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- He reform of theHungarian higher education and the non-university sectorPublication . Dinya, LászloOne of the most important weak points of the Hungarian higher education (just like the Central European higher education system) in the communist era was the extremely low access rate, roughly around 10% of the age group in the region. Such a system cuts the way before a large percentage of the age group towards post-secondary education and we cannot help thinking about political considerations of the governing nomenclature behind it. In some countries of the region the situation could be qualified even anticonstitutional since the respective constitutions stipulated: Each citizen, having graduated from the secondary education system has the right to enter the post-secondary education in a filiere appropriately chosen according to his or her capacities. Beyond this bottleneck at the access to higher education another common characteristic of the region higher education system were the inappropriate, if existing, links between education and economy. This bad relationship is especially dangerous in a period of rapid economical and social changes of the society. Regardless of the direction of the changes, the accelerated evolution of the society necessitates a high level of adaptability of the education and training system. Traditional higher education systems with their long cycle courses - Iet alone the sometimes obsolete curricula - are not able to satisfy the rapidly appearing needs of the new economical system. ln the same time on the traditional fields the good performance of the higher educational systems was weIl known. This gave the false justification for the higher education institutions to preserve their structure, profile, curricula, etc.
- Os Novos Alunos da EST do Politécnico de Viseu.Publication . Francisco, Francisco F.; Martins, José Carlos M.; Bebiano, Rui A. Quadroso âmbito dum grupo de trabalho nomeado pela Comissão Coordenadora do Conselho Científico de 14 de Junho de 1996, realizaram-se alguns inquéritos, dos quais se destaca o que foi apresentado aos "Novos Alunos". A oportunidade de tornar público parte do estudo e algumas das conclusões retiradas do inquérito surgiu agora com a publicação da Millenium. Em síntese podemos dizer que a população estudantil da Escola Superior de Tecnologia é constituída por alunos jovens (média inferior a 20 anos), maioritariamente do sexo masculino (58%) e provenientes em grande parte da região de Viseu e concelhos limítrofes. Do litoral norte e centro vêm também muitos alunos (32%). A grande maioria inscreve-se no curso que pretende e na escola que deseja, com excepções registadas nos cursos de Eng. de Madeiras e Eng. do Ambiente. O curso maior é o de Gestão de Empresas e o mais pequeno o de Engenharia de Sistemas e Informática. O inquérito foi realizado no acto da matrícula e colocado anonimamente aos "Novos Alunos". Responderam quatrocentos e dezoito alunos, estimando-se que com os alunos retidos no primeiro ano a população escolar seja superior a meio milhar de indivíduos.
- Relação entre ensino superior e trabalhoPublication . Paiva, EduardoPara além da estreiteza de visão com que normalmente se contempla o estudo deste tema - em que apenas se contempla o emprego de diplomados, que é tratado essencialmente por economistas e em que os interesses do ensino se devem subordinar às necessidades da economia - há que ter em conta o actual efeito (alargado) de socialização do ensino superior, com reflexos na motivação, atitudes e comportamentos, que estão, directa ou indirectamente, envolvidos no conhecimento académico. Também deverá ser uma preocupação permanente o facto de ser mais importante para o emprego, a exploração dos recursos educacionais (educação e treino) dos estudantes, do que a sua mera possessão. As relações entre o ensino e a posterior inserção no mundo profissional, passam, à partida, por duas vertentes: por um lado, os aspectos do trabalho com reflexos na formação ministrada ao indivíduo, e por outro, os aspectos da formação ministrada com impacto nas actividades profissionais a serem desempenhadas.
- Considerações sobre a profissão docente - o prestígio profissional do professor actual e as suas competências no futuroPublication . Figueiredo, AbelNeste ensaio, o autor aborda o reconhecimento social da profissão docente, enveredando pela sua situação profissional em Portugal, explorando o que é "ser professor", realçando as dificuldades epistemológicas características da sua função e esclarecendo as novas competências profissionais. Num ensaio experimental de estudo entre os Mestrandos em Ciências da Educação - Metodologia da Educação Física, e os primeiros alunos de um curso de Educação Física no IPV, conclui-se que os resultados robustecem a constatação que os professores não assumem a conotação social prestigiante que o público lhes atribui.
