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- Perturbações do sono e a qualidade de vida do utente hipertensoPublication . Figueiredo, Sandra Gonçalves; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula, orient.; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira Azevedo, co-orient.Enquadramento: Referenciados como fatores de risco da hipertensão, história familiar, sedentarismo, erros alimentares, tabagismo, sexo, raça e idade, existe outro menos convencional como as perturbações do sono que influenciam igualmente a qualidade de vida do hipertenso. Objetivos: Identificar e relacionar as perturbações do sono com a qualidade de vida do hipertenso. Método: Estudo quantitativo, transversal e descritivo-correlacional realizado numa amostra de 431 utentes hipertensos. Colheita de dados em CS da Região Centro, de junho a outubro de 2012. O protocolo de avaliação inclui a caracterização Socio-Demográfica, a avaliação dos parâmetros clínicos, o Questionário de Sono de Oviedo (QSO) e a Questionário da Qualidade de vida dos hipertensos (MINICHAL). Resultados: 56,8% dos participantes são do sexo feminino e 43,2% do sexo masculino, com idades entre os 30 e os 95 anos.72,2% são casados, residem na aldeia (40,6%), com os cônjuges (51,0%). Habilitações até ao 4.º ano de escolaridade (68,7%), encontram-se reformados (69,8%) e 87,9% praticam alguma religião 43,9%; auferem entre os 500-1000 euros de rendimento mensal. 44,5% da amostra encontra-se em pré-obesidade, 52,2% apresenta a hipertensão controla. 55,2% dos inquiridos encontram-se satisfeitos com o seu sono. São as mulheres e os mais idosos que apresentam mais perturbações do sono. Quanto maior são as perturbações do sono, pior é a qualidade de vida. Conclusão: a abordagem desta associação justifica uma atuação planeada e organizada no sistema de saúde; que tente não apenas evitar estas doenças e reduzir as incapacidades por elas causadas mas melhor a qualidade de vida dos utentes. PALAVRAS-CHAVE Perturbações do sono, qualidade de vida, utente hipertenso.
- Risco de quedas em mulheres idosas com incontinência urinária institucionalizadasPublication . Sousa, Sónia Marisa Loureiro da Silva; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula, orient.; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira Azevedo, co-orient.Enquadramento: As mulheres que apresentam a chamada incontinência de urgência apresentam um risco mais elevado de quedas e fraturas. Pessoas com esta condição sentem uma necessidade inadiável de esvaziar a bexiga. Os músculos pélvicos enfraquecidos, disfunção da bexiga e alguns medicamentos podem estar subjacentes ao problema. Objetivos: Caracterizar os indicadores sociodemográficos, clínicos, obstétricos e ginecológicos e verificar se têm influência no risco de quedas das mulheres com incontinência uriária (IU) institucionalizadas; Caracterizar o impacto da incontinência e as atividades instrumentais de vida diária e verificar se têm influência no risco de quedas das mulheres com IU institucionalizadas. Metodo: Estudo exploratório, descritivo e transversal com componente correlacional. Amostra por conveniência constituída por 67 mulheres idosas (X= 75,51 anos de idade), do Centro Hospitalar Baixo Vouga. Foram recolhidos dados socio-demográficos, obstétricos, ginecológicos, clínicos, sobre o impacto de IU (International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF), sobre as Actividades Instrumentais de Vida Diária (Lawton & Brody, 1969; Versão Portuguesa de Sequeira, 2007) e sobre o risco de quedas ( escala de Morse J., 1997). Resultados: Das mulheres idosas institucionalizadas 68, 7 % têm companheiro; 49,3% com baixa escolaridade; 53,7% têm pré-obesidade; em 74,6% prevalecem doenças cardiovasculares; 79,1% tomam 5 ou mais medicamentos; 94 % sofrem de IU; 95,5 % manifestaram obstipação; 83, 6 % das mulheres com IU institucionalizadas tem risco de queda elevado. As mulheres com elevado risco de quedas tendem a concentrar-se na zona rural (c2=5,416; p=0,020), e tiveram trabalho de parto com mais de 10 horas. As mulheres com risco baixo tendem a transportar pesos superiores a 3Kg com frequência. Os níveis de risco de quedas não é influenciado pela idade, estado civil, habilitações literárias, profissão, IMC, nº de gravidezes, nº de filhos, tipo de parto, existência de laceração ou rasgadura, o local onde o parto foi realizado, a quantidade de medicamentos que tomam, a perda de urina, os anos de perda, a existência de infeções urinárias, o nº de micções, o uso de pensos absorventes, a obstipação das mulheres com IU institucionalizadas. O impacto da incontinência urinária nas mulheres institucionalizadas é considerado muito grave, influenciado pela residência, a zona rural com valores mais elevados. Quanto maior o impacto da IU mais pensos absorventes têm que usar diariamente. As mulheres que não sofrem de obstipação têm um impacto de IU grave. A ocorrência de infeções urinárias tende a ter impacto de IU moderado. As mulheres que transportam com frequência pesos superiores a 3Kg tendem apresentar impacto de IU leve. O impacto da IU não é influenciado pela idade, pelo estado civil, pelas habilitações literárias nem pela profissão, pelo IMC, pelo nº de gravidezes, pelo nº de filhos, pelo tipo de parto ou pela existência de laceração ou rasgadura e pelo nº de horas necessárias para o trabalho de parto e o local onde foi realizado e pela toma de medicação das mulheres institucionalizadas. As mulheres com IU têm uma dependência nas AIVD moderada ou severa. As mulheres com dependência severa tendem a ter idades entre os 75 e os 95 anos e vivem sem companheiro. Quanto maior o impacto da IU das mulheres institucionalizadas maior é o seu risco de quedas e maior o seu grau de dependência nas AIVD. O impacto da IU tem um peso preditivo de 14% sobre o risco de quedas. Conclusão: Defendemos que a intervenção de enfermagem seja direcionada para a prevenção e educação, num trabalho colaborativo e articulado com as pacientes no hospital e em casa. Palavra-Chave: Atividades instrumentais de vida diária; Incontinência urinária; Risco de quedas; Saúde da mulher; Enfermagem.
