ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE VISEU
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Browsing ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE VISEU by Author "Abrantes, Mara Lina Silva"
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- Qualidade de vida do doente internado na Rede Nacional de Cuidados Continuados IntegradosPublication . Abrantes, Mara Lina Silva; Martins, Rosa Maria LopesEnquadramento: A avaliação da Qualidade de Vida (QV) dos doentes é absolutamente fundamental no sentido de conhecer os problemas que interferem no seu bem-estar, sendo a sua pertinência reforçada nos doentes internados na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Objetivos: Identificar a QV dos doentes internados na RNCCI e os fatores determinantes nessa QV. Métodos: Estudo quantitativo, com corte transversal, descritivo analítico-correlacional. Os dados foram colhidos junto de 50 doentes internados na RNCCI. O instrumento de recolha de dados foi um questionário com questões de caracterização sociodemográfica, Índice de Barthel (Mahoney & Barthel,1965), Escala Visual Analógica – EVA e o WHOQOL-BREF (Grupo WHOQOL, 1998). Resultados: A amostra é constituída maioritariamente por mulheres (62,0%), com uma média de 75,22 anos±14,012. As mulheres apresentam maior dependência nas AVD (M=50,32±29,60); 66,0% apresentam dor com intensidade leve. Os doentes revelam uma QV global razoável (M=55,5017,15), sendo esta mais elevada nos domínios das relações sociais (M=58,8310,56) e ambiente (M=53,757,93), com o valor mais baixo obtido no domínio físico (M=36,66±15,49), resultando em diferença estatisticamente significativa no domínio físico (p=0,001), domínio das relações sociais (p=0,000) e na QV global (p=0,000). As habilitações literárias, o agregado familiar e o nível de independência para a realização das AVD interferiram estatisticamente na perceção da QV. Os doentes com habilitações literárias superiores percecionam mais positivamente a sua QV, particularmente no domínio relações sociais (X2=6,401; p=0,041); os que vivem sozinhos percecionam mais positivamente a sua QV em todos os domínios, principalmente no domínio ambiente (X2=158,000; p=0,011); os doentes independentes percecionam melhor a sua QV, sobretudo no domínio físico (X2=22,498; p=0,000), resultando em diferenças estatisticamente significativas em todos os domínios da QV (p<0,05), à exceção do domínio das relações socias (p=0,054). Conclusões: Na globalidade, a amostra estudada revela uma qualidade de vida razoável (M=55,5017,15), percecionada de forma mais positiva nos domínios das relações socias e ambiente. Constituem-se como variáveis preditoras de QV, o sexo, a idade, o estado civil, o agregado familiar, o nível de independência para as AVD e a intensidade da dor. Palavras-chave: Qualidade de vida; Doente; Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.