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- Efeito da aplicação de um produto clarificante sobre a qualidade e a estabilidade térmica de um azeite virgemPublication . Silvia, Margarida; Correia, Ana C.; Mari, Ari de; Jordão, António M.
- A situação de crise em Portugal e a saúde mental dos profissionais de saúdePublication . Cabral, Lídia; Duarte, João Carvalho; Silva, Daniel; Gonçalves, Amadeu Matos; Silva, ErnestinaCONTEXTO: O impacto da crise económica faz-se sentir nas relações laborais e exerce influência na satisfação e na saúde mental dos profissionais de saúde, levando a desmotivação, angústia, ansiedade, tristeza, depressão e sentimentos de solidão. OBJETIVOS: Analisar a relação entre a situação económica e a saúde mental dos profissionais de saúde; identificar variáveis sociodemográficas e de contexto profissional que interferem na saúde mental dos profissionais de saúde. METODOLOGIA: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional. Utilizou-se o questionário de caracterização sociodemográfica e situação económica e o Inventário de Saúde Mental. A amostra foi constituída por 116 profissionais de saúde. RESULTADOS: As mulheres estão em maioria, prevalece o grupo de idades compreendidas entre os 28 e os 34 anos, residentes em zona rural, com o ensino superior, com um vínculo à instituição de contrato a termo certo. A maioria (92,1%) admite que a crise económica os afetou por cortes salariais e instabilidade laboral e no último ano 61,5% sentiram ansiedade e 47,7% um sentimento de tristeza. A idade e a profissão interferiram na perceção da saúde mental. Foram os mais novos e os enfermeiros que apresentaram uma perceção da sua saúde mental mais baixa CONCLUSÃO: A situação económica assumiu-se como preditora de saúde mental numa relação inversa com as dimensões do Inventário de Saúde Mental, ou seja, quanto pior a situação económica, maiores os valores do inventário da saúde mental (ansiedade, depressão, perda de controlo, afetos positivos e laços emocionais).
- Porcine hokovirus in wild boar in Portugal.Publication . Miranda, Carla; Coelho, Catarina; Vieira-Pinto, Madalena; Thompson, GertrudePorcine hokovirus (PHoV), also referred to as porcine parvovirus 4 (P-PARV4), a recently discovered parvovirus of swine that is closely related to human parvovirus 4/5 (H-PARV4/5), was first described in Hong Kong. To evaluate the occurrence of P-PARV4 in Portuguese wild boars in the hunting season of 2011/2012,liver and serum samples were tested. P-PARV4 was detected in 24 % of the wild boars analyzed. Phylogenetic analysis showed a close relationship between the P-PARV4 isolates and other P-PARV4 reference strains. This virus appears to be emerging, with yet unknown implications for public health.
- Crianças e jovens em risco/perigo: contributos para a caracterização de uma CPCJ da região norte de PortugalPublication . Marques, Carla; Mendes, Francisco; Martins, Emília; Magalhães, CátiaA promoção e proteção das crianças em risco funda-se na dignidade da pessoa humana que, no nosso ordenamento jurídico, tem consagração constitucional (art.º 1.º CRP) e na lei ordinária, em especial, na Lei 147/99, de 1/9. Na comunidade internacional esta problemática está vazada na Convenção sobre os Direitos da Criança. É objetivo deste trabalho descrever/compreender as situações de perigo da criança/jovem, sinalizadas numa Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) da região Norte do país (2011-2013). A amostra foi constituída por 62 processos, já arquivados, de crianças/jovens em risco, de ambos os géneros, com idades entre os 0-17 anos e aos quais foi aplicada, pelo menos, uma medida de promoção e proteção pela CPCJ. As situações de risco/perigo ocorreram, predominantemente, em famílias nucleares com filhos (56,6%) e monoparentais femininas (26,4%), com crianças entre 0-2 anos (14,5%,), 2-7 anos (17,7%), 7-11 anos (20,9%), 11-15 anos (37,2%) e 16-17 anos (9,7%). Das 62 crianças, 35,4% apresentavam problemas de cognição/saúde. As sinalizações foram realizadas, sobretudo, pela escola (19,4%), anónimos (17,7%) e autoridades policiais (11,3%) e fundaram-se, essencialmente, em motivos como a negligência da saúde da criança (22,6%) e o absentismo escolar (19,4%). As medidas aplicadas foram, na sua maioria, em meio natural de vida, designadamente apoio junto dos pais (87,1%) e junto de familiar (9,7%). A duração dos processos situou-se entre 3 e 40 meses, com a moda nos 12 e 34 meses. Importa realizar mais estudos que nos permitam conhecer sincrónica e diacronicamente a realidade portuguesa das CPCJ.
