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- Utilização do equipamento de proteção individual pelos enfermeiros em isolamento de contacto : adesão e necessidades de formaçãoPublication . Loureiro, Sara Alexandra Pereira; Ribeiro, Olivério de PaivaEnquadramento: As Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde (IACS) constituem-se cada vez mais como um problema de saúde pública. A utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI) tem sido uma das formas de tentar minorar este problema. A formação dos profissionais de saúde é vista como essencial para melhorar os índices de adesão a esta prática, ainda longe dos desejáveis. Objetivos: Este estudo teve como objetivos principais: i) caracterizar a formação e as necessidades de formação em EPI dos enfermeiros, ii) caracterizar a adesão dos enfermeiros à correta utilização do EPI, e iii) analisar a influência das características demográficas e profissionais nas necessidade de formação e na adesão ao EPI. Métodos: Realizou-se um estudo quantitativo, descritivo-correlacional e transversal, num serviço de Medicina Interna de um hospital universitário, composto por duas partes: a) questionário sobre necessidades de formação e b) observação da utilização de EPI em doentes em isolamento de contacto, com recurso a uma grelha de observação a 7 procedimentos, cujo score global varia entre 0 e 14 pontos. Resultados: Participaram 17 enfermeiros, observados em 50 situações. 76.5% dos enfermeiros receberam formação em EPI nos últimos 3 anos e todos consideram saber usar corretamente este equipamento. As prioridades em formação foram a higienização das mãos e a utilização de EPI. O acondicionamento de resíduos é uma área prioritária, mas apenas para os enfermeiros mais jovens. Relativamente às observações, a não higienização das mãos antes de entrar aconteceu em 66% das vezes, facto mais comum nos enfermeiros mais jovens. Na maior parte das vezes (70%) as luvas foram retiradas depois da bata. O Score global variou entre 9 e 13 pontos, com uma média de 10.4 (±1.2). Verificou-se que quanto maior o tempo de exercício profissional, quanto maior o número de doentes (incluindo totalmente dependentes) maior é a adesão a medidas de proteção individual ou vice-versa. Não se verificaram diferenças para o turno nem para o sexo do enfermeiro. Conclusão: Estes resultados permitiram identificar as necessidades de formação em EPI de uma equipa de enfermagem de um serviço de medicina, bem como identificar que apesar da boa adesão à utilização correta do EPI, existem alguns procedimentos que requerem discussão/formação. A generalização destes resultados a outros serviços é limitada pelo reduzido tamanho da amostra e pelo desenho do estudo. Palavras-chave: Infeção, IACS, prevenção, Equipamento Proteção Individual, Adesão.
- Determinantes do grau de dependência à nicotina dos estudantes do ensino profissionalPublication . Costa, Luís Filipe Alexandrino de Magalhães Gonçalves da; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira AzevedoEnquadramento – O contexto escolar, sobretudo o grupo de pares, o ambiente social e o contexto escolar, onde os estudantes estão inseridos, são considerados os maiores e mais fortes preditores do consumo de tabaco. Assumindo-se esta uma área de intervenção do enfermeiro especialista em enfermagem comunitária, que tem o contacto direto com a população e um conhecimento mais aprofundado dos seus problemas de saúde. Objetivo – Identificar os determinantes do grau de dependência à nicotina dos estudantes do ensino profissional. Material e Método – Estudo quantitativo, transversal, descritivo-correlacional, com uma amostra não probabilística por conveniência de 101 estudantes fumadores, com uma idade média de 17,631,39 anos. Recorreu-se ao questionário de caracterização sociodemográfica, académica, familiar e estilos de vida, à Escala de Balanço Decisório – BD (Trigo & Silva, 2003) e ao Questionário de Avaliação do Grau de Dependência à Nicotina - Teste de Fagerstrom Modificado. Resultados – Do total de 281 estudantes de duas Escolas Profissionais, 101 são fumadores. O estabelecimento de ensino, o número de irmãos, a situação profissional do pai e o balanço decisório são variáveis que interferiram estatisticamente na dependência à nicotina. A idade, o sexo, o balanço decisório (fatores contra e prós) e a qualidade de sono explicam a dependência à nicotina. A idade e o balanço decisório – fator prós estabelecem uma relação inversa com a dependência à nicotina, sugerindo que os estudantes mais novos e com menos argumentos prós no balanço decisório apresentam maior dependência à nicotina. Apenas o balanço decisório – fator prós e a qualidade de sono se revelaram preditores da dependência à nicotina dos estudantes do ensino profissional. Conclusão – Face aos resultados encontrados, emerge a necessidade de uma maior intervenção na comunidade escolar, defendendo-se o valor da saúde e trabalhando-se no sentido da antecipação dos riscos do consumo de tabaco, construindo-se, assim, o bem-estar holístico dos estudantes, contando com a participação de toda a comunidade educativa. Palavras-chave: Ensino profissional, Estudantes; Dependência à nicotina.