- Formação contínua no mercado regional de empregoPublication . Baptista, RuiA criação de valor é apontada como sendo o primeiro objectivo da actividade empresarial. Porém, tal objectivo exige das empresas capacidade de inovação e adaptação, em tempo útil, às novas realidades tecnológicas, económicas e sociais. Neste contexto de mudança o desenvolvimento dos recursos humanos é considerado como uma peça chave na estratégia global da empresa. O sucesso empresarial é cada vez mais dependente de novos conhecimentos e novas competências profissionais. Assim, a formação profissional e a formação escolar são hoje consideradas factor fundamental da promoção do sucesso empresarial, da valorização das pessoas e do desenvolvimento sócio-económico pelo que na sociedade tanto a empresa como a escola se assumem como importantes instituições produtoras de conhecimento e como principais protagonistas dos processos de mudança. Esta mudança exige que os velhos conhecimentos tenham que ser permanentemente enriquecidos com a aquisição de novas competências profissionais.
- Ensino Superior e as Empresas: a perspectiva da CCRCPublication . Reis, JoséAs relações entre o ensino superior e as empresas são, em geral, apreciadas num quadro relativamente simplista, dicotómico e normativo. Usa-se a imagem da "aproximação" querendo com isso significar sobretudo que o ensino superior tem de (deve) aproximar-se do mundo empresarial, abandonando uma posição supostamente longínqua e dirigindo-se para um lugar onde já deveria estar há muito. Do mesmo modo, a ideia de aproximação, ao mesmo tempo que é apenas um movimento de "deslocação" de uma das partes (o ensino superior), traz também consigo a convicção de que as empresas são o mundo onde está a prática, o concreto, o modo certo e moderno de fazer as coisas. As empresas representariam a norma a que o ensino superior se deverá adaptar.
- A experiência húngara de cooperação académicaPublication . Silva, SóniaTem pouco mais de vinte anos a cooperação académica húngara com a Europa comunitária, os Estados Unidos e o Canadá, uma cooperação fundamentalmente desenvolvida, no início, no âmbito do intercâmbio de resultados de investigação e de estadias de curta duração para professores e pessoal administrativo. Até meados da década de 80, quando se operou uma mudança considerável a nível das relações internacionais das universidades e dos colégios húngaros, a cooperação bilateral organizada por estas instituições e por agências governamentais não esteve orientada para a mobilidade estudantil nem para o desenvolvimento curricular e institucional. Porém, a progressiva internacionalização do ensino superior, sobretudo alimentada pelos programas comunitários ERASMUS E COMETT, e a importância do trabalho no âmbito do cada vez mais necessário reconhecimento de graus e de diplomas, por um lado, e a introdução de cursos regidos em línguas estrangeiras em mais de metade das universidades da Hungria, pelo outro, deram um impulso considerável não só à mobilidade de estudantes como também às trocas de informação sobre os sistemas de ensino superior, os seus graus e os requisitos para os adquirir.
- A orientação escolar e profissional numa dimensão europeiaPublication . Pinho, Maria de Fátima D. A.O progresso técnico e científico, a mundialização da economia e a sociedade da informação, são fenómenos que operam rápidas e profundas mudanças na sociedade actual. A pressão crescente em termos de competitividade dentro da União Europeia e a nível internacional requer, por parte dos sistemas económicos Europeus, qualidade, inovação e capacidade de antecipar mudanças. Não estar preparado para enfrentar as permanentes mudanças contextuais da sociedade actual significa pagar um preço muito elevado: o desemprego e a exclusão social. O combate a estes dois flagelos pressupõe adequação entre oferta e procura no mercado de emprego, o que implica que os indivíduos sejam dotados de qualificações e competências que lhes permitam acompanhar o ritmo das transformações do mercado de emprego e da sociedade em geral. À Orientação Escolar e Profissional cabe o papel de garantir uma adaptação equilibrada entre formação e inserção na vida activa, contribuindo para a requalificação da mão de obra desempregada e complementando o trabalho desenvolvido pelos sistemas de ensino no sentido de proporcionar as qualificações adequadas aos jovens que se encontram nesses sistemas. Deste modo, a actuação dos sistemas de Orientação Escolar e Profissional deve ser repensada e adaptada, de forma a que estes sistemas possam de facto contribuir para uma plena integração social dos cidadãos.
