ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE VISEU
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Browsing ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE VISEU by advisor "André, Suzana Maria Fernandes Serrano"
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- Ansiedade, depressão e stress em pessoas com artrite reumatóidePublication . Rocha, Ana Isabel Almeida Ribeiro Fernandes; Cunha, Madalena; André, Suzana Maria Fernandes SerranoINTRODUÇÃO: As doenças reumáticas acarretam impacto físico, psicológico e social, sendo pertinente uma avaliação multidimensional da pessoa, o que justifica este estudo. Este teve como principal objetivo identificar a prevalência de ansiedade, depressão e stress nas pessoas com artrite reumatoide. MÉTODOS: O estudo descritivo e transversal, foi realizado com 80 participantes, 82.5% do sexo feminino, com uma média de idades de 58.16 anos. Aplicou-se o “Health Assessment Questionnaire” (Fries, 1978, validada por Santos, Reis, Rebelo, Dias, Rosa & Queiroz, 1996); “Escala de Ansiedade, Depressão e Stress” (P.F. Lovibond & S.H. Lovibond, 1995, adaptada por Ribeiro, Honrado e Leal, 2004). RESULTADOS: O valor médio de dor foi de 50mm e de atividade da doença 50,12mm, sendo mais elevados nas mulheres. A incapacidade funcional leve (60%), agrava-se com o aumento da dor, pior estado geral da doença e inatividade profissional. A ansiedade moderada/elevada afeta 37,5% da amostra e a sintomatologia depressiva grave 35%, sendo superior nas mulheres (♀40,9%;♂39,4%). O stress, apresentou-se elevado em 42,5% dos sujeitos. A ansiedade e a depressão são mais elevados nas mulheres (42.98%, 43.39%), com baixo rendimento (45.67%, 43.33%), com aumento da dor (p=.005), agravamento da doença (p=.000) e maior incapacidade funcional (p=.023, p=.002). O stress aumenta com o baixo rendimento (44.69%) e agravamento do estado geral (p=.005). CONCLUSÕES: A assistência de enfermagem a estas pessoas deve incluir intervenções dirigidas ao despiste e tratamento destes focos clínicos. Estas entidades nosológicas devem ainda ser consideradas no planeamento de ações educativas/formativas dos profissionais de saúde.
- Gestão escolar : O processo organizacional no âmbito escolarPublication . Barbosa, Francisca Maria da Silva; Cunha, Madalena; André, Suzana Maria Fernandes SerranoINTRODUÇÃO: O gestor escolar é um profissional que deve buscar atitudes que tenham como base detectar os problemas no âmbito escolar, observar quais são os desafios e diante deles ou dos mesmos levar os impactos sofridos pelos seus alunos e subordinados no decorrer de suas atribuições e funções dentro da escola em prol de traçar perspectivas e soluções empreendedoras; pois todo profissional irá encontrar dificuldade para alcança objectivos positivos em busca de cumprir o seu papel dentro da sociedade. OBJECTIVOS: Conhecer a gestão escolar e como acontece todo o processo nesse ambiente organizacional. METODOLOGIA /MÉTODOS: Estudo exploratório-descritivo, numa amostra de 20 participantes, compostos por director, coordenadores pedagógicos, educadores, auxiliares administrativos e auxiliares de serviços gerais, numa escola pública de Taquarana, Alagoas, Brasil. A Pesquisa de Campo foi realizada por meio de entrevista e aplicação de questionários. RESULTADOS: Obtivemos 70% de respostas positivas por parte dos educadores, em relação à actuação do gestor e apenas 30% responderam que muitas vezes à gestora entra em assuntos que não de sua responsabilidade. Sobre a gestão escolar as respostas foram unanimes, afirmado que está sendo liderada. CONCLUSÕES: Constamos que a gestão escolar é realizada por um profissional graduado em graduação e que está cursando pós-graduação a qual é uma profissional responsável no seu direccionamento como gestor e que segundo relatos não é autoritária, trabalha em equipe, é responsável e disciplinada. Esteve sempre disposta a aprender e a construir novos conhecimentos para que seja possível um crescimento profissional e pessoal, dentro e fora da escola. PALAVRAS-CHAVE: gestão escolar, organização, ambiente, desafios.
