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- Contributo para o estudo dos modelos curriculares de M. Skilbeck e L. Vandevelde e L. D' HainautPublication . Lopes, António RodriguesO modelo curricular de Skilbeck postula uma directriz fundamental a que deve presidir a elaboração de qualquer um "conjunto de acções planificadas com vista a suscitar a instrução "(De Landsheere). Essa directriz consiste, segundo Skilbeck, na efectiva participação da instituição educativa. Isto porque, segundo o mesmo autor, qualquer "modelo" é uma estrutura de acção cuja dinâmica, no quadro institucional, produz um efeito de selecção (diferenciação dos elementos) que, na situação de ensino-aprendizagem, é indispensável à melhoria da prática educativa. A função do currículo é entre outras, estabelecer uma ponte entre a diversidade das práticas de ensino-aprendizagem e a investigação sistemática relativa aos diferentes tipos de saber que as integram, de modo a possibilitar, de forma consistente, a evolução das mesmas.
- Recensão críticaPublication . Morujão, GeraldoA obra, escrita por um conhecido biblista espanhol, aparece como um contributo para a comemoração do bimilenário do nascimento de Jesus Cristo e pretende ser o suporte ideológico ("um amplo libreto"), dotado de validade objectiva a partir do estado actual da investigação no campo das Ciências Bíblicas, para a realização de uma série televisiva em treze capítulos para difusão à escala mundial. Este objectivo condiciona sem dúvida a redacção do escrito de tal forma que, por vezes, pode aparecer demasiado simples para um especialista e demasiado profundo para um leitor não iniciado. De qualquer modo, o difícil equilíbrio conseguido é um dos méritos inegáveis do autor.
- Justifica-se o Ensino religioso nas Escolas do Estado?.Publication . Morujão, GeraldoA pergunta do título em epígrafe não é uma pergunta retórica, mas é uma questão que certas pessoas continuam a colocar, apelando para argumentos que, à primeira vista, poderiam levar a pensar que já não faz sentido a existência de uma disciplina curricular de carácter confessional religioso. As razões invocadas para uma tomada de posição negativa são as mais diversas: Como pode promover um ensino confessional um Estado que não é confessional? Não irá contra o pluralismo da sociedade em que vivemos o ensino de uma religião concreta? Uma sociedade que se diz democrática e que defende a igualdade de todos os cidadãos perante a Lei não estará ela a favorecer e a privilegiar uma determinada religião só pelo facto de esta ser maioritária e a tradicional, a católica, em detrimento de outras confissões religiosas minoritárias ou de recente aparição, ou ainda de posições de neutralidade ou até de recusa religiosa? Nesta breve reflexão, tentarei responder às objecções levantadas.
- Metodologia e análise de dadosPublication . Mouraz, Ana Maria; Lopes, António RodriguesAs instituições de formação de professores não têm, entre nós, uma tradição de investigação muitas são, aliás, relativamente recentes tendo como prática a importação da produção científica nessa área. Trata-se de uma situação insustentável face aos desafios que as práticas fazem à teoria. Por outro lado, a avaliação da formação ministrada constitui um segmento dessa lacuna. A investigação integrada no projecto da nossa Escola, apresentada aqui nas suas linhas gerais, constitui a expressão dessas preocupações. Uma tal investigação está condicionada, obviamente, por características metodológicas específicas, por opções deliberadas e por circunstâncias inerentes a um projecto institucional mais amplo que se esboça, funcionando no quadro de algumas dificuldades e limitações.
- Projecto de investigação em curso no departamento de ciências da educaçãoPublication . Amaro, Fernando AndradeSe na opinião de Daniel Goleman, na sua obra Emotional Intelligence, as crianças aprendem o que experimentam - Children learn what they experiment - o que, aliás, mais não é do que o reconhecimento da sabedoria de há quase cem anos de John Dewey - Learning by doing - e como foi demonstrado em experiências recentes desenvolvidas em conjunto pelas Universidades de Aveiro e do Minho, apresentadas em Setembro de 1996, em Castelo Branco, na conferência "Culturas de Aprendizagem - Cultures for Learning", numa comunicação com o título de "Aprender construindo", também nós, adultos, aprendemos da mesma maneira e somos o resultado dessas nossas experiências.
