Browsing by Author "Silva, Daniel"
Now showing 1 - 10 of 22
Results Per Page
Sort Options
- Automedicação em Jovens e Adultos da Região Centro de PortugalPublication . Amaral, Odete; Lages, Adriana; Sousa, Liliana; Almeida, Lúcia; Santos, Juliana; Dias, Mariana; Silva, Daniel; Pereira, CarlosResumo Introdução: A automedicação é uma prática frequente e, atualmente é um fenómeno em desenvolvimento crescente. Os objetivos deste estudo foram estimar a prevalência da automedicação em jovens e adultos da região centro de Portugal, caracterizar a prática de automedicação e identificar fatores associados à automedicação. Métodos: Realizámos um estudo analítico e transversal. A colheita de dados foi efetuada com recurso a um questionário, autoaplicado e respondido online, a indivíduos residentes na região centro de Portugal com idades ≥ 16 anos. A amostra ficou constituída por 182 indivíduos, com uma média de idades de 33,88±12,62 anos, sendo a maioria do género feminino (66,5%). As prevalências foram expressas em percentagens. Para comparação de proporções utilizou-se o teste qui quadrado e a magnitude de associação entre um fator e a condição foi estimada através do cálculo do odds ratios, com os respetivos intervalos de confiança a 95%. Resultados: Verificámos que a prevalência de automedicação ao longo da vida foi de 85,7%, e, nos últimos 6 meses, de 85,9%. A maioria da amostra (50,3%) referiu que pratica automedicação por iniciativa própria, sendo os medicamentos mais utilizados os analgésicos (78,8%) e os anti-inflamatórios (54,5%), salientando que 7,1% dos indivíduos referiu que se automedica com antibióticos. O local de aquisição mais frequente dos medicamentos foi a farmácia (82,5%) e, grande parte dos indivíduos (92,3%), afirma ter conhecimento dos riscos dos medicamentos. A prática da automedicação associou-se com a idade (≤ 25 anos OR=1,28; IC95% 1,16-1,41) e com o agregado familiar com filhos (OR=4,77; IC95% 1,94-11,71). Conclusão: Concluímos que a automedicação é uma prática muito frequente entre os jovens e adultos da região centro de Portugal, associando-se a idades mais jovens e aos agregados familiares com filhos.
- Clinical skills and communication in nursing studentsPublication . Ferreira, Manuela; Silva, Daniel; Pires, Ana; Sousa, Maura; Nascimento, Mónica; Calheiros, NinaAbstract Background: Communication is a basic tool in nursing, a crucial element of care. The quality of the interactions that take place between the nurse and the user/family influence their satisfaction and security felt with the care received. Objectives: To identify the communication skills and interpersonal relationship of nursing students in health care; identify the sociodemographic and academic variables influencing communication skills and interpersonal relationship of nursing students in health care. Methodology: Quantitative study, cross-sectional, descriptive and correlational. The data collection instrument was a questionnaire with questions concerning the socio-demographic and academic characterization; basic skills of interview and clinical communication in health care; learning of clinical communication skills and range of communication skills and interpersonal relationship. The sample consisted of 374 nursing students from two Portuguese schools. Results: The majority were female (80.5%), in the age group of 18-21 years. The students recognize the importance of clinical communication skills and interpersonal relations in nursing practice (82.4%); agreed on the teaching methods of communicational skills (54.3%). Evaluated their training in the area as good (71.7%). Age, semester and school influenced communication skills and interpersonal relationship of students (p <0.5) Conclusion: The results obtained allow us to state that the education / training of nursing student in the relational context is of fundamental importance in building capacity for competent professional practice.