- Caraterização polínica de méis da Beira Alta (Portugal)Publication . Carvalho, Ana; Oliveira, Jorge; Gonçalves, Fernando; Wessel, Dulcineia Ferreira; Almeida, Paulo RussoA composição do mel é influenciada por fatores bióticos e abióticos envolventes ao apiário, como a quantidade e tipo de flora, as condições climáticas, o solo e o maneio do efetivo (Alqarni et al., 2014). A aposição da designação DOP (Denominação de Origem Protegida) pode representar uma valorização comercial acrescida dos méis em contexto nacional e internacional, sendo fundamental o conhecimento, além de outras, das características físico-químicas e polínicas (Maia et al., 2001). O trabalho apresentado faz parte de um projeto de caraterização físico-química (resultados não apresentados) e polínica de méis, como contributo para a certificação do mel da Beira Alta como produto DOP. Recolheram-se 27 amostras de méis produzidos pelos associados da Associação dos Apicultores da Beira Alta, no ano de 2014, nos concelhos de Viseu, Tondela, Carregal do Sal, Nelas, Penalva do Castelo, Satão, Aguiar da Beira, Mangualde, Sernancelhe e Fornos de Algodres, de acordo com o número de unidades epidemiológicas dentro de cada concelho. Para a caraterização polínica dos méis construiu-se uma palinoteca de referência da flora da região, sendo as preparações de pólen elaboradas de acordo com o método acetolítico de Erdtman (1960), modificado por Russo-Almeida (1992). A análise polínica quantitativa realizada de acordo com o método de Louveaux et al. (1978), revelou que 4 amostras de méis enquadraram-se na Classe I (<20 000 grãos de pólen por 10 g de mel) e as restantes 23 na Classe III (100 000 a 500 000 grãos de pólen por 10 g de mel). A análise polínica qualitativa foi realizada segundo o método de Louveaux et al. (1978), tendo sido contados mais de 1200 grãos de pólen por amostra de mel, de acordo com o critério de Vergeron (1964), tendo-se verificado que 14 dos méis analisados eram multiflorais (51,9%), 12 monoflorais de tília (44,4%) e 1 monofloral de urze (3,7%). O pólen de Eucalyptus sp. e de Castanea sativa esteve presente em 100% das amostras. Com estes primeiros resultados pretende-se contribuir para uma caracterização mais vasta da apicultura da Beira Alta e dos méis produzidos nesta região.
- Ensino e aprendizagem da Matemática no contexto da implementação de um novo programa: os pais contam?Publication . Menezes, Luís; Viseu, Floriano; Conceição, SandraThis study was conducted in the context of the implementation, in Portugal, of a new program of mathematics for primary education, which introduced profound changes over the previous one. In the process of mathematics learning is widely recognized the importance of parents/Guardians (G). Its influence is dependent on the knowledge they have, and on their involvement with the school. It is in this context that this research, which adopts a mixed methodology, stands, trying to understand what parents/G know and think about mathematics program, and what support they provide to their children in the learning of this discipline. Data analysis, resulting from the application of a questionnaire and an interview (with parents/G of two schools, one urban and another one rural), shows that they realize a set of changes in learning of their children, particularly in mental calculation, problem-solving and mathematical reasoning. Parents/G have a favourable opinion about the mathematics program. In terms of parental support in mathematics, parents/G show to be attentive to their children and consider their action essential.
