Browsing by Author "Fonseca, Maria de Jesus"
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- 10 anos de MilleniumPublication . Figueiredo, Fernando Jorge; Fonseca, Maria de JesusO último número de MILLENIUM, recentemente publicado, o N.º 32, anuncia, logo na abertura do respectivo Editorial, que, com o seu lançamento, se “assinala o 10º Aniversário” da revista, bem como, no final, sinaliza as comemorações festivas que estes 10 anos de vida ininterrupta da revista merecem e, sem dúvida, exigem. Efectivamente, sendo uma publicação periódica, Millenium conseguiu manter, ao longo destes 10 anos de vida, a regularidade e sistematicidade da publicação, o que é feito de grande monta para qualquer publicação periódica, muito mais para uma publicação que se assume como publicação de uma instituição singular de ensino superior politécnico – o Instituto Politécnico de Viseu. Mais espantoso ainda que tenha conseguido ter mantido a edição de todos os seus números, bem como a sua divulgação e distribuição, desde o seu início, a título gratuito para todos quantos dela usufruem. Dez anos são, pois, muito tempo para uma publicação periódica. Dez anos são ainda mais pesados e mais difíceis para uma publicação periódica de uma única instituição, quando essa publicação continua a manter-se viva e sobrevivente, como é o caso.
- Algumas considerações a propósito do "projecto: reflexão participada sobre os currículos do ensino básico".Publication . Fonseca, Maria de JesusEm primeiro lugar, cumpre-nos louvar esta iniciativa do Ministério da Educação1, através do Departamento de Educação Básica2, não apenas porque se trata de uma iniciativa cuja necessidade é patente e se tornava premente, mas também porque não tem sido prática do ME dar a voz aos intervenientes no processo educativo. De facto, não tem sido essa a nossa habitual tradição, mas sim a de tomar todas as decisões centralmente. Isto é, até agora, sempre se tem considerado que as grandes decisões sobre o currículo, sobre o que deve ser aprendido e ensinado na escola, designadamente quer a nível dos fins (para quê?), quer a nível dos conteúdos (o quê?), é da competência exclusiva de 'especialistas', peritos nessas questões. E, obviamente, que os professores não cabem dentro desse grupo especializado.3 Por isso, a este nível, não tem sido tradição, no nosso sistema educativo, a participação dos intervenientes mais directos no processo educativo. O mesmo se passa, substancialmente, a nível dos programas, o que implica que a lógica assumida por ambas as partes, quer pelo ME quer pelos professores, é uma lógica da obediência, da execução, da adopção. Isto é, cabe aos professores, enquanto intervenientes no processo, obedecer às normas e prescrições definidas a nível central, adoptar essas prescrições e cumpri-las, executando-as ou aplicando-as. Assim, o professor é considerado como mero consumidor passivo de currículos e programas, como mero executor, mais ou menos mecânico.
- Análise crítica da obra de António Damásio "O Erro de Descartes" ou o erro de Damásio sobre "O Erro de Descartes".Publication . Fonseca, Maria de Jesus1. - O título oficial deste painel promovido pelo Departamento de Ciência da Educação é "Análise crítica da obra O ERRO DE DESCARTES de António Damásio". Para título desta comunicação eu própria "O ERRO DE Damásio acerca do Erro de Descartes" ou "Como distinguir um neurocientista de um filósofo". Talvez no fim de me ouvirem me ajudem a decidir por um deles. 2. - Dada a minha formação académica e profissional, centrar-me-ei nos aspectos em que a obra de Damásio toca os domínios da filosofia. 3. - Situar-me-ei, nessa análise, a partir do ponto de vista de Descartes e daquela que é a interpretação consensual da filosofia cartesiana. 4. - De algum modo me considero, portanto, advogada de defesa de Descartes. 5. - Daqui não pode nem deve inferir-se que me coloco simultaneamente como advogada de acusação de Damásio - o que é, aliás, manifestamente impossível no âmbito dos códigos legais. 6. - Por outro lado, o que está em análise é a obra, esta obra, e não o autor. Mas analisar o texto ou a obra implica sempre um diálogo a três: o autor, o texto ou a obra, o leitor. Por isso, por vezes, é muito difícil manter a análise na obra sem passar pelo autor, já que o texto interpela-nos, nós interpela-mos o texto e, às vezes, interpelar o texto é também interpelar o seu autor. 7. - Devo dizer que escrevi um texto algo longo sobre o assunto presente. Dado o tempo disponível, achei melhor encurtá-lo, vincando apenas as ideias fundamentais. Espero ser breve mas clara e espero ser sintética (que é coisa que não sou) mas inteligível.
