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- Perfil clínico das pessoas que faleceram no serviço de urgênciaPublication . Santos, Arlete Sofia Figueira dos; Cunha, MadalenaEnquadramento: O atendimento prioritário de clientes mais graves nas instituições hospitalares justifica implementar sistemas de triagem, como o Sistema de Triagem de Manchester objetiva identificar as pessoas que apresentam condições mais urgentes e com maior risco de óbito, assegurando uma assistência clínica adequada, num menor tempo de espera. Objetivo: Avaliar o tempo médio de permanência das pessoas que faleceram no serviço de urgência, num Centro Hospitalar da zona centro de Portugal. Metodologia: Estudo descritivo de natureza quantitativa e de coorte retrospetivo, envolvendo uma amostra de 250 pessoas que após admissão vieram a falecer no Serviço de Urgência de um centro hospitalar da região centro do país, durante o ano de 2017. A amostra de participantes é maioritariamente do género feminino (54,4%), com uma média de idades de 80,16 anos (±13,50 anos). O estudo é parte integrante do Projeto de investigação “Evidências para Não arriscar Vidas: do pré hospitalar ao serviço de urgência e à alta”, autorizado pelo Conselho de Administração e com parecer favorável da Comissão de Ética para a Saúde da instituição selecionada como participante. Resultados: A maioria deu entrada no serviço de urgência via INEM (76,4%), no mês de janeiro (14,8%) e à segunda-feira (18,0%). O fluxograma mais prevalente foi o de dispneia (46,8%), a prioridade clínica foi classificada de muito urgente na maioria dos casos (46,2%) e em 56,2% dos clientes, foram avaliados os sinais vitais durante a triagem. Na maioria das pessoas falecidas a saturação de oxigénio é muito baixa (sem oxigenoterapia 64,6% vs. com oxigenoterapia 79,2%); 71,1% apresentavam frequência cardíaca normal; 56,9% pressão arterial normal, 70,1% estavam em coma, 82,4% tinham valores de glicemia normais, 76,4% temperatura normal e 66,7% dor de intensidade moderada. Na grande maioria dos casos (71,6%), a PCR ocorreu em contexto intra-hospitalar. Após a PCR, maior expressividade para o ritmo não desfibrilhável (89,7%). Em 55,6% das pessoas foram efetuados cuidados paliativos/medidas de conforto/ordem de não reanimação. Em 26,0% dos casos foram realizadas manobras de suporte básico de vida /suporte avançado de vida no préhospitalar com o óbito declarado à chegada. A maioria das pessoas realizou exames complementares de diagnóstico 54,8% análises sanguíneas, 50,0% gasimetria, 50,8% exames de imagem, 29,2% ECG de 12 variações e 62,0% administração de terapêutica. O maior número de óbitos registou-se à segunda-feira (21,2%), no mês de janeiro (14,8%), sendo prevalecentes os casos clínicos de “doença aguda” (69,2%) e como principal causa “doenças do aparelho respiratório” (32,4%). No global da amostra, o tempo médio de permanência no serviço de urgência foi de 289,99 minutos, associandose significativamente com: hora de admissão (p=0,017); tempo entre a triagem e a primeira avaliação médica (p=0,000); discriminador: dor moderada (p=0,000); tipo de prioridade (p=0,000); frequência cardíaca (p=0,000); Índice de reatividade de Glasgow (p=0,000); PCR (pré ou intra-hospitalar) (p=0,000); manobras de RCR (p=0,000); primeiro ritmo detetado após PCR (p=0,000). Nas pessoas classificadas com prioridade emergente, a maioria (40,8%) teve um tempo de espera de 0-10 minutos entre a triagem e a primeira avaliação médica; no grupo com classificação muito urgente sobressaíram os falecidos com 1-10 minutos entre a triagem e a primeira avaliação médica (36,2%), com 33,6% de tempo de espera entre os 11-30 minutos e também com prioridade muito urgente. Nos falecidos com classificação urgente, o percentual mais expressivo (17,2%) corresponde aos tiveram um tempo de espera até à primeira avaliação médica de 11-30 minutos. Maior percentagem de pessoas admitidas no serviço de urgência entre as 8h-13h 59min. (40,4%), com um tempo de permanência mais preponderante de ≥ 361 minutos (30,8%). Conclusão: As pessoas admitidas no período noturno (00h00-07h59), com tempo de espera pela primeira avaliação médica ≥ 61 minutos, com dor, com índice de reatividade de Glasgow (estupor), PCR ocorrida no intra hospitalar e com ritmo desfibrilhável apresentam maior tempo de permanência/maior tempo de vida no episódio de ida à urgência pelo que estas variáveis devem ser consideradas na avaliação prioritária dos clientes que recorrem ao serviço de urgência. As variáveis preditoras do tempo de permanência e no serviço de urgência foram a idade, o tempo decorrido desde a admissão até à triagem, o tempo decorrido entre a triagem e a primeira avaliação médica, a pressão arterial sistólica e o Índice de reatividade de Glasgow.
