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- Produção, produtividade e competitividade em PMEsPublication . Novo, Bruno Miguel Coelho; Paiva, Luís Manuel GonçalvesAtualmente, a indústria vem evoluindo num crescendo de competitividade, tornando-se fundamental que as empresas consigam adquirir vantagens competitivas face às suas concorrentes. No entanto, para atingir esses objetivos torna-se fundamental o conhecimento e a distinção de três conceitos, presentes no dia-a-dia de qualquer organização industrial: Produção, Produtividade e Competitividade. São indicadores, que embora traduzindo diferentes conceções, se encontram em permanente interação, sendo da maior relevância tentar perceber as relações de complementaridade estabelecidas entre si, por forma a compreender e interpretar um sistema de desempenho como um todo, tirando vantagem efetiva da sua relação. Em termos absolutos, o indicador de produção corresponde à concretização de uma quantidade perfeitamente definida, a produtividade traduz-se por um quociente entre saídas e entradas, enquanto a competitividade pretende medir a eficácia de um sistema ou modelo, estabelecendo parâmetros comparativos de desempenho com os demais concorrentes. Verifica-se assim, que a produtividade se assume como condição para a competitividade mas, pode não ser, só por si, um fator suficiente, existindo outros elementos preponderantes ao nível das decisões estratégicas e de gestão de cada empresa, que vão da qualidade ao design, do marketing à agressividade e posicionamento comercial, ou seja, um conjunto de decisões e disposições a que as empresas se deverão associar num mundo global em permanente mutação. Dimensionar e gerir a capacidade através de planos de produção que têm em conta os seus fatores determinantes, tirar partido das economias de escala, de experiência e de gama, estudar o nível de flexibilidade a adequar e garantir vias de comunicação claras e abertas a todos entre níveis hierárquicos, revelar-se-á como base sólida da gestão da produção de qualquer empresa. Estudos apontam como fator âncora da cultura organizacional nacional a inserção das pessoas em grupos nos quais se sintam identificados entre si e ao mesmo tempo importantes para a empresa, a fim de formar equipas e assim fomentar e tirar o máximo partido do espírito intrinsecamente português de criatividade e improviso, como forma de desenvolver vantagem competitiva. Neste contexto, em Portugal o tema Produção, Produtividade e Competitividade assume-se como extremamente importante e atual, uma vez que as suas empresas e, em particular as PME, enfrentam problemas e deficiências latentes ao nível da falta de produtividade e competitividade. Concretamente, a baixa produtividade conduz a um maior preço final e / ou à falta de uma substancial diferenciação dos produtos, traduzidas numa inferior competitividade e que revelam um dilema de base na economia do país. Assim, com o objetivo de interpretar e procurar projetar soluções tendentes a esbater alguns dos aspetos associados à falta de competitividade nas empresas, são apresentados e analisados exemplos que se evidenciam como uma boa interpretação e solução para a equação Produção, Produtividade e Competitividade. São exemplos práticos que visam suportar o estudo realizado, permitindo conferir uma aplicabilidade real cada vez mais necessária com o fim de garantir a sustentabilidade das empresas. É nesse sentido, que o presente trabalho procura expor métodos e técnicas da gestão da produtividade, bem como identificar um conjunto de indicadores fundamentais à análise dos fatores e estratégias de competitividade empresariais.
- Os alunos do terceiro ciclo do ensino básico e a formação em suporte básico de vida.Publication . Pereira, Carla Alexandra Carvalho Matos; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: A paragem cardíaca súbita é uma das principais causas de morte na Europa. Cerca de 25 a 50% das vítimas de paragem cardíaca súbita, apresentam fibrilhação ventricular (FV). O único tratamento para FV é a desfibrilhação precoce. Cada minuto de atraso na desfibrilhação diminui a sobrevida; no entanto quando iniciado SBV de imediato esse declínio é mais gradual. O início imediato das manobras de SBV por quem presencia o colapso da vítima, aumenta significativamente a sobrevida da mesma. Neste estudo são avaliados os conhecimentos em SBV e a disponibilidade para iniciar manobras de SBV dos alunos do 3º ciclo de uma escola da cidade de Vila Real, antes e após ser ministrada uma formação sobre SBV. Objetivos: Avaliar os efeitos de uma formação sobre SBV no nível de conhecimentos em SBV dos alunos do 3º ciclo do ensino básico de uma escola da cidade de Vila Real; verificar os efeitos de uma formação em SBV na disponibilidade para a execução de SBV perante uma vítima a necessitar de ajuda. Metodologia: O estudo quantitativo, explicativo com corte longitudinal, quase-experimental com desenho de investigação antes-depois com grupo de controlo, objetivou avaliar o efeito de uma formação em SBV no nível de conhecimentos sobre SBV num grupo de alunos do 3º ciclo do ensino básico, bem como verificar a disponibilidade desses mesmos alunos em iniciar SBV perante uma vítima a necessitar de ajuda. Para isso aplicou-se um questionário de avaliação de conhecimentos e de disponibilidade antes e após a formação, sendo qua a formação ministrada foi diferente no grupo de controlo e no grupo experimental. Foi também efetuada uma avaliação de competências em SBV aos elementos do grupo experimental através de uma grelha de observação. Resultados: Antes da formação, 80.3% dos elementos não possuíam conhecimentos em SBV. Após a formação apenas 5.3% continuavam a não possuir conhecimentos em SBV. Quanto à disponibilidade para iniciar SBV antes da formação, apenas 13.2% da amostra demonstrava grande disponibilidade; 51.3% demonstravam disponibilidade moderada e 35.5% fraca disponibilidade. No final da formação, passaram a apresentar grande disponibilidade 47.4% da amostra; 14.5% passaram a apresentar fraca disponibilidade e 38.2% moderada disponibilidade. No intuito de verificarmos se os conhecimentos e a disponibilidade eram discriminados pelo grupo a que pertenciam, efetuamos um teste t para diferença de médias: o grupo experimental antes da formação apresentava mais conhecimentos e maior disponibilidade que o grupo controlo. Assumindo igualdade de variâncias pelo teste de Levenne verificámos, contudo, que as diferenças não são estatisticamente significativas. Após a formação denota-se um nível de conhecimentos e de disponibilidade no grupo controlo mais elevado que no grupo experimental mas as diferenças encontradas também não são significativas. Conclusão: Ensinar SBV a alunos do 3º ciclo do ensino básico foi bastante eficaz, tendo em conta que os conhecimentos antes da formação eram escassos tendo aumentado consideravelmente após a formação, assim como a disponibilidade para iniciar SBV se necessário. O tipo de formação não foi importante para o nível de conhecimentos adquiridos e da disponibilidade para iniciar SBV; já sobre as competências adquiridas não podemos comparar uma vez que estas só foram avaliadas ao grupo experimental. Podemos sim afirmar que neste grupo as competências foram adquiridas pela totalidade dos elementos. Demonstrando que gestos simples podem salvar vidas, gestos esses fáceis de aprender, de memorizar e de realizar. Palavras-chave: Basic life suport; availability; Knowledge.