Repository logo
 

RE - Número 09 - Janeiro de 1998

Permanent URI for this collection

Browse

Recent Submissions

Now showing 1 - 10 of 11
  • O 1.º Ciclo do Ensino Básico Visto pelos seus Profissionais.
    Publication . Gonçalves, Maria Fernanda
    O Departamento de Educação Básica, órgão central do Ministério da Educação, lançou no início do corrente ano lectivo um projecto de trabalho visando "uma reflexão participada sobre os currículos do Ensino Básico"1. Este trabalho tem em vista a definição consensual de quais serão as aprendizagens nucleares a promover, e também a preparação dos professores para assumirem, nas suas escolas, a gestão adequada e devidamente contextualizada dos programas oficiais, fazendo deles instrumentos sólidos na construção dos currículos reais que, embora parte, terão que ter como determinantes as condições do meio e as características, necessidades e potencialidades de cada aluno em concreto2. Os
  • Forças e Campos Magnéticos (Proposta de Ensino-Aprendizagem)
    Publication . Ramos, Maria da Graça
    Pretende-se implementar um processo de ensino-aprendizagem sobre Forças e Campos Magnéticos, integrador dos aspectos teóricos, experimentais e teórico-práticos centrados no aluno activo e capaz de se actualizar a cada passo da vida profissional. Tem por objectivo prestar um contributo para a formação de alunos, ao nível inicial do ensino superior num curso de carácter essencialmente tecnológico e no quadro de uma aprendizagem construtivista e de mudança conceptual. As características do curso que os alunos frequentam levou-nos a desenvolver o aspecto experimental como a vertente dinamizadora do processo. Por sua vez, as raízes construtivistas da nossa dissertação, obrigam-nos à interligação passo a passo de todos os aspectos envolvidos. Deste modo, buscámos, a contextualização apropriada para que no momento chave o aluno desenvolva as ideias correctas sobre o assunto.
  • Currículos Flexíveis, Diferenciados, Articulados Horizontal e Verticalmente
    Publication . Mouraz, Ana Maria
    Ler respostas abertas a questionários e pretender tirar dessas respostas outras informações, que estão para lá das directrizes das perguntas é, simultaneamente, um risco e um desafio. Um risco porque se pode estar a ler coisas que não estavam na intenção de quem escreveu; um desafio , porque a escrita sempre foi um modo de expressão mais rico que o simples acto de colocar uma cruz no quadradinho das opções, que outros pensaram. Ler as reflexões que as Escolas fizeram a propósito da análise do Projecto Reflexão Participada sobre os Currículos do Ensino Básico, foi uma oportunidade única (pelo volume de Escolas e professores envolvidos) para saber o que pensam os professores acerca do currículo, e dos modos da sua implementação. Permitiu-nos ainda saber como se organizaram as pessoas para reflectir, e até dar conta de algumas leituras que fizeram, para dar consistência às reflexões. O que, só por si, é sinónimo que a tarefa foi levada a sério.
  • Automatização industrial tecnologia CIM : factores críticos na sua implementação
    Publication . Delgado, Joaquim Duarte Barroca
    O conteúdo do presente artigo insere-se na área das Novas Tecnologias da Produção. A sua elaboração e apresentação é motivada pela vontade de partilha de conhecimentos adquiridos com a implementação de sistemas com tecnologia CIM em Portugal e com a investigação e pesquisas efectuados neste domínio. Definida de uma forma muito lata, podemos dizer que a tecnologia CIM combina várias tecnologias para proporcionar consistência e integração da empresa ou organização como um todo, sendo a sua única justificação contribuir para o aumento da produtividade das empresas. Mas, apesar deste excelente objectivo, desejável por todos, há bastantes casos de insucesso na sua concretização. Ao longo desta comunicação será efectuada uma análise, sob várias perspectivas, desta tecnologia e descritos no ponto 3. quais os factores críticos que, na opinião do autor, causam os maiores problemas e dificuldades na integração de sistemas.
  • Perfil de Competências à Saida do Ensino Básico.
    Publication . Fonseca, Maria de Jesus
    O excerto acima reproduzido, em tons matizados de mágoa e esperança, tipifica bem o sentimento dos professores quando responderam às questões formuladas nos Documentos. Por um lado, as dúvidas e a angústia, por outro, a esperença que sempre teima em espreitar e a atitude expectante. De facto, o Ministério solicita aos professores um trabalho e pede-lhes que se pronunciem sobre determinadas questões, que expressem a sua opinião, mas depois - o ancestral costume a isso nos habituou - fica-se com a sensação de que o esforço não valeu a pena, que ninguém prestou atenção ao que se disse, que tudo não passou de tempo perdido, porque, afinal, "nada do que dissémos foi tido em conta"