- Caracterização da população discente da ESEV: quem são e que pretendemPublication . Gonçalves, Maria Fernanda; Fonseca, Maria de Jesus; Bonito, Álvaro; Mouraz, Ana MariaEsta secção deste número da Millenium pertencia, conforme tinha sido planeado e acordado, à Área Científica de Educação Física da Escola Superior de Educação. Por razões que não conhecemos, foi impossível a essa Área Científica cumprir tal tarefa. Fomos, por isso, solicitados para nos incumbirmos desta secção, o que aceitámos. Eis porque a responsabilidade da Educação, Ciência e Tecnologia, desta vez, é da Área Científica de Ciências da Educação. Apresentamos dois trabalhos. O primeiro resulta de um projecto de investigação em que estamos envolvidos. Pretendemos caracterizar a Escola Superior de Educação e saber "Quem somos?", a partir de dois vectores principais: o primeiro respondendo à questão "Quem são os nossos alunos?", caracterizando, deste modo, a população discente da ESEV, querendo saber quem a procura, de onde vem, e porque a procura. O segundo vector de caracterização, visa, fundamentalmente, responder às questões: "Que formação proporciona a Escola Superior de Educação e como a proporciona?" Já demos conta deste estudo e das suas intenções na Millenium (cf. Millenium nº 6, 1997, p. 130).
- Carl Rogers: Uma Concepção Holística do Homem - da terapia centrada no cliente à pedagogia centrada no alunoPublication . Fonseca, Maria de JesusCarl Ransom Rogers (1902-1987) foi um famoso psicólogo clínico e psicoterapeuta norteamericano que exerceu a sua actividade, quer docente, quer profissional, nessas mesmas áreas e ainda na área do aconselhamento. A notoriedade e reputação, bem como o reconhecimento académico e público de que gozou, sobretudo a partir da década de 40, nos Estados Unidos, e que o tornaram conhecido, prendem-se com a nova abordagem que introduziu e aplicou no campo da psicoterapia e a que chamou Terapia Centrada no Cliente – Client Centered Therapy – ou Abordagem Centrada na Pessoa, e explicam que alguns autores o tenham considerado ‘o mais influente psicólogo e psicoterapeuta da história americana’.
- Ciências da Educação e Filosofia da EducaçãoPublication . Fonseca, Maria de JesusA educação sempre foi, ao longo da história, e ainda hoje o continua a ser, objecto de preocupação do homem. Tanto maior é essa preocupação do homem pela educação quanto mais agudo é o seu sentimento de viver um tempo crítico, um período histórico de crise.1 Tal é o caso do nosso tempo. Nestes momentos críticos, em que a incerteza, o atordoamento e a angústia estão presentes e em que desejamos escapar à ansiedade, pode dizer-se que o homem, antes de estar ocupado já está pré-ocupado com o(s) objecto(s) da(s) sua(s) inquietações, neste caso, a educação. E esse objecto -a educação- foi primeiro tratado filosoficamente e só depois cientificamente. Continuam a ser estas, hoje, as grandes abordagens de que a educação é alvo: Filosofia e Ciência. 2. A abordagem filosófica da educação. Os seus representantes mais significativos
- Conceitos fundamentais subjacentes ao tema propostoPublication . Fonseca, Maria de JesusCulturas de aprendizagem? O que são ou o que se pode entender por "Culturas de aprendizagem"? A expressão começou por nos interrogar e, em retorno, nós interrogámos a expressão. E foram muitas as interpretações que obtivemos como respostas possíveis. Mas, dessas, só vamos fazer alusão a algumas, àquelas que elucidam simultaneamente uma segunda questão que igualmente pusemos: Como inserir e articular o nosso projecto de estudo (base desta comunicação) com este tema? É verdade que o sub-título ilumina a estranheza da expressão inicial. As ciências, as artes e as humanidades são cultura (num certo ponto de vista são mesmo os produtos privilegiados da cultura), conhecimento e prática também são cultura. Ciências, artes e humanidades são, a uma vez, conhecimento e prática. E, enfim, conhecimento e prática, ciências, artes e humanidades aprendem-se, podem ser e são objecto de aprendizagem.