- Padrão emocional da pessoa em situação paliativaPublication . Costa, Bruno Batista da; Cunha, Madalena; André, Suzana Maria Fernandes SerranoIntrodução: Os cuidados paliativos caracterizam-se por serem cuidados individualizados focados no bem-estar da pessoa com necessidades paliativas, promovendo a sua dignidade e maximizando, dentro do possível, a sua qualidade de vida. Objetivos: Identificar alguns determinantes do padrão emocional da pessoa em situação paliativa. Métodos: Estudo correlacional em corte transversal, realizado em contexto paliativo, numa amostra de 83 participantes (50,6% mulheres), com uma média de 70,95 anos. O instrumento de recolha de informação ficou constituído por Questionário sociodemográfico e clínico, Questionário de Sono de Oviedo, Escala de Avaliação de Sintomas de Edmonton, Herth Hope Index e Termómetros Emocionais. Resultados: Os doentes estavam internados, principalmente, em ULS (33,7%), com diagnóstico de neoplasia (67,5%), exibindo como sintomas mais prevalentes cansaço grave (41,0%), dor (39,8%), da sensação de bem estar e apetite alterados (37,3%), alterações de sono/insónias (34,9%) e esperança diminuída (27,7%). Relativamente ao padrão emocional, 47,0% apresentou sofrimento emocional e revolta, 48,2% ansiedade, 36,1% depressão e 74,7% referiu necessidade de ajuda. O padrão emocional da pessoa em situação paliativa mostrou variar em função da instituição de internamento e sofrer influência do diagnóstico, sintomas e padrão de sono/insónias. A esperança revelou-se preditor comum dos termómetros emocionais. Conclusão: Os resultados sugerem que os principais determinantes do padrão emocional são do foro clínico e psicológico, aportando a necessidade de intervenção multidisciplinar e especializada no controlo sintomático e na implementação de medidas promotoras da esperança Palavras-chave: Cuidados Paliativos, Sintomas, Sono, Esperança, Padrão Emocional.
- Satisfação dos utentes de uma unidade de cirurgia de ambulatório de um hospital central : contributo para melhor cuidarPublication . Tomás, Ângela Maria Andrade Vinhas; André, Suzana Maria Fernandes SerranoEnquadramento: O carácter inovador da Cirurgia de Ambulatório reside no seu modelo organizativo específico, centrado no doente, que o envolve num circuito independente do de internamento, procurando-se ganhos em eficiência e em qualidade e obtendo-se níveis de maior humanização e satisfação dos utentes e seus familiares. Objetivos: Analisar de que forma as variáveis sociodemográficos influenciam a qualidade percebida dos utentes de uma Unidade de Cirurgia de Ambulatório de um Hospitalar Central; verificar se existem efeitos significativos das variáveis circunstanciais na qualidade percebida dos utentes de uma Unidade de Cirurgia de Ambulatório de um Hospitalar Central; verificar a existência de efeitos significativos das variáveis sociofamiliares na qualidade percebida nos utentes. Métodos: Estudo quantitativo, com corte transversal, descritivo e correlacional; enquadra-se num estudo descritivo analítico-correlacional porque o mesmo tem por objetivo explorar as relações entre variáveis e descrevê-las. Os dados foram colhidos junto dos utentes tendo como base escalas e questionários. A amostra é não probabilística por conveniência, constituída por 140 utentes de uma Unidade de Cirurgia de Ambulatório de um Hospitalar Central, na maioria, do sexo masculino (60,7%), com uma idade mínima de 19 anos e uma máxima de 94 anos, ao que corresponde uma idade média de 58,01 (±19.26 anos). Foi aplicado um Questionário de caracterização sociodemográfica e sociofamiliar, incluindo-se o Questionário (Medical Outcomes Study Social Support Survey) MOS-SSS (Fachado et al., 2007) e o Questionário Service Quality (SERVQUAL) (Parasuraman et al., 1988). Resultados: Os utentes do sexo feminino manifestam mais satisfação em relação à