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- A perceção dos enfermeiros acerca do empowerment numa organização de saúdePublication . Neves, Nuno Miguel Clara Guerreiro das; Ribeiro, Olivério de PaivaIntrodução: O conceito de Empowerment na Enfermagem, tem sido cada vez mais utilizado e analisado na literatura académica. Torna-se um conceito merecedor de exploração e de particular interesse para os Enfermeiros, chefes, e gestores das organizações de saúde. É um produto emergente das interações entre os fatores individuais, e fatores laborais. Destaca-se a importância da perceção dos Enfermeiros acerca do Empowerment numa organização de saúde, tornando-se determinante nos resultados organizacionais, traduzindo-se em maior produtividade e fator motivador e nos Enfermeiros com aumento da competência, autonomia, no ganho do poder individual e coletivo, e nos cuidados prestados. Objetivos: Avaliar a perceção manifestada pelos Enfermeiros acerca do Empowerment (Psicológico e Estrutural); Identificar os factores que influenciam essa perceção e analisar e refletir sobre as consequências dessa perceção. Metodologia: Este estudo suporta-se numa metodologia quantitativa, traduzida pela aplicação de questionários. Estes, foram respondidos por Enfermeiros a exercerem funções nos diversos serviços do Hospital Sousa Martins da ULS-Guarda, EPE. Resultados: A amostra de 269 Enfermeiros, é predominantemente do sexo feminino com 76,6%, a faixa etária varia dos 21 aos 59 anos, com idade média de 40.36 anos, 68,8% são Licenciados, 16% Pós-Graduados e 14,5% Mestres. 26,4% são Especialistas. O tempo médio de exercicio profissional dos participantes foi de 17.07 anos, sendo no atual serviço de 9.62 anos. Nos Enfermeiros, a perceção de Empowerment Psicológico está relacionada com a perceção de Empowerment Estrutural. Enfermeiros com mais idade e maior tempo de exercicio profissional revelaram maior Empowerment Psicológico (Competência) e menor Empowerment Estrutural (Oportunidade). Enfermeiros com maior tempo no atual serviço, têm maior Empowerment Psicológico (Competência), e menor Empowerment Estrutural (Oportunidade, Informação, Apoio). Na categoria profissional os Enfermeiros Especialistas revelaram maior Empowerment Estrutural (Poder informal, Informação, e Recursos). Conclusão: Os Enfermeiros revelaram bons níveis de Empowerment Psicológico e baixos níveis de Empowerment Estrutural. Os que evidenciam níveis mais elevados de Empowerment Psicológico, evidenciam niveis mais elevados de Empowerment Estrutural. Enfermeiros com mais idade e maior tempo de exercício profissional revelam maior competência e menor oportunidade. Enfermeiros com maior tempo no atual serviço apresentam maior competência e menor acesso a oportunidades, informação e apoio pela organização de saúde.Enfermeiros Especialistas apresentam níveis mais elevados de poder informal, informação e recursos relativamente aos restantes Enfermeiros (generalistas). PALAVRAS-CHAVE: Empowerment; Empowerment Estrutural; Empowerment Psicológico; Perceção dos Enfermeiros; Organizações de Saúde.
- Metodologia de cuidados Humanitude : perceção dos enfermeirosPublication . Figueiredo, Ana Margarida Gomes; Ribeiro, Olivério de PaivaAs mudanças na cultura de saúde levam os enfermeiros a procurar novas estratégias que concorram para a melhoria da qualidade dos cuidados. A Metodologia de Cuidados Humanitude (MCH) é uma dessas estratégias. Neste sentido, optou-se pela realização de um estudo exploratório descritivo com o objetivo de identificar e analisar as perceções de enfermeiros que a utilizam. O estudo envolveu sete enfermeiros com formação na metodologia. Os dados foram obtidos pelo recurso a entrevistas semiestruturadas e investigação foi realizada segundo a técnica de análise de conteúdo. Da análise dos dados emergiram seis temas centrais: conceito de Metodologia de Cuidados Humanitude, razões para a formação, perspetiva sobre benefícios, dificuldades na aplicação da metodologia, perspetiva sobre o que facilita a aplicação e contributo da metodologia para a melhoria da qualidade dos cuidados. Os enfermeiros percecionam a MCH como uma metodologia de origem na prática, fundamentada no respeito pelo ser humano, mas com base em conhecimento científico e ainda em construção. Consideram a existência de diferentes razões para a realização de formação, como a necessidade de aprendizagem permanente e a constatação da eficácia da metodologia na prática, assim como a existência de benefícios decorrentes da sua aplicação que vão desde os profissionais e pessoas cuidadas, até às famílias e instituições onde se encontra implementada. Consideram também a existência de aspetos que dificultam e facilitam a aplicação da metodologia relacionados com os profissionais, pessoas cuidadas e instituições, sendo que a falta de profissionais e de formação prática são os mais prementes. De uma forma geral os enfermeiros participantes reconhecem a contribuição da MCH para o aumento da qualidade dos cuidados de enfermagem, tanto pela adequação destes à singularidade da pessoa como pela melhoria em termos técnicos e éticos. Neste sentido conclui-se a necessidade de alargar a formação sobre a metodologia a um maior número de enfermeiros, bem como a outros profissionais de saúde. Palavras-chave: humanitude; enfermagem; cuidar.