de regressão estudados, pode conclui-se que as mais-valias de supervisão pedagógica não parecem sofrer da influência linear das variáveis categorias, conteúdos e estilos de aprendizagem, mas parecem ser ligeiramente influenciadas pelo sexo e idade dos inquiridos. 6 Conclusão:. Os conhecimentos sobre as mais valias da supervisão pedagógica influencia nos conhecimentos sobre as categorias, conteúdos e estilos de aprendizagem. A enfermagem Comunitária procura proporcionar aos indivíduos e comunidades a vivência plena da sua saúde, capacitando-os para as escolhas informadas e sustentadas, revelando um imenso potencial na transformação das práticas da mesma, com vista à melhoria do bem-estar das pessoas, na ajuda da consecução dos seus projetos de saúde e obtenção de ganhos em saúde.
  • Conhecimentos sobre as funções, dimensões da supervisão pedagógica : Perspetiva dos docentes
    Publication . Pascoal, Carla Marisa dos Santos; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira de Azevedo e; Duarte, João Carvalho
    Enquadramento: A supervisão deve procurar apoiar-se em modelos e etapas contribuindo para um bom desempenho das funções do supervisor, aumentando o sucesso dos estudantes e desenvolvimento institucional. Pode ser entendida como um meio relacionado com a formação, com a inovação e com a mudança, num processo de desenvolvimento. Este processo implica procedimentos de reflexão e procura expandir competências no sujeito, devendo incidir na promoção de atitudes de confiança e de responsabilidade pela qualidade do seu desempenho. Objetivos: Identificar os conhecimentos sobre as funções/dimensões da supervisão pedagógica dos docentes e identificar as variáveis sociodemográficas, profissionais, formação sobre supervisão pedagógica, conhecimentos sobre os modelos de suporte à prática de supervisão pedagógica e conhecimentos sobre as etapas do desenvolvimento do processo de supervisão que interferem nos conhecimentos acerca da supervisão pedagógica. Metodologia: Estudo de natureza quantitativa, transversal, descritivo-correlacional, em 73 docentes do ensino superior, com uma idade média de 43.89 (±9.210 anos). Para a colheita de dados foi utilizado um questionário de caracterização sociodemográfica; e as escalas de Modelos de Suporte à prática de supervisão pedagógica (Albuquerque, Cruz & Cunha, 2017) e Etapas do desenvolvimento do processo de supervisão pedagógica (Cunha, Albuquerque, Aparício & Bica, 2017); Funções/Dimensões da supervisão pedagógica (Cunha et al., 2017). Resultados: Dos docentes inquiridos 35.6% revelam possuir conhecimentos elevados sobre funções/dimensões da supervisão. Estes são do sexo feminino (65.4%), com idade entre 41 e 49 anos (46.2%) e com grau académico de Doutor (46.2%). As variáveis sociodemográficas, profissionais e a formação dos docentes sobre supervisão não influenciam os conhecimentos sobre as funções/dimensões da supervisão pedagógica. As variáveis idade, tempo de serviço, conhecimentos dos modelos de suporte à prática e das etapas do desenvolvimento do processo e conhecimentos das etapas revelaram-se preditoras dos conhecimentos sobre funções/dimensões da supervisão pedagógica. Conclusão: Os conhecimentos sobre os modelos e etapas influenciam os conhecimentos dos docentes sobre as funções/dimensões da supervisão pedagógica. É importante repensar estratégias que visem a melhoria dos conhecimentos sobre as funções da supervisão e consequentemente mudanças da ação pedagógica. A enfermagem comunitária tem um papel preponderante na supervisão pedagógica contribuindo para a melhoria dos cuidados, desenvolvendo competências e habilidades profissionais, para uma prática reflexiva. Desta forma, permite aprimorar a qualidade dos cuidados, através de uma prática baseada na evidência. Palavras-chave: Supervisão Pedagógica, funções, dimensões, conhecimentos, docentes, ensino superior.
  • Atitudes dos enfermeiros na promoção e proteção do aleitamento materno
    Publication . Vicente, Cristina Margarida Iglésias; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula; Duarte, João Carvalho
    Enquadramento: A promoção do aleitamento materno afirma-se como estratégia de saúde pública com benefícios para a saúde da mãe e bebe. Objetivos: Determinar a prevalência do aleitamento materno; identificar fatores determinantes na prevalência da amamentação; caracterizar as atitudes dos enfermeiros na promoção e proteção do aleitamento materno; Metodologia: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, com uma amostra de 1102 mulheres de Portugal Continental, com idade média de 32 anos (±5.87). O questionário incluiu caracterização sociodemográfica, características do bebé ao nascimento, da gravidez e do aleitamento materno. E ainda Escala de Dificuldades na Amamentação, Escala da Motivação para a Amamentação e a Escala Atitudes dos Enfermeiros Promotoras da Amamentação. Resultados: Ao mês de vida, 95% da amostra amamentava e em 69.1% a amamentação durou até aos 6 meses. A idade materna determina a prevalência da amamentação aos seis e 24 meses (p=0.000), assim como as suas habilitações literárias (p=0.000 e p=0.002). Determinante da prevalência da amamentação aos seis meses a vigilância adequada da gravidez e o tipo de parto (p=0.000). Estado civil associado à prevalência da amamentação aos 24 meses (p=0.002). Quanto às atitudes dos enfermeiros 45.7% das mulheres julga-as como adequadas. A motivação materna e a qualidade da informação recebida influenciam como as mães percecionam as atitudes dos enfermeiros promotoras da amamentação (p=0.000) e determinam a prevalência aos 24 meses (p=0.000). Conclusão: Verificaram-se aumentos nas prevalências da amamentação, e os enfermeiros enquanto intervenientes essenciais no apoio às famílias, devem rever continuamente as sua práticas com vista a excelência dos cuidados. Palavras-chave: Prevalência da Amamentação; Dificuldades; Motivação; Ajuda dos enfermeiros.
