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- Eficácia da utilização de haloperidol na prevenção de delírio em utentes de cuidados intensivosPublication . Fernandes, Ana Lúcia Simões; Dias, António MadureiraEnquadramento: O delírio é um distúrbio mental frequente e sub-diagnosticado nos doentes internados em unidades de cuidados intensivos, que acarreta custos acrescidos e aumento da mortalidade e morbilidade. São identificados um leque de fatores de risco para a sua etiologia, o que nos permite debruçar sobre as estratégias de prevenção. Apesar de identificadas medidas de prevenção farmacológicas e não farmacológicas, a investigação nesta temática é escassa, sobretudo no que concerne à eficácia da sua utilização. Neste contexto o haloperidol continua a ser o fármaco de eleição para o seu tratamento e prevenção, apesar de poucas evidências de sua eficácia. Objetivo: Determinar a eficácia da utilização de haloperidol na prevenção de delírio em utentes de cuidados intensivos Métodos: Seguindo os princípios propostos pelo Cochrane Handbook, realizou-se uma revisão sistemática da literatura com meta-análise. Foi realizada a análise crítica, a extração e a síntese dos dados por dois investigadores, separadamente. A análise estatística foi efetuada recorrendo ao programa RevMan 5.2.8. Resultados: Dos quatro artigos selecionados que integraram o corpus do estudo, apenas foram incluídos três na meta-análise, envolvendo um total de 1074 utentes. Estes resultados apontam não existir diferenças significativas entre o uso de haloperidol em relação à redução da incidência de delírio (RR=0.91, IC 95%=0.65-1.27; p=0.58). Conclusões: Existe um efeito benéfico nos grupos que utilizaram o haloperidol embora não exista significância estatística, o que é corroborado pelo valor do resultado metanalítico. Descritores: Delírio; Prevenção; Haloperidol; Unidade de Cuidados Intensivos
- Empoderamento dos enfermeiros: estudo de alguns intervenientesPublication . Nogueira, Filomena da Conceição Paulo; Ferreira, Manuela Maria ConceiçãoEnquadramento: O empoderamento é um processo que resulta em fortalecimento pessoal e profissional, na forma de aquisição de competências, motivação, satisfação e tomada de decisão. Está vinculado á autonomia profissional e é percebida como a capacidade de assumir iniciativas e á investigação e produção de conhecimento, como forma de desenvolver a base de um poder que se concretiza na tomada de decisão autónoma do enfermeiro Objetivos: Quantificar o nível de Empoderamento dos Enfermeiros; Identificar as variáveis sociodemográficas e socioprofissionais que influenciam o Empoderamento dos enfermeiros; Determinar a influência das variáveis de contexto formativo e de motivação para o exercício profissional, no Empoderamento dos enfermeiros. Métodos: Estudo de natureza quantitativa, descritiva-analítico e correlacional com amostra não probabilística constituída por 240 enfermeiros. Colheita de dados realizada de Junho de 2014 a Dezembro de 2014, com aplicação de um instrumento composto pelo questionário sociodemográfica e profissional, pela escala “ Perceptions of Empowerment in Midwifery Scale” (Mathews, Scott e Gallagher) e pela escala da motivação para o exercício profissional. Resultados: Os enfermeiros questionados tinham idades compreendidas entre os 26 e os 66 anos, e maioritariamente com vinculo por tempo indeterminado á instituição onde trabalham. Revelam uma boa perceção sobre o Empoderamento oscilando entre os 50,0% no reconhecimento organizacional e os 100% no reconhecimento por pares. Os Enfermeiros mais jovens possuem melhor perceção sobre o Empoderamento no reconhecimento por pares, organizacional e global, e os Enfermeiros com mais idade melhor Empoderamento na dimensão pessoal. São os Enfermeiros com mestrado e doutoramento que possuem uma menor perceção na dimensão multidimensional, reconhecimento por pares e reconhecimento organizacional. 40,0%dos participantes do estudo encontram-se muito motivados, e 70,0% dos inquiridos continua a investir na sua formação. Conclusão: Pelos Resultados obtidos podemos concluir que são os enfermeiros com maior motivação e com mais formação que revelam melhor perceção sobre o Empoderamento. Cabe ao Enfermeiro a sua evolução na conceção da sua autonomia e responsabilidade de suas ações e comportamentos que promovam o aumento dos níveis do Empoderamento nas diferentes dimensões a ele associado, melhorando a capacidade de decisão Palavras-chave: empoderamento, motivação, formação.