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Este artigo problematiza as relações entre a filosofia e a ciência. O ponto de partida é a tese do idealismo naturalista de Antero de Quental. Esta tese é edificada na base das críticas à filosofia da natureza positiva. Trata-se de uma questão dominante na obra A filosofia da natureza dos naturalistas, onde Antero de Quental propõe um idealismo dentro do naturalismo, enquanto superação sintética e sistemática da antinomia radical materialismo versus idealismo. Neste artigo interrogam-se a) as teses monistas e as diversas expressões do naturalismo (positivismo, materialismo, cientismo, etc.) e b) a perspectiva unificadora evolucionista, metafísica e positiva de Antero de Quental como forma de superar a antinomia materialismo versus idealismo. Demonstra-se a complexidade do tratamento filosófico desta questão e a importância, para a ciência, de uma demarcação sobre a especulação metafísica, numa época fértil para o positivismo de Auguste Comte e de Littré, o evolucionismo de Herbert Spencer, o monismo naturalista de Ernst Haeckel e o cientismo materialista.
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Antero de Quental ciência cientismo filosofia metafísica