- Dificuldades do cuidador informal no cuidar da pessoa dependentePublication . Matos, Nuno Alexandre Marques de; Amaral, Maria Odete Pereira; André, Susana Maria Fernandes SerranoIntrodução: Atualmente, as alterações demográficas e epidemiológicas vivenciadas em Portugal tornou-o um pais envelhecido conduzindo à necessidade de cuidar das pessoas dependentes. Surge o cuidador da pessoa dependente que, na maioria dos casos, quer por razões de afinidade, quer por razões económicas é desempenhado pelos indivíduos que se encontram na rede mais próxima da pessoa dependente denominados de cuidadores informais. Assim, este estudo tem como objetivos identificar as dificuldades percecionadas pelos cuidadores informais de pessoas dependentes; identificar as variáveis sociodemográficas e de contexto de prestação de cuidados associadas às dificuldades sentidas pelos cuidadores informais e avaliar a influência do grau de dependência dos indivíduos com as dificuldades sentidas pelos cuidadores informais. Método: Realizou-se um estudo transversal e analítico. A amostra ficou constituída por 77 cuidadores informais, sendo a maioria do género feminino (88,3%), com idades compreendidas entre os 22 e os 96 anos (uma média de 57,03±13,52 anos), 84,4% dos cuidadores eram casados / união de facto; 70,1% viviam no meio rural; a maioria possuía habilitações literárias ≤ 1º ciclo (36,4 %) e ≥ 10º ano de escolaridade; pertenciam a um agregado familiar constituído por duas pessoas, habitando com o cônjuge ou companheiro (84,4%). Recorreu-se ao questionário como instrumento de colheita de dados. O questionário era constituído por variáveis sociodemográficas e de contexto de prestação de cuidados referentes ao cuidador informal e à pessoa dependente, pela Escala Carers Assessmente of Dificultys Index (CADI) para identificar as necessidades do cuidador informal e pelo Índice de Barthel para identificar o grau de dependência. Resultados: Os cuidadores informais manifestaram como dificuldades as identificadas pelo CADI, problemas relacionais, reações à prestação de cuidaos, exigências de ordem física, restrições na vida social, deficiente apoio familiar, deficiente apoio profissional e os problemas financeiros. Verificou-se que 32,5% dos indivíduos eram totalmente dependentes, 27,2% independentes ou com dependência ligeira, 22,1% com dependência severa e 18,2% com dependência moderada, totalizando 72,8% dos indivíduos da amostra com dependência moderada a elevada. As variáveis sociodemográficas que se associaram com as dificuldades percecionadas pelo cuidador foram a idade (p=0,042), o estado civil (p=0,029) e as habilitações literárias do cuidador (p=0,041). Em relação às variáveis de contexto de prestação de cuidados verificaram-se resultados estatisticamente significativos para as variáveis: tempo de prestação de cuidados, distância de prestação de cuidados, existência de apoios sociais, existência de apoio de outras pessoas e grau de dependência. No que concerne ao grau de dependência percebeu-se que tem influencia na perceção da dificuldades relacionadas com as exigências de ordem física. Conclusões: Os cuidadores informais percecionaram algumas dificuldades fruto do cuidar a pessoa dependente. Estas dificuldades através de um acompanhamento estruturado e planeado permitindo a capacitação dos cuidadores podiam ser mitigadas. É, portanto, imperativo o papel do Enfermeiro, designadamente do Enfermeiro Especialista em Saúde Comunitária no desenvolvimento de programas e projetos de intervenção, com vista à capacitação e empowerment das comunidades com o objetivo de promover cuidados de saúde mais abrangentes e promotores da otimização de recursos.
- Spatial and statistical analysis of tourism indicators – contribution to tourism accommodation planningPublication . Lemos, Carlota; Brito, ManuelIntroduction: Considering the importance of tourism in the region of Viseu Dão Lafões which is differentiated by cultural values, thermal resources and wine-growing heritage, technologies of spatial and statistical analysis are essential for strategic planning in tourism in the region. Objectives: Analyze and map the tourism supply and demand, by municipality, regarding annual tourism indicators, with integration of GIS and statistical analysis. Methods: We used data of the INE tourism indicators by municipality and the CAOP2018. GIS was used to delimit the study area, georeferentiation and spatial analysis. Descriptive analysis of differences in tourism indicators between municipalities was integrated applying Kruskal-Wallis test (α = 5%) and cluster analysis. The software SPSS (version 25) and ARCGIS (version 10.5) were used. Results: In the tourism accommodation sector, there are statistically significant differences between municipalities in accommodation capacity, number of guests and overnight stays, total revenue and net bed occupancy rate, especially the differences from Carregal do Sal and Oliveira de Frades to S. Pedro do Sul and Viseu. By cluster analysis applied to every and each indicator under study, the municipalities can be grouped in 4 clusters, despite individual differences. We produced digital cartography to support the main results from spatial and statistical analysis. Conclusion: Despite tourism growth in the region, our study shows statistical differences in the indicators analyzed between municipalities.
- International Conference on Tourism and Social Support TechnologiesPublication . Santos, Fernando Miguel Soares Mamede dos; Café, Afonso Pedro Ribeiro; Carvalho, Ana Branca; Guedes, Anabela; Pereira, Andreia; Oliveira, Ângela; Silva, Carla; Lemos, Carlota; Seabra, Cláudia; Gomes, Cristina Azevedo; Mota, David; Fidalgo, Filipe; Sousa, João; Vidal, João; Pinho, José Carlos; Lousado, José Paulo; Pereira, José; Gambardella, Luca Maria; Pato, Lúcia; Shafik, Mahmoud; Brito, Manuel; Ferrer, María Belén; Martins, Nayra; Dionísio, Nuno; Pinho, Nuno; Santos, Paula; Duarte, Paulo; Rito, Pedro; Rocha, Pedro; Silva, Pedro; Gomes, Raquel; Montemanni, Roberto; Antunes, Sandra; Sotomayor, Silvia Feliu Álvarez de; Chou, Xiaochen