- Expectativas face ao álcool e competências de autorregulação dos adolescentesPublication . Ferreira, Manuela; Valente, Gonçalo; Cabral, Lídia; Duarte, JoãoCONTEXTO: O consumo de álcool na adolescência está associado a comportamentos de risco, baixo rendimento académico, dificuldades de aprendizagem, baixo nível de desenvolvimento de competências sociais e emocionais. Pode causar alterações no desenvolvimento da personalidade e prejudicar funções como memória e atenção. O desenvolvimento de comportamentos auto-regulados permite ao adolescente o controlo das necessidades mais imediatas (controlo de impulsos) assim como a mobilização de pensamentos, sentimentos e comportamentos para objetivos de saúde a longo prazo. OBJETIVO(S): Analisar a relação entre as expectativas face ao álcool e as competências de auto-regulação em adolescentes. METODOLOGIA: Recorreu-se a um modelo de investigação quantitativo, transversal, analítico, descritivo e correlacional. Participaram 971 estudantes do ensino secundário público e cooperativo. O protocolo de avaliação inclui o questionário sociodemográfico, a Escala de Envolvimento com o Álcool para Adolescentes de Mayer & Filstead (1979) adaptada por Fonte e Alves (1999), o Questionário Reduzido de Auto-regulação (Carey, Neal & Collins, 2004 adaptado por Castillo & Dias, 2009) e o Questionário de Expectativas face ao Álcool para Adolescentes (Pilatti, Godoy & Brussino, 2010). RESULTADOS: Os estudantes com idades compreendidas entre os 14–21 anos, na sua maioria rapazes (50,80%), com idade igual ou inferior a 16 anos (43,40%), residentes em meio rural (66,40%), em coabitação com os pais (77,30%) e inseridos em agregados familiares com um rendimento médio mensal médio - alto ou alto (56,70%). Revelaram-se bebedores habituais sem problemas (75,30%) e com elevadas expectativas face ao álcool (45,10%). A auto-regulação foi influenciada pelo envolvimento com o álcool e pelas expectativas face ao álcool. CONCLUSÃO: O desenvolvimento de competências de auto-regulação revela-se um investimento em saúde uma vez que, o adolescente com um comportamento auto-regulado assume estilos de vida mais saudáveis, revelando um menor envolvimento com o álcool.
- Fatores de risco em saúde mental : contributos para o bem-estar biopsicossocial dos profissionais da saúdePublication . Martins, Conceição; Campos, Sofia; Duarte, João; Margarida Correia Balula Chaves, Cláudia; Batoca Silva, ErnestinaCONTEXTO: A nossa investigação estuda o stress no trabalho e a sua relação com a saúde mental. Descrevemos fatores específicos e de risco psicossocial no trabalho, particularmente no trabalho dos enfermeiros, e as suas implicações para a saúde mental e para o bem-estar biopsicossocial, tais como: Tipo de trabalho; Conteúdo do trabalho; Desempenho de papel; Relações interpessoais e grupais; Desenvolvimento da carreira; Novas tecnologias e Aspetos organizacionais. OBJETIVO(S): O objetivo fundamental foi estudar a influência de algumas variáveis pessoais e situacionais de risco biopsicossocial na saúde mental e no bem-estar dos profissionais de saúde, em contexto hospitalar METODOLOGIA: Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e descritivo, do tipo correlacional. A recolha de informação obedeceu a um protocolo constituído por dados pessoais e as escalas: Satisfação geral do trabalho, Questionário geral de saúde, Questionário de saúde, Escala de fadiga crónica, Escala de ansiedade cognitiva-somática, Inventário de personalidade de Eysenck, Inventário clínico de autoconceito, Inventário de resolução de problemas, Questionário de vulnerabilidade ao stress e Questionário de stress ao trabalho. A amostra foi não probabilística intencional, constituída por 570 enfermeiros, a laborarem por turnos e em regime normal, no contexto hospitalar, perfazendo, no final, 360 enfermeiros. RESULTADOS: Os principais resultados apontam o seguinte: Os enfermeiros manifestam algum descontentamento com o ambiente de trabalho; A globalidade da amostra demonstra índices de saúde baixos; Regra geral, todos os enfermeiros estão vulneráveis ao stress; Em relação ao stress produzido pelas circunstâncias organizacionais, a totalidade da amostra revela elevados índices de stress e o seu bem-estar biopsicossocial, manifestamente afetado. CONCLUSÕES: Destes resultados fomos levados a concluir que quanto maior for a fadiga crónica, o neuroticíssimo e a ansiedade cognitiva, maior será a tendência dos enfermeiros para diminuírem a autorresponsabilização e o medo. Esta relação pode tornar-se circular e levar a comportamentos desajustados como, por exemplo, indiferença, desinteresse, relações interpessoais conflituosas, entre outros aspetos. As consequências de tais comportamentos poderão traduzir-se em absentismo, erros de desempenho ou vontade de abandonar a instituição.
