Publication
Envelhecimento demográfico
dc.contributor.author | Martins, Rosa Maria Lopes | |
dc.date.accessioned | 2011-01-31T19:26:01Z | |
dc.date.available | 2011-01-31T19:26:01Z | |
dc.date.issued | 2002-07 | |
dc.description.abstract | Desde tempos perdidos no passado, que a problemática do envelhecimento tem sido assunto do âmbito filosófico. Disse Platão que toda a "filosofia é uma meditação relacionada com a morte". As terapias propostas eram, e foram através dos tempos, alicerçadas em crenças mágicas e obscuras e reduzidas a elixires de juventude que visavam suprimir os efeitos do curso da idade (Gyll, 1998). É nos pós-guerra Mundial (segunda) e guerra civil de Espanha que o envelhecimento da população começa a sobressair e a chamar a atenção dos responsáveis pela saúde. Em Portugal, é na década de 50, com o pioneiro José Reis, que começam a surgir as primeiras preocupações geriátricas. Apesar do esforço e da sua persistência para impulsionar o interesse por uma nova doutrina médica - a Geriatria - a favor dos seres humanos até então singularmente negligenciados continuou a pensar-se e a agir-se segundo modelos tradicionais de prevenção, de diagnóstico, de tratamento e de prognóstico, e muito poucas vezes de reabilitação. O aumento da longevidade e dos aspectos a ela inerentes fazem do fenómeno envelhecimento uma questão de estudo actual, que merece uma reflexão mais aprofundada do ponto de vista da saúde. Pensou-se durante muito tempo que a "explosão demográfica da terceira idade" era uma consequência directa do aumento da esperança de vida, no entanto esta hipótese não foi confirmada porque sabe-se hoje que o principal factor responsável por este fenómeno é o declínio da natalidade (Nazareth, 1994). As alterações na estrutura etária da população portuguesa, diz-nos Dinis (1997), traduzem-se fundamentalmente pelo aumento da população, que resulta: Da diminuição constante da taxa de natalidade: em que as gerações deixam de ser substituídas numericamente e o lugar dos adultos e dos "velhos" aumenta no total. O declínio da taxa de natalidade está associado a diversos fenómenos, como a redução da nupcialidade, o casamento tardio, a emancipação da mulher e a sua maior participação no mercado de trabalho. Também a generalização dos métodos contraceptivos e os encargos sociais acrescidos decorrentes de uma família numerosa são factores que condicionam uma baixa de nascimentos; Do aumento "significativo" da esperança de vida, resultante das melhores condições sociais e tecnológicas, dos progressos da medicina preventiva, curativa e reabilitadora. Nazareth (1998) acrescenta que: "para além da dinâmica das inter-relações entre mortalidade e natalidade não podemos ignorar o conceito de "nicho ecológico humano". O homem é um ser dotado de uma grande mobilidade e as migrações, ao serem selectivas, produzem necessariamente impactos estruturais importantes. A conjugação de todos estes factores convergem para mudanças significativas no contexto demográfico e começam a acarretar uma série de previsíveis consequências sociais, culturais e epidemiológicas que merecem, de facto, uma reflexão aprofundada. | por |
dc.identifier.issn | 1647-662X | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.19/626 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.publisher | Instituto Politécnico de Viseu | por |
dc.relation.ispartofseries | 26; | |
dc.subject | Demografia | por |
dc.subject | Envelhecimento | por |
dc.title | Envelhecimento demográfico | por |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Viseu | por |
oaire.citation.title | Millenium | por |
rcaap.rights | openAccess | por |
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