- Conhecimento dos Enfermeiros sobre a Suspeita e Deteção de Maus‐Tratos na CriançaPublication . Silva, Daniel; Afonso, Vera Lúcia Filipe; Silva, Ernestina BatocaResumo Enquadramento: Os maus-tratos à criança e ao jovem são um problema muito frequente nos nossos dias e envolvem, para além da agressão física, a negligência, a agressão psicológica ou o abuso sexual. Em Portugal, a partir de 1980, começou a dar-se especial atenção a este tema, através de uma abordagem multidisciplinar, em que o enfermeiro dos cuidados de saúde primários tem um papel importante na promoção e proteção, mas também na deteção precoce e encaminhamento das crianças. Objetivos: Identificar os conhecimentos dos enfermeiros de cuidados de saúde primários sobre os sinais e sintomas de suspeita de maus-tratos na criança; determinar a influência das variáveis sociodemográficas e profissionais nos conhecimentos dos enfermeiros sobre essa matéria; verificar a influência da experiência de atendimento de crianças vítimas de maus-tratos nos conhecimentos sobre os sinais e sintomas de suspeita de maus-tratos na criança. Metodologia: Estudo quantitativo, exploratório e descritivo, com utilização de um questionário, que teve por base o Guia Prático de Abordagem, Diagnóstico e Intervenção de Maus-tratos Infantis da Direção Geral de Saúde (2011). A amostra foi constituída por 61 enfermeiros do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Baixo Vouga. O questionário foi aplicado em março e abril de 2013. Resultados: Verificámos que a maioria não tinha formação específica na área de maus-tratos (88,5%) e 93,3% referiram sentir necessidade dessa formação. A maioria referiu ter facilidade em detetar e comunicar casos de abandono (66,7%), negligência (63,3%) e maus-tratos físicos (59,0%), mas, por outro lado, referiram ter pouca capacidade para detetar situações de maus-tratos psicológicos/emocionais (45,9%) e de abusos sexuais (41%). Os enfermeiros que fizeram formação específica em maus-tratos infantis apresentaram um melhor nível de conhecimentos sobre a deteção e encaminhamento destas situações (p=0,036). De igual modo, os enfermeiros que tiveram experiência de atendimento de crianças vítimas de maus-tratos também apresentaram melhores conhecimentos (p=0,003). Conclusão: Embora os enfermeiros de cuidados de saúde primários se sintam capazes de encaminhar situações de maus-tratos infantis, referem sentir falta de formação na área dos maus-tratos e também na comunicação/relacionamentos interpessoais, sobretudo na forma de abordagem destes problemas com a criança/família. Sugerimos um maior investimento na formação destes profissionais na área dos maus-tratos infantis.
- Expectativas generalizadas de controloPublication . Silva, DanielNo presente trabalho é apresentada a tradução e a adaptação para português da Escala de Expectativas Generalizadas de Controlo (BEEG–20) de Palenzuela (1997). Esta bateria de escalas é constituída por 20 itens cotados de 1 a 9. É baseada na teoria de controlo pessoal do mesmo autor e avalia 3 dimensões das expectativas de controlo: Locus de controlo (com 3 componentes: contingência, não contingência e sorte), Auto eficácia e Expectativa de sucesso ou êxito. Foi efectuada tradução e posterior aplicação numa amostra de 100 elementos. O Coeficiente de Spearman-Brown foi de 0.856 e a correlação teste x reteste na mesma amostra foi de 0.765, apresentando todas as subescalas correlações que estatisticamente se mostraram altamente significativas (p=0.000), o que revela boa consistência interna e estabilidade temporal. Numa análise factorial com os 20 itens da versão portuguesa extraímos 4 factores que no seu conjunto explicam 60.498 da variância total. As qualidades psicométricas são apresentadas no texto.
- Experiências dos cuidadores sobre a dor na criançaPublication . Silva, Isabel; Silva, Ernestina; Carvalhais, Maribel; Silva, DanielIntrodução: O alívio da dor é uma das maiores preocupações dos cuidadores das crianças (Rossato, Angelo & Silva, 2007). Apesar dos indicadores comportamentais que os cuidadores identificam, existem ainda algumas dificuldades para a avaliação e adoção de medidas de alívio da dor na criança (Bernardes & Castro, 2010).Objetivo: Identificar as experiências dos cuidadores face à dor na criança que recorre ao serviço de urgências.Métodos: Estudo qualitativo, exploratório-descritivo e fenomenológico, numa amostra de 16 cuidadores de crianças com idades entre os 3 e os 10 anos, que recorreram ao Serviço de Urgências Pediátricas de um Centro Hospitalar da Zona Centro de Portugal, entre fevereiro e março de 2016, por situação de dor. Utilizamos a entrevista semiestruturada e efetuamos análise de conteúdo.Resultados: A dor musculosquelética e a relacionada com otorrinolaringologia são apontadas como motivo de ida à urgência por 44.1% dos pais. As queixas álgicas e as alterações de movimentos e posturas corporais são os significados de dor que os pais mais referem (31.5%). As medidas farmacológicas foram referidas em 69.3%, sendo a combinação destas e das medidas não farmacológicas referidas por 25.2%. Apuramos que 50% dos cuidadores não têm informação suficiente para administrar medicação à criança com dor.Conclusões: Com o estudo ficamos a compreender as experiências dos pais no cuidar da criança com dor. É necessário melhorar a capacitação dos pais nos processos de transição à doença e aumentar o nível de literacia sobre a dor, dando maior ênfase ao papel do enfermeiro nestas áreas.
