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- Inovação e ambiente: da premência da mudança às exigências da educação ambientalPublication . Cardoso, Ana PaulaA problemática ambiental constitui um dos principais desafios com que a humanidade se depara na atualidade. As transformações de magnitude sem precedentes que afetam o nosso planeta têm levado ao incremento das preocupações com os impactos negativos da ação do Homem na natureza e com a qualidade de vida e bem-estar das populações, em geral. É um assunto que está na ordem do dia, amplamente difundido pelos media e discutido, em fóruns nacionais e internacionais, por investigadores, políticos, responsáveis de organizações não governamentais, ativistas e cidadãos mais atentos. Em geral, em uníssono, têm alertado para a destruição das condições de vida do planeta e para as consequências particularmente gravosas desta situação para as gerações vindouras. Pretende-se com este capítulo prestar uma sincera e merecida homenagem à Professora Doutora Celeste Romualdo Gomes, cuja preocupação e interesse pelas questões ambientais foram notórias no estudo e na investigação que realizou em diversos âmbitos. Salientaria aqui a excelente dissertação de mestrado em Ciências da Educação, na área de especialização em Psicologia da Educação, intitulada “Educação Ambiental nas escolas do ensino básico e do ensino secundário: conceções e práticas dos professores”, que apresentou à Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, em 2008. Partilhando o interesse por esta problemática, o presente capítulo aborda a atualidade e premência das questões do ambiente e dos requisitos educativos para lhe fazer face, em estreita articulação com a compreensão dos desafios da mudança e da inovação, no contexto evolutivo do homem e das sociedades atuais, salientando a relevância da educação ambiental no processo de mudança de atitudes e comportamentos em prol de um desenvolvimento sustentável.
- Perspetivas sobre os Trabalhos Para Casa em Ciências Naturais no 2.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Silva, Andreia; Cardoso, Ana Paula; Abrantes, I.O presente trabalho aborda um estudo que procurou compreender as perspetivas dos professores e alunos sobre os Trabalhos Para Casa (TPC) em Ciências Naturais, no 2.º Ciclo do Ensino Básico e que foi desenvolvido no âmbito do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais do 2.º Ciclo do Ensino Básico, na Escola Superior de Educação de Viseu. Para o efeito, recorreu-se ao inquérito por questionário e à entrevista na modalidade de focus group. Os questionários foram aplicados a uma amostra de 13 professores do 5.º e 6.º anos de escolaridade do concelho de Viseu e a 369 alunos, na sua grande maioria, com idades compreendidas entre os 10 e os 12 anos. A entrevista, subsequente a uma atividade experimental como TPC, foi realizada a quatro grupos de alunos de uma turma do 5.º ano. Os resultados revelaram que os professores solicitam semanalmente TPC nesta disciplina, considerando-os muito importantes para o processo de ensino-aprendizagem. Verificou-se que a maioria dos TPC tem origem no manual escolar, em consonância com o que sucede noutras disciplinas. Os profissionais revelaram estar cientes de que os seus alunos estão a perder o entusiasmo e interesse pelos TPC, mas a grande pressão causada pelos programas e até pelos próprios pais, que tendem a avaliar o professor pela quantidade de TPC que solicitam, tem prejudicado o modo, o tipo e a quantidade de TPC que requerem. Relativamente aos alunos, na sua maioria, apurou-se que realizam os TPC e também os consideram importantes, uma vez que os ajudam a estudar, aumentam a curiosidade e melhoram os seus hábitos de estudo. As tarefas que realizam com maior frequência e aquelas que os professores também solicitam mais vezes são as fichas do manual escolar. Contudo, através da entrevista, pudemos constatar que os alunos reagem com mais entusiasmo e motivação a TPC inovadores, fora do contexto tradicional. Como se evidenciou, os discentes preferem TPC em que desempenhem um papel ativo, que façam sentido e impliquem uma maior iniciativa e protagonismo da sua parte, no processo de ensino-aprendizagem.
- As fontes de informação na imprensa local durante a pandemia da COVID19: o caso do Jornal da BairradaPublication . Midões, Miguel; Martins, JoanaAs fontes de informação são um ativo fundamental para os meios de comunicação e permitem ao jornalista aceder aos acontecimentos. Face à situação vivida em Portugal entre 5 de março de 2020 e 7 de maio de 2020, período de confinamento motivado pelo novo coronavírus e pela doença COVID19, foi nosso objetivo tentar compreender de que forma a imprensa local abordou o assunto da doença, nomeadamente quais os géneros jornalísticos dominantes e qual a tipologia de fontes mais marcantes nas edições publicadas neste período. Centrámos a nossa análise no semanário Jornal da Bairrada e, de acordo com modelo taxonómico para a classificação das fontes de informação criado por Felisbela Lopes (2016), concluímos que existe uma dependência das fontes de informação, com uma primazia das fontes mais próximas e com um claro predomínio das fontes humanas. Esta análise envolveu dez edições, num total de 259 artigos, que abordavam direta ou indiretamente o vírus ou a doença, e entre as fontes humanas, evidencia-se também uma preferência pelas fontes profissionais, que falam em nome de um grupo, de um coletivo ou de uma classe profissional, bem como das fontes catalogadas como oficiais e que representam instituições públicas. No quadro de análise aos géneros jornalísticos, o estudo demonstrou, ainda, o recurso significativo a breves e a notícias como forma de comunicar os assuntos relativos às temáticas do novo coronavírus e da COVID19.