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- O Efeito Geracional no Desempenho EmpresarialPublication . Gonçalves, Rosana Sofia Rodrigues; Pinto, António Pedro Martins Soares; Henriques, Carla Manuela RibeiroNa investigação desenvolvida em torno do efeito geracional, a análise dos problemas originados pela divergência de interesses entre gerações têm ganho relevância. Quando a natureza do principal proprietário é uma pessoa física ou um grupo familiar, a evidência empírica, continua a revelar dificuldades na avaliação do impacto desta no desempenho. A especificidade destas empresas, ao nível da assimetria de informação, da divergência de interesses nas relações estabelecidas entre os diferentes participantes e o peso que assumem no setor empresarial, confere-lhes um papel relevante. O presente estudo visa perceber de que forma a geração condiciona a rendibilidade das empresas familiares. A investigação incide sobre um conjunto de empresas familiares portuguesas com sede na região de Viseu. Os resultados obtidos sugerem que nas empresas “não micro” (com mais de cinco trabalhadores), a gestão praticada pelos proprietários fundadores é fonte de maior rendibilidade, face às restantes gerações. Constatou-se também que a propriedade interna, exerce influência significativa sobre a rendibilidade das empresas que estão na primeira geração, verificando-se que à medida que esta aumenta a rendibilidade tende a diminuir.
- Análise do setor da construção civil de 2002 a 2012. Uma reflexão sobre o financiamento e crise do setor em PortugalPublication . Rodrigues, Ana Leonor dos Santos; Rodrigues, Luís FernandesO objetivo do estudo é analisar a evolução da fragilidade financeira do setor da Construção Civil durante a década de 2002-2012 e particularmente na consequência da crise do imobiliário e da crise internacional de 2008 e a subsequente crise da dívida soberana do Estado Português, que desde maio de 2011 se viu sujeitado a um programa de ajuda financeira internacional. Particularmente, pretende-se averiguar se a degradação deste setor se deve fundamentalmente às condições criadas pelos acontecimentos mencionados, ou se pelo contrário, a crise do setor é anterior e resultado de uma sobreprodução alavancada pelas instituições bancárias portuguesas. A observação empírica permite verificar que apesar de alguns indicadores só sofrerem um revés após o impacto da crise internacional, outros, como os indicadores produtivos ou o indicador de probabilidade global de insolvência (Pindado, Rodrigues e de la Torre, 2008), demonstram que o setor já se encontrava debilitado desde 2004, apenas sustentado pelos recursos financeiros entretanto captados ou refinanciados.