- Risco de quedas em mulheres idosas com incontinência urinária na comunidadePublication . Carvalho, Paula Margarida Ribeiro Gonçalves; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula, orient.; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira Azevedo, co-orient.Enquadramento: O risco de cair aumenta significativamente com o avançar da idade, sendo mais frequente nas mulheres, o que coloca a queda como um dos grandes problemas de saúde pública (Blanco, 2007 & DGS, 2012). Alguns fatores sobrepõem-se a outros havendo necessidade de entender quais os fatores responsáveis por uma queda. Sherrington, Hylton e Close (2007), referem como fatores predisponentes das quedas nas mulheres outra síndrome geriátrica: a incapacidade de controlo da função urinária. Objetivos: Pretendemos avaliar a prevalência de IU nas mulheres com idade superior ou igual a 65 anos residentes na comunidade Campo/Caramulo; verificar se a IU aumenta o risco de quedas; saber em que medida as variáveis sociodemográficas influenciam o risco de quedas nas idosas com idades ≥ a 65 anos; avaliar o efeito das variáveis «características clínicas» sobre o risco de quedas nas idosas com idades superior ou igual a 65 anos; avaliar qual o impacto que a IU assume no risco de quedas nas mulheres idosas que recorrem à Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) Campo/Caramulo. Métodos: Estudo exploratório, descritivo e transversal com uma componente correlacional. A amostragem é não-probabilística por conveniência, constituída por 68 mulheres idosas entre os 65 e os 95 anos de idade. O instrumento de colheita de dados permite a caracterização sociodemográfica, clínica, obstétrica e ginecológica e ainda avalia impacto de incontinência urinária (IU), atividades instrumentais de vida diária (AIVD) e o risco de quedas das mulheres. Resultados: Realça-se que 52,9% das mulheres têm companheiro e 38,2 % tem baixa escolaridade, 83,8% das mulheres estão inativas/reformadas e apenas 16,2% estão em atividade. Ao longo da vida, as suas profissões foram distribuídas por trabalhos não qualificados (58,8%); A zona de residência é maioritariamente rural (67,6%). Vivem em casa própria (66,2%) ou num lar (25%) e vivem com companhia (82,4%). As mulheres realçam um impacto de IU muito grave (35,3%) e 26,5% IU moderada. As mulheres sem companheiro tendem a ter IU muito grave e as mulheres com companheiro tendem a ter IU leve. As mulheres que têm impacto de IU grave ou muito grave usam mais pensos absorventes diariamente. A nível de dependência 41,2% das mulheres classifica-a como moderada; 19,1% têm dependência severa e 39,7% são independentes. As mulheres com dependência severa tendem a ter idades entre os 75 e os 95 anos e vivem sem companheiro. As mulheres com dependência severa têm escolaridade baixa. As mulheres independentes residem em zonas urbanas. As mulheres que vivem no lar tendem a ter um nível de dependência severo comparativamente às que vivem em casa própria ou arrendada. As mulheres com infeções urinárias apresentem uma dependência moderada. As mulheres com menos micções são independentes enquanto as que têm mais de 2 micções noturnas têm uma dependência moderada. Pôde observar-se que 50% das mulheres têm um risco de quedas elevado; 32,4% têm um risco baixo e 17,6% não apresentam risco de quedas. As mulheres com ensino secundário ou superior não têm risco de quedas. As mulheres sem perda de urina não têm risco de quedas. Quanto maior o impacto da IU das mulheres maior é o seu grau de dependência nas AIVD. Os determinantes do risco de quedas nas mulheres idosas residentes na comunidade Campo/Caramulo são as habilitações literárias, a perda de urina e o impacto da IU com um peso preditivo de 9,3%. Conclusão: A incontinência urinária (IU) continua a ser um problema que afeta muitas mulheres idosas, não apenas em relação à gravidade da sintomatologia mas também ao impacto psicológico e social, estando relacionada com a forma como lesa as atividades de vida diária. Após identificação dos fatores relacionados pode-se avançar com estratégias de prevenção e minimização do problema. Palavra-Chave: Atividades instrumentais de vida diária; Incontinência urinária; Risco de quedas; Saúde da mulher; Envelhecimento.