- A atividade processual de uma Comissão de Proteção de Crianças e Jovens do Centro de PortugalPublication . Lopes, Ana; Mendes, Francisco; Magalhães, Cátia; Fernandes, Rosina; Martins, EmíliaA Convenção dos Direitos da Criança, a Constituição da República Portuguesa e a Lei 147/99 de 1/9 constituem-se como os bordões legais fundamentais que suportam a intervenção das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ). Este estudo centra-se sobre a atividade processual (2011-2014) duma CPCJ do Centro de Portugal. Metodologia: Foram escrutinados, por análise de conteúdo, 107 processos de outras tantas crianças, com idades entre 1 mês e 17 anos, sendo 51 masculinos. Resultados: As sinalizações resultaram da exposição a comportamentos que comprometem o bem-estar e desenvolvimento da criança (39,3% integra a violência doméstica e o consumo de álcool), bem como a negligência a nível educativo (17,8%), psicoafectivo (15,0%) e da saúde (10,3%), a não supervisão e acompanhamento (14,0%), o absentismo escolar (11,2%) e a ofensa física (10,3%). As participações foram realizadas pelas autoridades policiais (37,3%) e estabelecimentos de ensino (22,5%). Foram objeto de reabertura 19 (17,7%) processos. Nos Acordos de Promoção e Proteção, as medidas previstas nas alíneas a) e b) do art.º 35.º da Lei 147/99 de 1/9 representam, respetivamente, 61% e 25,4%, sendo a duração média de 12 meses. Conclusões: Estes resultados estão, parcialmente, em continuidade com os disponibilizados nos últimos Relatórios Anuais de Avaliação das CPCJ, sendo necessários outros estudos que permitam um conhecimento mais aprofundado da dinâmica dos processos de promoção e proteção
- Insónia nos estudantes de enfermagem em ensino clínicoPublication . Gonçalves, Amadeu; Cabral, Lídia; Silva, Daniel; Chaves, Cláudia; Duarte, JoãoCONTEXTO: A insónia é prevalente entre estudantes de enfermagem relacionando-se com diversos fatores, sobressaindo a complexidade e exigências curriculares, sobretudo durante o ensino clínico. OBJETIVO(S): Determinar a prevalência da insónia dos estudantes da ESSV em ensino clínico; Identificar as variáveis sociodemográficas e académicas que interferem na insónia dos estudantes da ESSV durante o ensino clínico; Relacionar os estilos de vida, o sistema roulement, os hábitos de sono e a fadiga crónica com a ocorrência a insónia. METODOLOGIA: Estudo quantitativo, transversal, descritivo, e analítico-correlacional, realizado numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 181 estudantes de enfermagem que já realizaram ensino clínico. Aplicou-se um questionário de caraterização sociodemográfica, questionário de identificação dos estilos de vida dos estudantes e trabalho por turnos; questionário de Sono de Oviedo. (QSO); Índice da Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP). RESULTADOS: A insónia associou-se a estilos de vida pouco saudáveis, a estudantes mais velhos, do sexo feminino, residentes no meio urbano, no 4º ano, a frequentar o 8º semestre, com estatuto trabalhador-estudante, que vivem sozinhos durante o estágio e os que já fizeram sistema roulement. Das variáveis estudadas as que revelaram significância estatística são a idade, o semestre, a coabitação em tempo de estágio, os hábitos tabágicos, o consumo de drogas, a presença de televisão/computador no quarto e o sistema roulement. CONCLUSÃO: Tendo em conta que a prevalência da insónia foi de 22,1% pensamos ser útil dar continuidade a este estudo, com uma amostra mais dilatada, de forma a não comprometer a validade externa, permitindo a extrapolação dos resultados à população dos estudantes de enfermagem em ensino clínico.
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