  • Comportamentos de internalização e externalização dos alunos do 3º ciclo : perspetiva de pais e professores
    Publication . Lopes, Filipa Andreia Silva; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula; Duarte, João Carvalho
    Enquadramento: A adolescência é um período marcado por dificuldades relatadas por pais e professores na educação dos adolescentes e no modo como se comportam individual e na relação com os outros. Metodologia: Com a finalidade de avaliar a perspetiva de pais e professores acerca dos comportamentos de internalização e externalização dos alunos do terceiro ciclo foi realizado estudo quantitativo, transversal, descritivo e analítico; Com uma amostra de 148 pais e 178 professores que avaliaram o comportamento 178 crianças (81 rapazes vs. 67 raparigas avaliadas pelos pais e 89 rapazes vs. 89 raparigas avaliados pelos professores), com uma idade média de 13.58 anos (±0.583) na amostra dos pais e 13.74 anos (±0.864) na amostra dos professores, frequentadoras do 8ºano (55.4% nos pais e 53.4% nos professores). A recolha de dados inclui o Questionário de Comportamentos da Criança para idades entre 6 e 18 anos (Child Behavior Checklist - CBCL 6-18) e o Questionário de Comportamentos da Criança para Professores (Teacher´s Report Form - TRF). Resultados: Os pais percecionam mais casos de ansiedade/depressão (M=4.70; ±4.28) e comportamentos de internalização (M=10.26 ±8.66), prevalentes nas raparigas (M=11.76; ±9.44), com 13 anos (M=10.81; ±8.83), no 8ºano (M=11.90; ±10.05; p<0.03). Os professores percecionam mais problemas de atenção (M=6.44; ±8.87) e comportamentos de internalização (M=3.98; ±4.64), em raparigas (OM=99.71; p=0.008), com 15 ou mais anos (OM=115.15; p=0.006), no 7ºano (OM=101.55), em Silgueiros (OM=113.22; p=0.000). Conclusão: Os resultados salientam que tanto a perceção dos pais como a perspetiva dos professores são fundamentais para uma visão integrativa dos adolescentes. Palavras-chave: Comportamento; Enfermagem; Relações familiares; Professores escolares; Adolescente.
  • Determinantes do grau de dependência à nicotina dos estudantes do ensino profissional
    Publication . Costa, Luís Filipe Alexandrino de Magalhães Gonçalves da; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira Azevedo
    Enquadramento – O contexto escolar, sobretudo o grupo de pares, o ambiente social e o contexto escolar, onde os estudantes estão inseridos, são considerados os maiores e mais fortes preditores do consumo de tabaco. Assumindo-se esta uma área de intervenção do enfermeiro especialista em enfermagem comunitária, que tem o contacto direto com a população e um conhecimento mais aprofundado dos seus problemas de saúde. Objetivo – Identificar os determinantes do grau de dependência à nicotina dos estudantes do ensino profissional. Material e Método – Estudo quantitativo, transversal, descritivo-correlacional, com uma amostra não probabilística por conveniência de 101 estudantes fumadores, com uma idade média de 17,631,39 anos. Recorreu-se ao questionário de caracterização sociodemográfica, académica, familiar e estilos de vida, à Escala de Balanço Decisório – BD (Trigo & Silva, 2003) e ao Questionário de Avaliação do Grau de Dependência à Nicotina - Teste de Fagerstrom Modificado. Resultados – Do total de 281 estudantes de duas Escolas Profissionais, 101 são fumadores. O estabelecimento de ensino, o número de irmãos, a situação profissional do pai e o balanço decisório são variáveis que interferiram estatisticamente na dependência à nicotina. A idade, o sexo, o balanço decisório (fatores contra e prós) e a qualidade de sono explicam a dependência à nicotina. A idade e o balanço decisório – fator prós estabelecem uma relação inversa com a dependência à nicotina, sugerindo que os estudantes mais novos e com menos argumentos prós no balanço decisório apresentam maior dependência à nicotina. Apenas o balanço decisório – fator prós e a qualidade de sono se revelaram preditores da dependência à nicotina dos estudantes do ensino profissional. Conclusão – Face aos resultados encontrados, emerge a necessidade de uma maior intervenção na comunidade escolar, defendendo-se o valor da saúde e trabalhando-se no sentido da antecipação dos riscos do consumo de tabaco, construindo-se, assim, o bem-estar holístico dos estudantes, contando com a participação de toda a comunidade educativa. Palavras-chave: Ensino profissional, Estudantes; Dependência à nicotina.