Browsing by Author "Ribeiro, Rafael"
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- Fatores influenciadores e inibidores do desenvolvimento de ações ofensivas em superioridade numérica 7x6 em AndebolPublication . Branco, João; Azevedo, António Manuel Tavares; Mendes Ribeiro Eira, Paulo Alexandre; Ribeiro, RafaelIntrodução: A evolução da modalidade de Andebol tem promovido a sua complexificação, pelo que os treinadores tentam atenuar os efeitos que a diversidade de variáveis poderá causar na obtenção do sucesso das suas equipas. Assim, a criação de um plano estratégico para cada jogo ultrapassa os campos teórico e ideológico do treinador. Objetivos: Aferir acerca da perceção dos treinadores no que concerne a fatores influenciadores e inibidores da opção pelo desenvolvimento de ações em superioridade numérica 7x6. Métodos: Foi concebido um guião de entrevista semiestruturada, cujas categorias foram definidas a priori. Resultados: A utilização das ações em superioridade numérica 7x6 deve-se às dificuldades sentidas na criação de situações de finalização em igualdade 6x6, à necessidade de baixar o ritmo de jogo e de diminuir o contacto entre os defensores e os atletas da primeira linha ofensiva e à necessidade de contrariar sistemas defensivos profundos com marcação individual. Os entrevistados restringem ou inibem a utilização das ações 7x6 pela insuficiência de volume e frequência de treino das mesmas, pela sua utilização em momentos nos quais o resultado se encontra equilibrado ou frente a equipas rápidas a explorar as várias formas de transição ofensivas. Conclusões: Dada a incerteza do contexto de competição, não existe uma fórmula específica para tentar resolver os detalhes que o jogo desvenda. Os entrevistados consideram a tomada de decisão fundamental para o sucesso. A forma como o treinador analisa o comportamento da sua equipa e o da equipa adversária exerce influência nas decisões tomadas pelos atletas
- O guarda-redes de andebol como primeiro participante no processo ofensivoPublication . Branco, João; Azevedo, António Manuel Tavares; Mendes Ribeiro Eira, Paulo Alexandre; Ribeiro, RafaelIntrodução: A modalidade de Andebol tem sofrido constante evolução por força de uma multiplicidade de transformações que decorrem das dimensões física e tática, assim como das resultantes de interpretações das componentes da estrutura ou lógica interna do jogo, como é o caso do seu regulamento. Com efeito, assumem-se cada vez mais importantes as ações do guarda-redes, que deixou de estar focado exclusivamente no impedimento do golo e passou a ser o primeiro participante do processo ofensivo da sua equipa, tornando o jogo mais dinâmico e potenciador de novos sistemas ofensivos, de modo a aproximar as equipas do sucesso competitivo. Objetivo: Aferir da importância do guarda-redes na construção ofensiva no Andebol moderno, analisar os momentos de substituição ataque-defesa para a reentrada do guarda-redes, identificar os atletas que efetuam a substituição ataque-defesa para a entrada do guarda-redes com maior frequência em contexto de jogo. Métodos: Recorreu-se à Metodologia Observacional (Anguera et al., 2000; Anguera, 2003) e à Análise Sequencial de Jogo (Sarmento et al., 2013) para observar os comportamentos e ações dos atletas. Para a recolha de opiniões, atitudes e representações dos participantes, recorreu-se à técnica de entrevista (Santos & Lima, 2019) procedendo-se, posteriormente, à análise de conteúdo (Bardin, 2009). O grupo de estudo compreendeu três treinadores a exercer funções nas duas principais divisões do Andebol português e com a mais alta qualificação técnica internacional da European Handball Federation (EHF). Analisaram-se também duas equipas do Campeonato Nacional de Andebol 1 (PO01) e uma terceira formação, do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão. Resultados: O momento da substituição para a reentrada do guarda-redes ocorre em função do lado do banco onde se situa a jogada, da zona na qual é finalizada a ação, dos atletas envolvidos na criação da situação de finalização ou na finalização propriamente dita. Conclusão: A substituição ataque-defesa para a reentrada do guarda-redes não é efetuada por um atleta habitualmente pré- definido pelo treinador, mas de acordo com o comportamento defensivo concreto do adversário e do conhecimento cerca das tomadas de decisão dos colegas de equipa. Com efeito, os treinadores deste estudo tendem a criar exercícios que fomentam a otimização do processo de substituição e a saída atempada para que a reentrada do guarda-redes possa restabelecer o desejado equilíbrio defensivo.