- Health literacy among dialysis patientsPublication . Martins, Conceição; Campos, Sofia; Duarte, João; Martins, Rosa; Silva, Daniel; Chaves, CláudiaABSTRACT Background: Health literacy has been defined by the World Health Organization (1998) as the "set of cognitive and social skills which determines the ability of people to gain access to, understand and use information in ways which promote and maintain good health." Objectives: To determine the Health Literacy among haemodialysis patients; to analyze the influence of socio-demographic variables and of family in patients’ Health Literacy; to establish a relationship between the duration of the treatment received and haemodialysis patients’ Health Literacy. Methods: Quantitative, non-experimental, descriptive, correlational and cross-sectional study based on the information gathered from 68 patients suffering from chronic renal failure who were undergoing haemodialysis at the Nephrology Service at the Tondela/ Viseu Hospital Centre, EPE, and at the Beirodial Clinic - Medical Centre and Dialysis, in Mangualde and who were between 21 and 88 years old, which gives an average age of 66.74 (± 14.927 Sd.). The data collection instrument was a questionnaire that included socio-demographic questions and others about the patients’ clinical profile, the Family Apgar Scale (Smilkstein, 1978) and the European health literacy Survey (HLS- EU-Q) validated for Portuguese participants (Nunes & Sorensen, 2013). Results: Most patients seem to exhibit inadequate health literacy (61.8%). The independent variables that might interfere with health literacy were: the patients’ age- middle-aged patients are more likely to exhibit better health literacy (X2=10,340; p=0.006); their educational qualifications- higher literacy levels were evident among patients with higher academic qualifications (p<0.05 in all dimensions); the family’s monthly income- patients with higher monthly income tend to exhibit better health literacy (p<0.05 in all dimensions) with a marginal difference regarding health care (X2=5.869, p=0:53); family relationships - patients who live in a functional family manifest better literacy (prevention of disease p=0.010; total literacy in health p=0.034); the amount of time required for treatment- where we have to include patients with shorter treatment time (health promotion X2=6.077; p=0.048). Conclusion: The results show a prevalence of haemodialysis patients with inadequate literacy levels. This situation requires the development of action plans that will contribute to improve the levels of health literacy.
- Insónia nos estudantes de enfermagem em ensino clínicoPublication . Gonçalves, Amadeu; Cabral, Lídia; Silva, Daniel; Chaves, Cláudia; Duarte, JoãoCONTEXTO: A insónia é prevalente entre estudantes de enfermagem relacionando-se com diversos fatores, sobressaindo a complexidade e exigências curriculares, sobretudo durante o ensino clínico. OBJETIVO(S): Determinar a prevalência da insónia dos estudantes da ESSV em ensino clínico; Identificar as variáveis sociodemográficas e académicas que interferem na insónia dos estudantes da ESSV durante o ensino clínico; Relacionar os estilos de vida, o sistema roulement, os hábitos de sono e a fadiga crónica com a ocorrência a insónia. METODOLOGIA: Estudo quantitativo, transversal, descritivo, e analítico-correlacional, realizado numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 181 estudantes de enfermagem que já realizaram ensino clínico. Aplicou-se um questionário de caraterização sociodemográfica, questionário de identificação dos estilos de vida dos estudantes e trabalho por turnos; questionário de Sono de Oviedo. (QSO); Índice da Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP). RESULTADOS: A insónia associou-se a estilos de vida pouco saudáveis, a estudantes mais velhos, do sexo feminino, residentes no meio urbano, no 4º ano, a frequentar o 8º semestre, com estatuto trabalhador-estudante, que vivem sozinhos durante o estágio e os que já fizeram sistema roulement. Das variáveis estudadas as que revelaram significância estatística são a idade, o semestre, a coabitação em tempo de estágio, os hábitos tabágicos, o consumo de drogas, a presença de televisão/computador no quarto e o sistema roulement. CONCLUSÃO: Tendo em conta que a prevalência da insónia foi de 22,1% pensamos ser útil dar continuidade a este estudo, com uma amostra mais dilatada, de forma a não comprometer a validade externa, permitindo a extrapolação dos resultados à população dos estudantes de enfermagem em ensino clínico.
