Browsing by Author "Almeida, Mariline"
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- Ansiedade nos estudantes do ensino superior. Um Estudo com Estudantes do 4º Ano do Curso de Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Saúde de ViseuPublication . Cruz, Carla; Pinto, José; Almeida, Mariline; Aleluia, SoraiaIntrodução: A ansiedade é uma experiencia emocional em função da previsão de situações futuras ou em presença de situações consideradas como desagradáveis para o individuo. Ao longo do percurso académico o estudante é confrontado com situações geradoras de pressão psicológica e ansiedade. Como estudantes do Ensino Superior, decidimos avaliar o nível de Ansiedade dos estudantes do 4º ano do Curso de Licenciatura em Enfermagem e Identificar algumas variáveis que influenciam o comportamento ansioso. Material/Métodos: Inventário Clínico de Auto-Conceito (Vaz Serra, 1985); Inventário de Ansiedade Traço-Estado – IDATE (Spielberg et al, 1970), traduzido e validado por (Biaggio e Natalício, 1979). Estudo quantitativo, descritivo-correlacional, retrospectivo. A amostra é constituída por 107 estudantes, com idades compreendidas entre os 20 e 26 anos, do 4º ano da Escola Superior de Saúde de Viseu. Resultados: Os scores de IDATE variam entre 21 e 80 (χ = 41.7; s = 11.9) para a ansiedade - estado e entre 23 e 65 (χ = 40.8; s = 9.8 ) para a ansiedade – traço. O auto conceito associou-se com a Ansiedade (A-Estado: r= 0.375 p=0.000 e A-Traço: r=0.425 p=0.000) inferindo-se que quanto menor o auto conceito maior é a ansiedade. Considerou-se a existência de uma associação significativa entre ansiedade e apresentação oral de trabalhos; dias anteriores a frequência; dia da frequência e duração de ensinos clínicos. A associação entre expectativas futuras e ansiedade revelou-se significativa no que concerne: exercer a profissão logo após a finalização do curso; o curso possibilitar a realização profissional e por fim concretizar os objectivos a curto prazo. Conclusões: O estudo permitiu concluir que 52.3% dos estudantes de Enfermagem se encontram no nível II de ansiedade (moderado), tanto para a ansiedade – estado como para a ansiedade – traço e 27.1% no nível I (baixo) e possuem valores de auto-conceito, superiores á media (76.0).
- Comportamento Violento em Adolescentes. Uma Evidência numa Escola SecundáriaPublication . Cruz, Carla Maria Viegas e Melo; Almeida, Mariline; Pinto, José Romão; Aleluia, SoraiaIntrodução: É incontestável que um adolescente com condutas violentas perturba toda uma dinâmica familiar. Mas será que ele não é a vítima das disfunções familiares preexistentes? Será que o comportamento violento não é um sinal de alerta? O adolescente, muitas vezes vulnerável, expõe-se a situações de vida até então desconhecidas, podendo adoptar condutas associais, como comportamentos violentos, com consequências para a sua saúde mental. Objectivos: Propomo-nos analisar a influência das variáveis sócio-demográficas no comportamento violento em adolescentes e identificar a interferência das variáveis de contexto familiar no comportamento violento em adolescentes. Metodologia/Métodos: Tendo em consideração a nossa Questão de investigação “Será que o comportamento violento em adolescentes é influenciado pelas variáveis sóciodemográficas e de contexto familiar?”, realizámos um estudo quantitativo, analítico, descritivo, correlacional, transversal e não experimental, numa amostra de 920 indivíduos de ambos os sexos com uma média de idades de 16 anos. Para proceder à colheita de dados utilizamos um questionário de dados pessoais e o Inventário de Hostilidade Buss-Durkee. Resultados/Conclusões: Amostra constituída por adolescentes, com idades compreendidas entre os 14 e 20 anos (34,7%); Sexo feminino (54,5%); Frequentam o 10º ano (35,5%); A zona de residência familiar é a cidade (68,7%); Coabitam com os pais (82,9%); Estado civil dos pais, casados (86,3%); Habilitações literárias do pai, ensino superior (33,9%); Habilitações literárias da mãe, ensino superior (41,2%); Rendimento mensal dos pais, médio (53,6%). Podemos afirmar que as variáveis: sexo, local de residência, habilitações literárias do pai, habilitações literárias da mãe e o rendimento mensal, influenciam o comportamento violento em adolescentes. Sugestões: Consideramos a escola, como meio promotor de saúde mental; De primordial importância, a figura do professor de referência, que poderá ser o director de turma ou o professor mais significativo para o aluno e para os encarregados de educação. Este professor desempenha um papel fundamental no acompanhamento do indivíduo, desde idades mais precoces até á adolescência, identificando factores desencadeantes, intrínsecos e extrínsecos, do comportamento violento, intervindo junto dos jovens e família, evitando a evolução deste tipo de comportamento, promovendo a saúde mental e prevenindo a doença mental e, consequentemente, a marginalidade e a delinquência.
- Hostile behaviours in children and adolescents: Sociodemographic and parental variablesPublication . Cruz, Carla; Chaves, Cláudia; Amaral, Odete; Nelas, Paula; Campos, Sofia; Antunes, Anabela; Almeida, MarilineAbstract Background: Hostile behaviour in children and adolescents is a current and very relevant problem due to individual, social and economic harm it produces. Objectives: To verify if sociodemographic variables (gender, age, grade, place of residence and cohabitation) influence hostile behaviour in children and adolescents; to ascertain whether family variables (marital status, occupation, education level, monthly income) interfere with hostile behaviour in children and adolescents. Methodology: Quantitative, cross-sectional, descriptive and analytical study involving a sample of 999 students of the 2nd and 3rd cycles of basic education (5th – 9th years of schooling), with an average age of 12.15 years (SD=±1.46 years). Data collection includes the questionnaire of demographic data and family context, the Buss-Durkee Hostility Inventory. Results: Sociodemographic variables, sex, age, area of residence and cohabitation interfered in hostile behaviour in children and adolescents: girls, older students, residents in urban areas, living with parents were shown to have higher levels of hostile behaviours as a whole. Parents’ marital status, their secularity and family income also interfered in the hostile behaviour of the sample under study, finding that children and adolescents whose parents have no partner and have an average high / high household income reveal higher levels of hostile behaviours, particularly with regard to resentment, verbal hostility, fear, negativity and global hostility. Conclusion: We hope that this study contributes to preventing hostile behaviour in children and adolescents, reducing the potential risks of this problem.