ESSV - UESMP - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri)
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Browsing ESSV - UESMP - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri) by Author "Cabral, Lídia Rosário, orient."
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- Auto-regulação e consumo de álcool em adolescentes do distrito de ViseuPublication . Valente, Gonçalo André Almeida; Cabral, Lídia Rosário, orient.; Duarte, João Carvalho, co-orient.Enquadramento: A adolescência caracteriza-se por ser uma etapa do ciclo vital onde o desejo de experimentação e de exploração de novas sensações conduz muitos adolescentes à iniciação no consumo de álcool, com consequências nefastas para a saúde do jovem. O comportamento auto-regulado em saúde compreende o controlo das necessidades mais imediatas (controlo de impulsos) e a mobilização de pensamentos, sentimentos e comportamentos para objectivos de saúde a longo prazo. Objectivos: Analisar a relação entre as variáveis sociodemográficas, de contexto escolar, estilos de vida, envolvimento e expectativas face ao álcool e variáveis psicológicas (autoestima e autoconceito) com as competências de auto-regulação em adolescentes do ensino secundário do distrito de Viseu. Métodos: Recorreu-se a um modelo de investigação quantitativo, transversal, analítico, descritiva e correlacional. Participaram 971 estudantes do ensino secundário público e cooperativo. O protocolo de avaliação inclui o questionário sociodemográfico, a Escala de Envolvimento com o Álcool para Adolescentes de Mayer & Filstead (1979) adaptada por Fonte & Alves (1999), o Questionário Reduzido de Auto-regulação (Carey, Neal & Collins, 2004 adaptado por Castillo & Dias, 2009), o Questionário de Expectativas face ao Álcool para Adolescentes (Pilatti, Godoy & Brussino, 2010), a Escala de Auto-Estima de Rosenberg (Romano, Negreiro & Martins, 2007), o Inventário Clínico do Autoconceito (Vaz Serra, 1984) e dados sociodemográficos, escolares e estilos de vida. Resultados: Os estudantes com idades compreendidas entre os 14 – 21 anos, na sua maioria rapazes (50,80%), com idade igual ou inferior a 16 anos (43,40%), residentes em meio rural (66,40%), em coabitação com os pais (77,30%) e inseridos em agregados familiares com um rendimento médio mensal médio alto ou alto (56,70%). Revelaram-se bebedores habituais sem problemas (75,30%), com elevadas expectativas face ao álcool (45,10%), boa auto-estima (47,40%) e com um bom autoconceito (45,30%). A autoregulação (total) foi influenciada pelo envolvimento com o álcool, expectativas face ao álcool, auto-estima negativa e duas das dimensões do autoconceito (maturidade psicológica e impulsividade/actividade). Conclusão: O desenvolvimento de competências de auto-regulação revela-se um investimento em saúde uma vez que, o adolescente com um comportamento auto-regulado assume estilos de vida mais saudáveis, revelando um menor envolvimento com o álcool. Palavras-chave: Adolescência, Álcool, Auto-regulação, Expectativas face ao Álcool, Autoestima e Autoconceito.
- Consumo de bebidas alcoólicas em crianças do 1º ciclo e seus fatores influenciadoresPublication . Gomes, Teresa Maria Correia; Cabral, Lídia Rosário, orient.; Duarte, João Carvalho, co-orient.O álcool é uma substância psicotrópica lícita que está enraizada na nossa cultura, presente e disponível em variados locais e alguns rituais, possui uma grande aceitação social. A precocidade do início do consumo e, o consumo excessivo tornou-se um problema que afeta toda a população. Assim como em outros países do mundo, o alcoolismo e os problemas ligados ao álcool são um grave problema de saúde pública em Portugal. O presente estudo descritivo/correlacional, tem como objetivos verificar se as crianças consomem bebidas alcoólicas, quais os tipos de bebidas alcoólicas, com que frequência o fazem e, quais são os fatores que influenciam este consumo. Utilizou-se para a recolha de dados um questionário aplicado a uma amostra de alunos que frequentam o 2º, 3º e 4º anos do 1º Ciclo do Ensino Básico, Agrupamento de Escolas de Sátão, ano letivo 2011/2012. Resultados: a idade de início de consumo é, em média, 6 anos; o padrão de consumo de álcool difere quanto ao género, sendo os rapazes os que apresentam o padrão mais elevado: consumo diário/semanal. As raparigas têm maior percentagem de não consumidores, consumidores mensais e ocasionais. O local de início do consumo dá-se em casa seguido do café. Habitualmente 92,5% dos rapazes e 87,5% das raparigas consomem bebidas alcoólicas com familiares. Cerca de 70% dos pais e cerca de 30% das mães consomem bebidas alcoólicas. É significativo o valor percentual obtido de irmãos e avós que consomem bebidas alcoólicas. A distribuição do consumo de bebidas alcoólicas pelas crianças com consumo de bebidas alcoólicas pelos pais demonstra-se estatisticamente significativa. O consumo de bebidas alcoólicas tanto pela mãe como pelo pai influencia o consumo de bebidas alcoólicas das crianças comparativamente às crianças que não consomem. Não se observou relação estatisticamente significativa entre as restantes variáveis independentes e o consumo de bebidas alcoólicas pelos alunos da amostra em estudo. Palavras-chave: Criança, Bebidas alcoólicas, Saúde Escolar, Promoção da Saúde.
