Browsing by Author "Sousa, Maria Gil de"
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- Ensinar a traduzir - uma perspectivaPublication . Sousa, Maria Gil de1996 foi o ano em que teve início no ISCAP o CESE em Tradução Especializada, que viria, depois, a converter-se na actual Licenciatura. Coube-me a mim, dois anos mais tarde, assumir as cadeiras de Tradução de Textos Económicos - Língua Alemã, Tradução de Textos Científicos e Técnicos - Língua Alemã, Linguística - Língua Alemã e Estilística Comparada - Língua Alemã. O curso, segunda etapa da Licenciatura, é, assim, composto por um suporte teórico, em conjunto com aulas práticas, onde se exercitam os conhecimentos previamente adquiridos nas aulas teóricas. Após três semestres de aulas, os alunos desenvolvem um trabalho final, que consiste numa tradução. Inicialmente de uma obra literária, com cerca de cem páginas, o número de páginas foi, entretanto, reduzido para entre 40 a 60 e têm sido apresentados trabalhos de diversa índole 1 ,Tratam-se de trabalhos feitos com bastante maturidade . pelo que talvez se justificasse atribuir-lhe maior valor na sua percentagem final, uma vez que se trata de um esforço em assumir uma postura quase profissional, sendo, sem a menor dúvida, o melhor trabalho que os alunos realizam ao longo de todo o curso.
- Os Judeus no espaço alemão e a procura de uma pátriaPublication . Sousa, Maria Gil deA história dos Judeus é constituída por uma série de migrações. Inicia-se na Palestina, ou como os Judeus hoje designam, Eretz Israel. Sob o domínio romano foram expulsos da Palestina no ano de 135 d.C.1 e estabeleceram-se como comerciantes no antigo Império Romano. Devido ao anti-semitismo, fenómeno de longa data, cujas manifestações e motivos têm variado, consoante a época e o local, os Judeus mantiveram-se unidos durante séculos por uma crença e uma tradição comuns.Nos primeiros séculos depois de Cristo, os Judeus chegaram à Europa Central, que viria a constituir o espaço geo-político que é a Alemanha de hoje, via Galileia3. Estava-se ainda sob o domínio romano. Nas margens do Reno e do Danúbio, em Mainz, Speyer, Worms, Trier, Augsburg e Regensburg existiam colónias judaicas, onde viviam comerciantes e artesãos. Os Judeus já constituíam um povo, antes que os alemães tivessem começado a sê-lo4. Com efeito, o espaço físico alemão era alvo de constantes invasões e perseguições. As primeiras referências que temos relativamente aos povos que habitaram o solo alemão datam de 44 a.C. e falam de um povo guerreiro a quem Júlio César e o seu historiador Tácito deram o nome de Germanos. Estes eram uma fusão de Godos, Vândalos e Bardos. O solo alemão é depois invadido pelos Romanos, Hunos, Saxões, Bávaros e Alemânicos. Só a partir do século IX é que se começa a formar o Império Alemão. Cerca do ano 900, os Judeus estavam envolvidos no comércio com a Boémia. Ao contrário dos Cristãos, que eram maioritariamente agricultores, os Judeus viviam do comércio. Os soberanos queriam usar o comércio para engrandecer o seu poder e prometiam aos Judeus protecção, em troca de altos impostos. Este "privilégio" fez dos Judeus um povo dependente da vontade dos soberanos.
- Terras Raianas: os casos especiais de barrancos e OlivençaPublication . Sousa, Maria Gil deDesloquei-me até Barrancos em Julho de 2005. Na Câmara Municipal fui muito bem recebida pela Dr.ª Isabel Sabino, pelo Presidente da Câmara, Dr. António Pica Tereno, e ainda pela Dr.ª Domingas, que me presentearam com treze livros interessantíssimos, quase na sua totalidade editados pela Câmara Municipal de Barrancos; e que me foram indispensáveis para conhecer a cultura e compreender a mentalidade do povo barranquenho; o que confirmei após contacto directo com a população. O livro de Adelino Matos Coelho, O Castelo de Noudar, descreve como este teve relevo na demarcação da fronteira na raia, após as Pazes de Alcanizes, em 1297 entre o Guadiana e a Serra Morena 2 . Nos Registos Paroquiais compilados por João Cosme residem as provas da coexistência entre portugueses e espanhóis na região de Barrancos. Estes eram, na sua maioria, naturais da região vizinha de Encinasola.