Browsing by Author "Escudeiro, Maria"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Application of Nanoparticles in Cancer Treatment: A Concise ReviewPublication . Sell, Mariana; Lopes, Ana Rita; Escudeiro, Maria; Esteves, Bruno; Monteiro, Ana R.; Trindade, Tito; Cruz-Lopes, LuísaTimely diagnosis and appropriate antitumoral treatments remain of utmost importance, since cancer remains a leading cause of death worldwide. Within this context, nanotechnology offers specific benefits in terms of cancer therapy by reducing its adverse effects and guiding drugs to selectively target cancer cells. In this comprehensive review, we have summarized the most relevant novel outcomes in the range of 2010–2023, covering the design and application of nanosystems for cancer therapy. We have established the general requirements for nanoparticles to be used in drug delivery and strategies for their uptake in tumor microenvironment and vasculature, including the reticuloendothelial system uptake and surface functionalization with protein corona. After a brief review of the classes of nanovectors, we have covered different classes of nanoparticles used in cancer therapies. First, the advances in the encapsulation of drugs (such as paclitaxel and fisetin) into nanoliposomes and nanoemulsions are described, as well as their relevance in current clinical trials. Then, polymeric nanoparticles are presented, namely the ones comprising poly lactic-coglycolic acid, polyethylene glycol (and PEG dilemma) and dendrimers. The relevance of quantum dots in bioimaging is also covered, namely the systems with zinc sulfide and indium phosphide. Afterwards, we have reviewed gold nanoparticles (spheres and anisotropic) and their application in plasmon-induced photothermal therapy. The clinical relevance of iron oxide nanoparticles, such as magnetite and maghemite, has been analyzed in different fields, namely for magnetic resonance imaging, immunotherapy, hyperthermia, and drug delivery. Lastly, we have covered the recent advances in the systems using carbon nanomaterials, namely graphene oxide, carbon nanotubes, fullerenes, and carbon dots. Finally, we have compared the strategies of passive and active targeting of nanoparticles and their relevance in cancer theranostics. This review aims to be a (nano)mark on the ongoing journey towards realizing the remarkable potential of different nanoparticles in the realm of cancer therapeutics.
- Nanopartículas no tratamento da doença de alzheimerPublication . Cruz-Lopes, Luísa; Lopes, Ana; Escudeiro, Maria; Duarte, Cláudia; Ferreira, Rafaela; Graça, Francisco; Silva, Isaura; Esteves, BrunoIntrodução: A Doença de Alzheimer é uma patologia neurodegenerativa primária, de etiologia desconhecida e influenciada por vários fatores com aspetos neuropatológicos e neuroquímicos característicos. Atualmente, os fármacos aprovados para o tratamento desta doença apenas permitem aliviar os sintomas sendo acompanhados por diversos efeitos secundários. A nanotecnologia aparece como alternativa para o tratamento do Alzheimer, por oferecer muitas vantagens para a medicina contemporânea permitindo um diagnóstico e tratamento não invasivos e direcionados, reduzindo as reações adversas e os efeitos sistémicos. Objetivo: Reconhecer as potencialidades do uso de nanopartículas no tratamento da Doença de Alzheimer, identificando os tratamentos mais promissores e quais os seus possíveis efeitos secundários. Métodos: Revisão bibliográfica narrativa a partir de consulta a bases de dados como Science Direct, Web of Science, PubMed e Scielo. Resultados: As nanopartículas de ouro mostram-se capazes de atravessar a barreira hematoencefálica (BHE), carregando fármacos essenciais para a inibição da agregação dos péptidos Aβ, bem como dissolver fibrilhas pré-existentes. Polímeros biodegradáveis e biocompatíveis, como o polilactídeo poliglicólico (PLGA), constituem uma abordagem promissora e segura, tendo sido muito utilizados. As melhores técnicas são aquelas que garantem que as nanopartículas são capazes de atravessar a barreira hematoencefálica (BHE), atingir o seu alvo terapêutico, bem como garantir que estas partículas não induzem efeitos tóxicos no organismo. Apesar das nanopartículas serem capazes de tratar algumas doenças de forma eficiente, pouco se conhece sobre os seus efeitos secundários, estes poderão ou não ser mais danosos para o organismo do que a doença que pretenderam tratar. Conclusão: Existem várias abordagens terapêuticas promissoras, porém nenhuma ainda aprovada, uma vez que é difícil manter concentrações adequadas de fármaco no espaço intraneuronal. Estabelecer a dose tóxica é necessário para o uso aprovado de uma nanopartícula num tratamento, porém é quase impossível prever os seus efeitos citotóxicos em regiões extra-neuronais.