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A morigeração dos costumes fez surgir na Grécia um pensador, Esopo, o qual,
em textos breves, enunciava lições que, tendo como personagens, em geral, animais ou
seres inanimados, objectivaram o comportamento negativo do homem, servindo de
exemplo e concretizando, assim, a sua correcção. As fábulas podem, pois, considerar-se
modelares para a moralização nesses tempos remotos. Entre os Romanos, Fedro
aproveita a mensagem didáctica de Esopo e, como eles, ao longo dos séculos,
proliferaram escritores que em tais textos encontram sugestão para concretizar a
doutrina moral. Neste conjunto, na Idade Média, refira-se o Livro de Esopo ou Esopete
cujos textos formados de uma parte narrativa e da conclusão moral, o epímitio, devem
ter proveniência latina. Tal como Fedro, também, na Idade Média, se procura moralizar
com uma produção literária animalista “Boosco deleytoso”, “horto do Esposo”,
animizando os próprios animais para conseguir tal objectivo.
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Literatura Portuguesa