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- A vulnerabilidade das Direções na Gestão das organizações sociaisPublication . Santana, Sandra Maria de França Carreira; Fonseca, Susana Maria Salgueiro Rebelo da; Antunes, Sandra Maria GouveiaO presente estudo procura analisar a vulnerabilidade das direções na gestão das Organizações Sociais. Especificamente, este trabalho pretende caracterizar as direções na gestão das Organizações Sociais, percecionar a gestão dessas organizações e, ainda, entender qual a visão das direções sobre a adoção de estratégias no âmbito da gestão. Adicionalmente, caracteriza-se a cultura organizacional, bem como a sua identidade. Optamos por métodos qualitativos e empregamos a metodologia associada à análise de conteúdo para analisar as informações recolhidas de uma amostra de diretores das Organizações Sociais de Vila Nova de Foz Côa, nomeadamente, Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas, com o objetivo de analisar as vulnerabilidades das direções na gestão destas Organizações Sociais. Os resultados do estudo de caso confirmam em parte o previsto na teoria, ou seja, as Organizações Sociais deparam-se, na atualidade, com diversos desafios sendo fundamental a adoção de estratégias com o intuito de superar esses mesmos desafios. O que se constata é que, embora os diretores ambicionem uma prestação de serviços eficiente e eficaz, são diversos os desafios impostos às direções, apelando-se à adequação/melhoria da gestão nas Organizações Sociais. Corroborando a literatura, com o presente estudo podemos constatar que as direções das Organizações Sociais consideram que o aumento da concorrência, a contratação e profissionalização dos Recursos Humanos, a sustentabilidade, a concretização de parcerias e a diversificação das fontes de financiamento apresentam-se como as suas maiores vulnerabilidades. Assim, em termos práticos, as direções deverão procurar soluções para enfrentar a complexidade que envolve a gestão de todos os processos organizacionais atestando-se que são grandes os desafios e as exigências de preparação, planeamento e organização de todos os recursos. O que se tem verificado é a adoção de um planeamento estratégico em diferentes níveis e graus de eficácia condicentes que procuram colmatar as necessidades das organizações.