UCA (cortesia/empatia p=0.000; compreensão do utente p=0.000; fiabilidade p=0.005; acessibilidade p=0.010; qualidade global p=0.001; os utentes idosos obtiveram valores mais elevados em quase todas as dimensões e na qualidade global (aspetos físicos p=0.006); os participantes com o ensino básico manifestaram mais satisfação (fiabilidade p<0,016); os que possuem um rendimento familiar até 1000€ apresentaram maior nível de satisfação (cortesia/empatia p=0,033); os utentes que não se deslocam em meio de transporte próprio atribuem mais qualidade à UCA (fiabilidade p=0,028); aqueles cuja residência está situada a uma distância superior a 15 km do hospital revelam índices mais elevados de qualidade (cortesia/simpatia p=0.037; compreensão do utente p=0.044; fiabilidade p=0.022; acessibilidade p=0.001; qualidade global p=0.013); os participantes cuja distância de casa ao centro de saúde é superior a 9 km revelam mais satisfação (fiabilidade p=0.038); os utentes com tempos de espera para a cirurgia entre 6-12 meses atribuem mais qualidade à UCA (cortesia/empatia p=0.000; compreensão do utente p=0.011; fiabilidade p=0.007; acessibilidade p=0.001; qualidade global p=0.001). Conclusão: A maioria dos utentes atribui qualidade à UCA, tendo em conta a cortesia/empatia, a compreensão do utente, fiabilidade, acessibilidade e aspetos físicos, pode afirmar-se que a referida Unidade adequa os serviços prestados às suas necessidades, garantindo, deste modo, a satisfação dos utentes. Palavras-chave: Cirurgia de Ambulatório; Satisfação dos utentes; Qualidade; Atendimento.
- O sistema PBL, problem-based learning, no ensino de medicina no Brasil : análise bibliográfica sobre a sua execuçãoPublication . Lima, Alberto Sandes de; Cunha, Madalena; André, Suzana Maria Fernandes SerranoIntrodução: Entre as estratégias de ensino e aprendizagem utilizadas nas práticas pedagógicas, a Problem Based Learning (PBL) (Aprendizagem Baseada em Problemas) é utilizada desde 1960, em especial nos cursos de Medicina. Mesmo sendo uma estratégia valiosa, um dos seus obstáculos é a pouca prática dos alunos em atividades autodirigidas, pesquisa e construção coletiva do conhecimento. Objetivo: Rastrear elementos constitutivos da PBL através de dados colhidos em artigos pesquisados em sítios de divulgação científica; Avaliar, nos estudos selecionados, os aspectos positivos e negativos que estejam relacionados com a metodologia do Sistema PBL aplicada ao ensino médico no Brasil. Metodologia: Estudo bibliográfico de 13 textos utilizando um modelo de desconstrução, denominada Análise Textual Discursiva (ATD) que consiste em: transformação dos artigos em pedaços menores; análise textual; identificação de padrões convergentes e divergentes em relação a PBL; organização e síntese dos dados, culminando com a elaboração de estratégia adaptativa da PBL para o curso de Medicina. Resultados: Foram encontradas 116 citações que convergiam para referências positivos acerca da metodologia PBL e 40 citações que divergiam acerca dos pontos positivos. Os aspectos positivos como o desenvolvimento de atitudes e habilidades; desenvolvimento de competências anteriores ao curso; efeitos positivos depois de terminada a graduação, como autonomia de estudo e a articulação entre currículo e realidade profissional, representam pontos a serem reforçados na aula. Em contraponto, foi observado que dentre os negativos a não compreensão do papel do professor como tutor; necessidade de conteúdo formal tradicional pelos alunos e a expectativa que o professor retire as suas dúvidas são pontos a serem evitados. Conclusões: A metodologia PBL deverá servir como metodologia ativa para aproveitar ao máximo as habilidades que os alunos já apresentam, potencializando o aprendizado na educação médica em sala de aula. Palavras-Chave: PBL; curso de medicina; metodologia ativa; educação médica.