- Learning difficulties in students of the 3rd year of a public school in the state of Alagoas, Brazil: A vision of psychoeducationPublication . Silva, Daniel; Rodrigues, Marizete; Batoca Silva, Ernestina; Duarte, João; Rosário Cabral, Lídia; Bica, I.This article seeks to analyze learning difficulties in students of the third year of schooling and to relate some sociodemographic, family and school factors that contribute to failure rates in elementary education in a school in the state of Alagoas, Brazil. A quantitative, exploratory-descriptive study was carried out on a sample of 178 students from a public school. The results indicate that one third of the students live with only one parent and the same percentage say that the family environment is bad or very bad. More than half of the parents (53.4%) do not help their children in studies or homework and 41.6% of the parents do not have education. With our study we found students with high failure rates as 26.4% have already failed and 42.6% of these have failed twice and 36.2% have failed 3 or more times. Educators should reflect on these rates and on the influence the family has on children’s learning and take appropriate action as poorly structured, uneducated, and uninvolved families are influenced by student failure.
- Living Conditions and Helicobacter pylori in AdultsPublication . Amaral, Odete; Fernandes, Isabel; Veiga, Nélio; Pereira, Carlos; Chaves, Claudia; Nelas, Paula; Silva, DanielInfection by the bacterium Helicobacter pylori (H. pylori) is transmissible and is considered a public health issue which affects people of all ages. The objective of this study was to identify factors (lifestyles, dietary factors, and hygiene conditions) related to the prevalence of H. pylori infection.
- Nurses’ clinical communication skillsPublication . Silva, Daniel; Ferreira, Manuela; Duarte, João; Silva, Ernestina; Saldanha, Adriana; Van´T Hoff, Carolina; Bernardino, Mónica; Leite, NunoAbstract Background: Providing nursing care involves an interpersonal relationship between the nurse and the patient which is created through communication. The importance of clinical communication skills is a current priority when it comes to health care workers’ education and training and has been attracting more and more attention. As a consequence clinical communication skills are now present in more and more academic programmes. Objectives: To assess nurses’ clinical communication skills; to identify the variables that might inluence the clinical communication skills; to analyse nurses’ perspective regarding the training in the clinical communication ield. Material and methods: Quantitative, non-experimental, descriptive and correlational and crosssectional study. We used the questionnaire to collect socio-demographic and professional data, and the Clinical Communication Skills Scale based on the Kalamazoo Consensus Statement (KCS)1,2 and which had already been used in Portugal.3 The sample was formed by 275 practitioner nurses who have been working in health care institutions located in the center of Portugal. Results: The Scale we used presents 5 factors that explain 64.33% of the total variation: To in‑ volve the patient; To facilitate dialogue; To understand concerns; To communicate in an asser‑ tive way; To carry out the interview. The majority of the nurses consider that the training they had in the communication skills ield during their nursing course was good or very good, however we could see that 23.3% think it was mediocre. Almost all of them (98.9%) agree that there should be a better and more speciic training in the ield of clinical communication skills as far, as nurses as concerned. Nurses who had training in this area, older nurses, those who work directly with patients and those who have been working for a longer period of time show better communication skills. Conclusion: Although they think that the training they has was good, we could conirm that there was a deicit in nurses’ clinical communication skills and that nurses themselves refer they need more training in this area. Data point out to a more signiicant investment in clinical communication as far as nurses’ training is concerned and they suggest the promotion of lifelong learning opportunities in this area.
- «
- 1 (current)
- 2
- 3
- »