  • A Grécia moderna - um exercício de equilíbrio entre o oriente e o ocidente
    Publication . Cunha, Vasco Oliveira e
    A localização da Grécia numa encruzilhada complexa de conflitos regionais e continentais fez do país um espaço de encontro de influências de leste e de oeste e criou para os helenos a necessidade constante da defesa da sua personalidade e da sua identidade cultural. Uma história repetida durante quase três milénios de confrontos com Persas, Romanos, Francos, Venezianos, Turcos, entre outros. A história moderna do país é mesmo a narrativa da subjugação do povo grego por um outro invasor - o turco otomano -, consequência da queda de Constantinopla em 1453.
  • A Paideia Grega revisitada
    Publication . Fonseca, Maria de Jesus
    É comum considerar-se que há dois períodos na história da educação grega: o período antigo, que compreende a educação homérica e a educação antiga de Esparta e Atenas, e o novo período, o da educação no "século de Péricles", correspondendo este ao período áureo da cultura grega, o qual se inicia com os Sofistas e se desenvolverá com os filósofos/educadores ou educadores/filósofos gregos Sócrates, Platão e Aristóteles. Depois, seguir-se-á o período helenístico, já de decadência, em que a Grécia é conquistada, primeiro pelos macedónios e depois pelos romanos. Atenas perde, então, a sua posição de centro cultural do mundo em favor, sobretudo, de Alexandria. E, se é certo que, apesar de vencida, a Grécia triunfou pela sua cultura, que se difundiu e universalizou - Graecia canta ferum victorem cepit et artes intulit agresti Latio (Horácio) -, não é menos verdade que o que ganhou em universalização o perdeu em originalidade e alento criador.
  • Caracterização da população discente da ESEV: quem são e que pretendem
    Publication . Gonçalves, Maria Fernanda; Fonseca, Maria de Jesus; Bonito, Álvaro; Mouraz, Ana Maria
    Esta secção deste número da Millenium pertencia, conforme tinha sido planeado e acordado, à Área Científica de Educação Física da Escola Superior de Educação. Por razões que não conhecemos, foi impossível a essa Área Científica cumprir tal tarefa. Fomos, por isso, solicitados para nos incumbirmos desta secção, o que aceitámos. Eis porque a responsabilidade da Educação, Ciência e Tecnologia, desta vez, é da Área Científica de Ciências da Educação. Apresentamos dois trabalhos. O primeiro resulta de um projecto de investigação em que estamos envolvidos. Pretendemos caracterizar a Escola Superior de Educação e saber "Quem somos?", a partir de dois vectores principais: o primeiro respondendo à questão "Quem são os nossos alunos?", caracterizando, deste modo, a população discente da ESEV, querendo saber quem a procura, de onde vem, e porque a procura. O segundo vector de caracterização, visa, fundamentalmente, responder às questões: "Que formação proporciona a Escola Superior de Educação e como a proporciona?" Já demos conta deste estudo e das suas intenções na Millenium (cf. Millenium nº 6, 1997, p. 130).
  • Do grego antigo ao português contemporâneo: o sortilégio da língua e a epifania da cultura
    Publication . Cardoso, Luís Miguel Oliveira de Barros
    Quando Martin Heidegger publica o decisivo Sein und Zeit (Ser e Tempo), em 1927, na revista de Husserl Jahrbuch f. Phil. Und phänomelog. Forschung, afirma-se, acima de tudo, um esforço singular para libertar das garras aduncas do esquecimento a questão do ser, num gesto titânico e prometeico do próprio pensamento. O centro da reflexão de Heidegger é o homem e o sentido do ser, o modo como aparece a si mesmo e se revela como passo na caminhada para a compreensão do ser em geral. Assim, o filósofo utiliza o método fenomenológico de modo a analisar a ontologia fundamental a fim de descobrir as estruturas ontológicas do Dasein (ser - aí). Por outro lado, há que pensar as relações entre o homem e o mundo pois ele é um ser-no-mundo (In - der - Welt - sein) constituindo este um verdadeiro horizonte a partir do qual reflecte e compreende as coisas e a si próprio.
  • O sistema escolar grego
    Publication . Papathopoulos, Athanasius
    É meu objectivo, neste texto, fazer uma apresentação do sistema escolar grego, assim como das suas diferenças e semelhanças relativamente ao sistema português.