- Da possível relação entre este projecto e a recente problemática à volta da alteração à lei de bases do sistema educativoPublication . Fonseca, Maria de JesusMuito já se escreveu e já se disse a propósito da recente proposta de alteração à Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE), feita pelo Ministério da Educação. Também já se sabe que o pomo de todas as discórdias, fonte de todos os desasossegos, bem como de todas as manifestações públicas pró e contra (mais contra que pró), foram as alterações propostas no que diz respeito ao actual artigo 31º dessa Lei, sobretudo ao seu ponto 1, alíneas a) e c). Não é nossa intenção expressar qualquer nova posição ou apresentar qualquer novo argumento para uma discussão que não queremos reacender, mas tão só deixar aqui algumas notas sobre o nosso ponto de vista sobre esta questão, e isso na medida em que a leitura atenta que fizemos dos documentos do Projecto: Reflexão participada sobre os currículos do ensino básico nos fez lembrar, por vezes, alguns aspectos daquele debate.
- Em torno do conceito de ciênciaPublication . Fonseca, Maria de JesusA comunicação que ora se apresenta surge no âmbito da iniciativa "VIVA A CIÊNCIA" - 1994, promovida pela Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia e já em 2º edição. São objectivos deste projecto a divulgação da ciência e da tecnologia tornando "visível a importância da ciência e da tecnologia numa sociedade que já se habituou aos seus benefícios, mas que ainda teme e se interroga sobre os seus efeitos futuros."1 Nesse sentido, pretende-se que esta semana constitua, a nível nacional, uma oportunidade privilegiada de diálogo entre cientistas e cidadãos, aproximando a ciência do público, satisfazendo a legítima curiosidade deste, e permitindo ao cientista desenvolver a arte de comunicar e difundir ciência.2 É neste contexto que se enquadra a participação desta instituição de ensino superior - Instituto Politécnico de Viseu - através, neste caso, da sua Escola Superior de Educação, que, precisamente por ser uma instituição de ensino superior, deve não apenas divulgar/comunicar ciência mas também produzir ciência. Assim, deve, entre outras coisas, "promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem património da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação"3 bem como realizar investigação científica 4, o que são atribuições claras do ensino superior que a lei explicitamente tematiza. Querendo associar-se à promoção das actividades do "Viva a ciência", incumbiu-me o departamento de Ciências da Educação de realizar esta comunicação sob o tema muito geral "Educação e Ciência", que eu poderia desenvolver livremente. Pessoalmente, gostaria de acrescentar que, em consonância com os objectivos já citados, esta é efectivamente uma oportunidade de diálogo e reflexão conjunta do cientista com o destinatário da ciência, a possibilidade de aproximar a ciência e o público em geral - aproximação esta tão necessária dados os muitos desenvolvimentos da ciência num muito curto espaço de tempo bem como, em consequência disso, a progressiva especialização do conhecimento científico 5 e a sua linguagem mais ou menos hermética para o homem comum. Esta é também uma das raras ocasiões que se apresenta ao homem de ciência 6 para exercitar "a arte de comunicar ciência" já que, habitualmente, o homem de ciência fala mais para os seus pares e para a comunidade científica do que para o público em geral. No sentido de tornar mais próximo do cidadão o longínquo e afastado discurso dos cientistas tentarei ser o mais simples possível sem, contudo, cair no simplismo e o mais clara possível sem perder igualmente o rigor que se exige na comunicação da ciência.
- O Ensino Politécnico em Portugal. A História RecentePublication . Fonseca, Maria de JesusFaz-se uma breve história do Ensino Politécnico em Portugal, da sua criação e desenvolvimento.
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