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- Qualidade de vida do idoso institucionalizado em lar na cidade de Castelo BrancoPublication . Antunes, João Manuel Fernandes; Duarte, João CarvalhoIntrodução: O envelhecimento populacional é uma realidade mundial decorrente de mudanças expressivas, essencialmente nas taxas de fertilidade e de mortalidade. Esta condição levou à necessidade crescente na procura por estabelecimentos residenciais para idosos no sentido de assegurar a manutenção dos cuidados diários que não podem ser supridos no seio familiar. A Qualidade destas instituições e dos cuidados praticados aos seus residentes tornou-se objeto de investigação de elevado relevo. Objetivos: Identificar em que medida a realidade sociodemográfica e socio-espacial, o estado de independência, afetivo e familiar influenciam a Qualidade de Vida dos idosos institucionalizados na Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo e correlacional, transversal, do tipo não experimental, realizado com uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 138 idosos institucionalizados numa misericórdia do interior do país com idades compreendidas entre os 65 e os 98 anos (𝑥̅₌ 86,55 anos), sendo 65,22% do sexo feminino e 34,78% de sexo masculino. Na recolha de dados foi usado um questionário (adhoc) composto por questões de caracterização sociodemográfica e pelas escalas de avaliação do estado afetivo, de independência, da funcionalidade familiar e da qualidade de vida. Resultados: Os idosos apresentam valores médios de qualidade de vida (157,67±22,2 pontos, num possível máximo de 216 pontos). Os domínios melhor avaliados foram o bem-estar espiritual, a dignidade e a segurança, e os que obtiveram scores mais baixos, as atividades significativas, a individualidade, e o conforto. A maioria dos idosos é feliz a viver na Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco (78,3%). Os idosos com dependência moderada são os mais representativos (38,4%), seguindo-se os independentes (29,7%). No estado afetivo, 52,2% dos idosos não apresentam depressão. As famílias funcionais representam 64,5% enquanto as disfuncionais 35,5% dos idosos institucionalizados. O sexo, a idade, o estado civil, as habilitações literárias e o tempo de institucionalização não demonstraram influenciar a qualidade de vida do idoso. A razão da institucionalização, o lar da instituição bem como o tipo de quarto demonstraram influenciar a qualidade de vida. A felicidade do idoso ao viver na instituição demonstrou ter uma influência positiva. Níveis mais elevados de dependência, presença de depressão e existência de uma família disfuncional evidenciaram índices de qualidade de vida mais baixos nos idosos institucionalizados. Conclusão: Com vista ao processo de melhoria contínia identificamos fatores que influenciam a Qualidade de Vida dos idosos institucionalizados o que nos permite encetar intervenções que visem a prevenção ou manutenção de um máximo de qualidade na vivência dos utentes em lares de idosos. Palavras-chave: Envelhecimento; Qualidade de Vida; Idoso; Casas de Saúde.