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- Estudo de algumas consequências da aplicação da regulamentação para 2014 na Fórmula 1 no desempenho dos motores de combustão internaPublication . Duarte, Diogo Tomé Soares; Pinho, Carlos Manuel Coutinho Tavares de; Paiva, João Luís Monney de SáO presente trabalho foi realizado com o objetivo de se preverem algumas características de performance dos motores de Fórmula 1 para o ano de 2014, de acordo com a introdução de nova regulamentação. Foi utilizado um simulador computacional proveniente da Lotus, conhecido fabricante de veículos desportivos e participante ativo na Fórmula 1, no sentido de se constatar quais os valores aproximados de binário, potência e consumo específico de combustível que se podem esperar. O modelo de motor de combustão interna objeto de estudo deste trabalho, devidamente subordinado ao Regulamento de Características Técnicas da Fórmula 1 para 2014, emanado pela Federação Internacional do Automóvel em 05 de Dezembro de 2012, constitui-se como um motor com seis cilindros dispostos na tipologia em “V”, com 1,6 litros de cilindrada, com alimentação de combustível por injeção direta no cilindro e com um turbocompressor. Paralelamente, foi considerado um motor de combustão interna de referência para a Fórmula 1 dos anos 80, o motor Honda RA 168 E. Este propulsor de características muito aproximadas ao objeto estudo, serviu como base de apoio comparativo ao mesmo, na medida em que as principais características construtivas e de performance estão presentes em artigo próprio disponível à leitura comum. Verificou-se que os resultados esperados para o motor de 2014 são ligeiramente inferiores aos do motor Honda no que concerne ao binário e à potência debitados. Já o consumo específico assume valores ligeiramente superiores. Os resultados obtidos nas simulações devem-se essencialmente à existência do turbocompressor, sendo que as outras variáveis revestem-se de insignificância, face ao mesmo. Atendendo à limitação do caudal mássico de combustível de alimentação do motor para 2014, decorre que a sobrepressão debitada pelo turbocompressor estará constrangida também. Perante tal, é espectável que os principais desenvolvimentos passem pelo aumento da taxa de compressão, otimização do formato das câmaras de combustão, emprego de misturas ar/combustível mais pobres e minimização das perdas por fricção.