- Qualidade de vida dos cuidadores informais do doente mental: uma visão sobre o Centro Hospitalar Cova da Beira, E.P.E.Publication . Vilela, Luis Pedro Beires; Cabral, Lídia Rosário, orient.; Duarte, João Carvalho, co-orient.Título do Trabalho: Qualidade de Vida do Cuidador Informal do Doente Mental Introdução e Objectivos: Com o regresso dos doentes mentais às suas comunidades de origem, o cuidador informal assume cada vez mais um papel preponderante. A qualidade de vida do cuidador torna-se assim um factor importante. Desta forma, os objectivos desta investigação são: avaliar a qualidade de vida do cuidador, analisar a relação entre os factores sociodemográficos e profissionais e a qualidade de vida, determinar em que medidas as variáveis Bem-Estar Subjectivo, Sobrecarga e Idade do Doente são preditoras da Qualidade de Vida. Metodologia: Esta investigação quantitativa assenta numa base descritiva e correlacional, mediante utilização de um questionário e as escalas: WHOQOL-Bref, ZARIT e PANAS. Estes instrumentos foram aplicados a 104 cuidador informais do DPSM do CHCB,EPE entre 19 de Dezembro de 2011 e 20 de Janeiro de 2012. Resultados: Os cuidadores informais com melhores índices de qualidade de vida são: do sexo feminino; entre os 23 e os 36 anos, Casado(a) ou Unido(a) de Facto, com maior nível de habilitações literárias, empregado e que têm a seu cargo “irmão\irmã. Os resultados ainda indicam que as variáveis idade do doente, sobrecarga, bem-estar subjectivo, percepção de auto-eficácia, impacto da prestação de cuidados e relação interpessoal são preditoras da qualidade de vida. Conclusões: Os cuidadores que obtenham os menores índices das variáveis (idade do doente, sobrecarga e bem-estar subjectivo) e maiores índices das variáveis (percepção de auto-eficácia, impacto da prestação de cuidados e relação interpessoal) apresentam melhor Qualidade de Vida. Palavras-Chave: Qualidade de Vida, Cuidador Informal, Doente Mental.
- A saúde mental dos enfermeiros nos cuidados de saúde primários: uma abordagem no ACES da Cova da BeiraPublication . Florentim, Ricardo Jorge Santos; Cabral, Lídia Rosário, orient.; Duarte, João Carvalho, co-orient.Introdução e Objectivos: A Saúde Mental é uma das componentes da Saúde, onde o Enfermeiro é um profissional de referência dos indivíduos, das famílias e da comunidade. Contudo, para cuidar é preciso cuidar-se. Deste modo, os objectivos desta investigação são: avaliar a Saúde Mental dos Enfermeiros nos Cuidados de Saúde Primários (nomeadamente no ACES da Cova da Beira), analisar a relação entre os factores sócio-demográficos e a Saúde Mental e determinar se os factores profissionais influenciam a mesma. Metodologia: Esta investigação quantitativa assenta numa base descritiva e correlacional, mediante utilização de um questionário (para descrição dos factores sócio-demográficos e profissionais) e do Inventário de Saúde Mental (para avaliação da Saúde Mental) aplicados aos Enfermeiros do ACES da Cova da Beira, durante a 2ª quinzena de Setembro de 2011. Resultados: A maioria dos Enfermeiros do ACES da Cova da Beira é do sexo feminino, com idade superior a 40 anos, casados, licenciados, com a categoria profissional de Enfermeiro e exerce funções no Centro de Saúde da Covilhã. Porém, não existe relação estatística entre a Saúde Mental dos Enfermeiros e as variáveis sócio-demográficas e profissionais estudadas. Conclusões: As Enfermeiras e os profissionais do Centro de Saúde de Belmonte têm melhores níveis de Saúde Mental. Paralelamente, quanto menores forem as habilitações literárias, a categoria profissional, a idade do Enfermeiro e maior for o tempo de serviço nos Cuidados de Saúde Primários, melhor é a sua Saúde Mental. Palavras-Chave: Saúde Mental, Enfermeiro, Comunidade.