RE - Número 09 - Janeiro de 1998
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Browsing RE - Número 09 - Janeiro de 1998 by Author "Fonseca, Maria de Jesus"
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- Caracterização da população discente da ESEV: quem são e que pretendemPublication . Gonçalves, Maria Fernanda; Fonseca, Maria de Jesus; Bonito, Álvaro; Mouraz, Ana MariaEsta secção deste número da Millenium pertencia, conforme tinha sido planeado e acordado, à Área Científica de Educação Física da Escola Superior de Educação. Por razões que não conhecemos, foi impossível a essa Área Científica cumprir tal tarefa. Fomos, por isso, solicitados para nos incumbirmos desta secção, o que aceitámos. Eis porque a responsabilidade da Educação, Ciência e Tecnologia, desta vez, é da Área Científica de Ciências da Educação. Apresentamos dois trabalhos. O primeiro resulta de um projecto de investigação em que estamos envolvidos. Pretendemos caracterizar a Escola Superior de Educação e saber "Quem somos?", a partir de dois vectores principais: o primeiro respondendo à questão "Quem são os nossos alunos?", caracterizando, deste modo, a população discente da ESEV, querendo saber quem a procura, de onde vem, e porque a procura. O segundo vector de caracterização, visa, fundamentalmente, responder às questões: "Que formação proporciona a Escola Superior de Educação e como a proporciona?" Já demos conta deste estudo e das suas intenções na Millenium (cf. Millenium nº 6, 1997, p. 130).
- A Paideia Grega revisitadaPublication . Fonseca, Maria de JesusÉ comum considerar-se que há dois períodos na história da educação grega: o período antigo, que compreende a educação homérica e a educação antiga de Esparta e Atenas, e o novo período, o da educação no "século de Péricles", correspondendo este ao período áureo da cultura grega, o qual se inicia com os Sofistas e se desenvolverá com os filósofos/educadores ou educadores/filósofos gregos Sócrates, Platão e Aristóteles. Depois, seguir-se-á o período helenístico, já de decadência, em que a Grécia é conquistada, primeiro pelos macedónios e depois pelos romanos. Atenas perde, então, a sua posição de centro cultural do mundo em favor, sobretudo, de Alexandria. E, se é certo que, apesar de vencida, a Grécia triunfou pela sua cultura, que se difundiu e universalizou - Graecia canta ferum victorem cepit et artes intulit agresti Latio (Horácio) -, não é menos verdade que o que ganhou em universalização o perdeu em originalidade e alento criador.
- Perfil de Competências à Saida do Ensino Básico.Publication . Fonseca, Maria de JesusO excerto acima reproduzido, em tons matizados de mágoa e esperança, tipifica bem o sentimento dos professores quando responderam às questões formuladas nos Documentos. Por um lado, as dúvidas e a angústia, por outro, a esperença que sempre teima em espreitar e a atitude expectante. De facto, o Ministério solicita aos professores um trabalho e pede-lhes que se pronunciem sobre determinadas questões, que expressem a sua opinião, mas depois - o ancestral costume a isso nos habituou - fica-se com a sensação de que o esforço não valeu a pena, que ninguém prestou atenção ao que se disse, que tudo não passou de tempo perdido, porque, afinal, "nada do que dissémos foi tido em conta"