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- Determinantes da qualidade do sono em estudantes de enfermagemPublication . Silva, Madalena Fátima; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula; Duarte, João CarvalhoEnquadramento – O ensino superior repercute nos estudantes conceções que levam a desrespeitar horários de dormir, num défice na qualidade do sono. Os transtornos de sono constituem um dos mais relevantes problemas de saúde nas sociedades ocidentais. Objetivos – Identificar os determinantes que influenciam a qualidade do sono em estudantes de enfermagem; identificar as variáveis sociodemográficas e académicas que interferem na qualidade do sono; analisar a influência de variáveis de contexto psicológico e analisar a relação da sonolência diurna com a qualidade do sono em estudantes de enfermagem. Material e Método – Estudo descritivo-correlacional e analítico, numa amostra não probabilística por conveniência de 403 estudantes de enfermagem. Utilizou-se o questionário de caracterização sociodemográfica e académica, a Escala de Sonolência de Epworth, a Escala de Afetos Positivos e Negativos, o Inventário de Personalidade de Eysenk, Escala de Ansiedade, Depressão e Stresse e o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh. Resultados – A idade média dos estudantes é de 23.61 anos. Prevalecem as mulheres (86.0%), a frequentar o 4º ano (27.4%), que revelam pior qualidade do sono (63.2%) e mais sonolência diurna (24.3%). Os estudantes com ≤ 20 anos, do 1º ano, residentes em meio rural, que coabitam sozinhos, mais ansiosos, menos extrovertidos e mais neuróticos, revelam pior qualidade de sono. Conclusão: As perturbações do sono constituem um problema de saúde pública que requer intervenção e adoção de medidas educativas e de ações de promoção da saúde no estabelecimento de ensino, para que o próprio estudante atue na construção da sua qualidade de sono. Palavras-chave: Estudantes de enfermagem; Ansiedade; Stresse; Personalidade; Qualidade de Sono.
- Atitudes dos estudantes do ensino profissional face à sexualidadePublication . Rodrigues, Liliana Sofia Almeida Ferreira; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira Azevedo; Duarte, João CarvalhoEnquadramento – A sexualidade é vivida de forma individual, envolvendo as componentes biopsicossociais e contexto em que cada estudante se insere, o que interfere nas suas atitudes face à sexualidade. Objetivos – Caraterizar as atitudes dos estudantes do ensino profissional face à sexualidade. Analisar a relação entre variáveis sociodemográfica, académicas, familiares e de contexto sexual com as atitudes face à sexualidade. Material e Método – Estudo quantitativo, transversal, descritivo-correlacional. Amostra não probabilística de 281 estudantes de duas escolas de ensino profissional. O questionário inclui caracterização sociodemográfica, académica, familiar, Escala de Coesão e Adaptabilidade Familiar (FACES-II), Escala de Conhecimentos sobre as Infeções de Transmissão Sexual e Escala de Atitudes Face à Sexualidade. Resultados – Predominam os rapazes (62.27%), com média de idades de 17.63 anos e 45.2% possuem bom ambiente familiar; prevalece a coesão familiar desmembrada (33.5%) e separada (35.6%); têm adaptabilidade familiar flexível (45.1%); sobressai a família meio-termo e equilibrada (31.1%). A maioria (59.8%) já iniciou a vida sexual, desses 38.7% aos 16 anos. O género, situação profissional e habilitações académicas dos pais, ter preservativo quando precisam e conhecimentos sobre as infeções de transmissão sexual interferiram nas atitudes dos estudantes face à sexualidade. Conclusão – Os conhecimentos sobre infeções de transmissão sexual e o tipo de família foram variáveis preditoras das atitudes face à sexualidade. Quanto melhor o tipo de família mais favoráveis as atitudes; quanto pior o tipo de família, mais fracos os conhecimentos sobre as infeções de transmissão sexual. O tipo de família influencia diretamente as atitudes e indiretamente. os conhecimentos.
- Determinantes dos hábitos alimentares nos estudantes do ensino profissionalPublication . Fonseca, Maria Cristina Pereira Morgado; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira Azevedo; Duarte, João CarvalhoIntrodução - A alimentação considera-se um elemento chave na definição de planos estratégicos para a prevenção de doenças crónicas. Na adolescência consolidam-se hábitos e aumentam as necessidades nutricionais. Os adolescentes expõem-se a novas experiências alimentares e a família é fundamental na criação e explicação dos hábitos alimentares. Objetivos - Caracterizar os hábitos alimentares dos estudantes do ensino profissional. Analisar a relação das variáveis sociodemográficas, académicas, de atividade física e de contexto familiar com os hábitos Alimentares. Método: Estudo de natureza quantitativa descritivo-correlacional. Amostra não probabilística de 249 estudantes (15 -19 anos M= 17,28 ± 0,98) de duas escolas do ensino profissional. O instrumento de recolha inclui a avaliação antropométrica, um questionário e sociodemográfico, académico, familiar, Escala FACES II (coesão e adaptabilidade familiar) e Escala de Hábitos Alimentares (EHA). Resultados: A maioria dos estudantes (99,6%) apresenta hábitos alimentares adequados. Existe relação entre as dimensões (quantidade, qualidade, variedade e adequação) dos hábitos alimentares e o género, rendimento escolar, coabitação, estado civil dos pais, ambiente familiar, frequência de refeições familiares, e atividade física. As variáveis género masculino, adaptabilidade familiar e IMC revelaram-se preditoras das dimensões da EHA. Conclusão: Os Hábitos alimentares mostraram-se multideterminados e adequados, mas devem continuar-se os esforços na sua manutenção. A adaptabilidade familiar revelou-se preditiva dos hábitos alimentares podendo sustentar a implementação de estratégias e intervenções centradas no adolescente e família no contexto da Enfermagem de saúde familiar. Palavras-chave: Hábitos Alimentares; adolescente; relações familiares; atividade motora.