- Para chegar depressa ao Séc. XXI.Publication . Simões, AlfredoPara além (ou por causa) da concorrência inter-empresarial, cada vez mais as cidades e as regiões competem entre si. Cada cidade ou região procura ter maior peso económico, atraindo investimento externo ou fomentando a iniciativa doméstica; cada cidade ou região esforça-se por acolher os serviços desconcentrados da Administração Pública ou luta pela fixação de instituições prestigiadas e prestigiantes; cada cidade ou região tem para oferecer mais facilidades de relação com os mercados e com o mundo envolvente; cada cidade ou região exige estar na primeira linha do poder do Estado lançando holofotes sobre os seus políticos, intérpretes da sua vontade e depositários das expectativas das suas populações. Em final do século, a competitividade das cidades ou das regiões assume-se tão importante para o desenvolvimento como a competitividade de cada um dos seus agentes económicos. Ora, num mundo em rápida e permanente mudança, a competitividade ganha-se - ou perde-se - na capacidade de inovação e na consequente capacidade de antecipação dos movimentos sociais, culturais e económicos. Mas um espaço onde ocorra a inovação pressupõe a existência de um ambiente propício com recursos humanos qualificados, adequada oferta de formação e de bens culturais, incluindo, necessariamente, a cultura científica e tecnológica. Não há inovação sem informação. Por isso, a abertura ao exterior é indispensável, assim como uma crescente fluidez de informação de forma a contribuir para uma apertada "rede de cumplicidades" entre os agentes sociais da cidade e da região. Um espaço de inovação necessita, por outro lado, de estar associado a um centro urbano com dimensão crítica suficiente para se assumir como um importante e qualitativamente exigente mercado de produtos finais e "merecedor" da instalação de serviços de elevado valor acrescentado.
- Leonardo da Vinci: um génio universalPublication . Fonseca, Maria de JesusEmbora maior parte da sua vida decorra no século XV, Leonardo (1452-1519) é, contudo, homem típico do Renascimento, pela genialidade dos projectos em que se empenhou, pela diversidade das suas áreas de interesse, pela sua personalidade multifacetada. Esta caracteriza-se pela inquietude e irrequietude que o levam a mudar continuamente de projectos (tantos e diversos são os seus interesses e a sua ânsia do novo), a deixá-los inacabados, e, enfim,, pela sua exigência, senão mesmo obsessão, de perfeição. Leonardo da Vinci é, sobretudo, um homem radicalmente interessado em todos os campos do saber e do conhecimento. E se fundamentalmente é conhecido como pintor - um dos maiores pintores de todos os tempos - e, por isso, tem um lugar garantido e de destaque numa história de arte - é igualmente verdade que, neste campo, também se dedicou à escultura (embora todas as suas obras de escultura se tenham perdido) e à arquitectura. Igualmente se interessou pela engenharia, designadamente pela engenharia militar, campo no qual inventa uma enorme quantidade de maquinaria, desde as famosa máquinas voadoras, cujos desenhos todos conhecemos, aos carros de assalto e aos submersíveis. A sua obra científica é espantosa e imensa. Faz estudos de matemática, de física - sobretudo nas áreas da hidráulica e da óptica - e de anatomia, cujos desenhos são famosos e revelam conhecimentos com um século de avanço. Ainda hoje, as suas notas, desenhos e ilustrações nestes domínios podem ser consultados no chamado Codex Atlanticus na Biblioteca Ambrosiana de Milão (1). O seu interesse vital parece Ter sido, portanto, a investigação científica. Por esta diversificação de áreas de interesse e pela sua genialidade em todas elas, Leonardo transcende em muito os limites de uma história da arte para poder ser considerado uma figura pertencente à história da cultura, à história do espírito humano e das suas realizações ou, pelo menos, das suas ambições.