- O Tratado de Tordesilhas na educação/formação: faz sentido?Publication . Barros, João Pedro Antas deA opinião pública tem vindo a acompanhar, com crescente preocupação, tudo quanto se relaciona com a Educação em Portugal, sobretudo na última década, por constituir um segmento temporal em que as consequências da aplicação da Lei 46/86 - Lei de Bases do Sistema Educativo - se encontram ainda numa fase de avaliação. Atente-se no facto de os alunos que iniciaram a sua escolaridade em 1986 se encontrarem no limiar da formação ao nível do ensino secundário e prestes a entrarem - os que o conseguirem - no ensino superior. Bastaria esta situação para provocar alguma preocupação na opinião pública, onde incluiremos obviamente pais, alunos e professores. Mas há mais razões que podem justificar esse estado de espírito. Com alguma prudência que a situação aconselha, diremos existirem razões estruturais como a alteração de normativos legais, de entre os quais se evidência a Lei de Bases (Lei nº 46/86), para uma nova organização escolar (sistema educativo?), e razões conjunturais, onde colocamos as corporativas e as políticas. Debrucemo-nos muito levemente sobre as razões corporativas e as políticas. Em relação às primeiras, elas são compreensíveis pelo que revelam de preocupação dos estudantes com o seu futuro (c.f. Roberto Carneiro in Jornal das Letras 1997.02.26). Em relação às segundas, também se encontra motivação plausível se tivermos em atenção que há eleições todos os anos até ao fim deste século.
- As escolas, os professores e este projecto. Breves notas a partir de algumas experiênciasPublication . Fonseca, Maria de JesusNo ofício (1) que o Departamento de Educação Básica (DEB) enviou a esta Escola Superior de Educação a dar conta deste projecto de Reflexão Participada sobre os Currículos do Ensino Básico, para o qual quer chamar e galvanizar todos os intervenientes no processo educativo, inclusivamente as instituições de formação de professores, pode ler-se: "Será importante, para que este projecto seja enriquecedor e gerador de mudança, o acompanhamento que (...) as Instituições de Formação (ESES e Universidades) possam fazer às escolas e aos docentes em todo este processo. Poderão, nomeadamente, promover e apoiar sessões de formação/reflexão, (...) sobre a temática da gestão curricular flexível e centrada na escola, suscitar o debate e estar disponível para acompanhar o delinear e divulgar de propostas de organização curricular." No sentido de corresponder a este convite e participar neste projecto, formou-se nesta ESSE um grupo de trabalho para o efeito(2)
- Ciências da educação: sob o signo do puzzlePublication . Gonçalves, Maria FernandaDesculpem-me os puristas da língua portuguesa os termos escolhidos para o título deste pequeno trabalho, mas ele ilustra bem a linha mestra em torno da qual pretendo desenvolver o meu pensamento, juntando e articulando algumas notas neste número dedicado a "problemáticas das Ciências da Educação". Por outro lado, ele serve para manifestar o meu acordo com a representação gráfica que interpreta a diversidade de temas, problemas e contribuições que aqui foi possível incluir. Não dissertarei sobre os conceitos envolvidos no título nem buscarei sinónimos; servem-me os termos e significados comuns para justificar a minha escolha e apresentar em sumário o que pretendo tratar. Agrada-me a ideia de "peça modular" de forma flexível e potencialmente sempre nova que joga, encaixa com outras, em função de um todo coerente que pode ter uma delimitação bem clara e um enquadramento conceptual dentro do qual cada objecto, ou cada olhar mais específico, ganha sentido - em si, no seu lugar próprio, e no conjunto pela articulação e interdependência dentro de um campo que serve e ao qual traz as interrogações e as pistas de racionalidade com que se contrói possivelmente a teoria e se fecunda a acção prática. É neste sentido que quero perspectivar tanto as "Ciências da Educação" como os Estudos Curriculares.
- Recensão críticaPublication . Lopes, António RodriguesUma obra de reflexão acessível constituía uma necessidade no panorama da nossa cultura pedagógica. A obra aqui em questão representa o remover dessa situação, sendo pena que a mesma não esteja já traduzida em português. De facto, muito se tem escrito também entre nós sobre a pedagogia, com incidência em tópicos diferenciados e incluindo os diversos níveis de ensino. Porém uma excepção, por vezes incompreensível, se tem verificado: a Pedagogia Universitária.
- L’AIRE SCIENTIFIQUE DE FRANÇAIS : RÉFLEXIONSPublication . Área Científica de FrancêsLe souci majeur de l’enseignement dispensé par l’aire scientifique de français est de préparer nos étudiants le plus rigoureusement possible à leur futur professionnel. Les programmes de formation initiale ont été revus dans ce sens afin d’offrir des thèmes, des objectifs et des contenus proches de leurs intérêts et actualisés. La langue française évolue, et vite, sous l’impulsion d’une multitude de facteurs aussi variés que les modes, les conflits de générations, le mixage des cultures, etc. Ceci nous rapporte à une autre discussion qui est celle du caractère indissociable de la langue et de la culture. Lévi-Strauss estimait qu’une langue peut être considérée soit comme un produit de la culture ordinaire dans laquelle elle est en usage, soit comme une partie de cette culture, soit comme une condition de celle-ci. Elle en est le produit puisqu’une partie de son lexique reflète les réalités propres à la Société où il est en usage. Une langue est partie de la culture dans laquelle elle s’inscrit car elle en constitue l’une de ses principales institutions sociales qui va permettre de codifier les autres composantes de la culture. Elle est, enfin, condition de la culture qui lui correspond: c’est grâce à elle que se transmet la culture de génération en génération, que les individus se socialisent, enseignent et/ ou apprennent.
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