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- Regulação emocional e competências sociais em crianças e jovens institucionalizadasPublication . Pinto, Tânia; Gaspar, Ana; Fernandes, Rosina; Martins, Emília; Mendes, FranciscoRisk situations in childhood and youth are often characterized by the failure in meeting physical and socio-emotional needs with an impact on children and young people development. Institutionalization emerges as a measure of promotion and protection, with a fundamental role in promoting emotional regulation and the development of social skills. This quantitative, non-experimental and exploratory study aimed to assess the quality of emotional regulation and the mastery of social skills in institutionalized children and young people. The sample was selected by convenience and included 24 participants, between 10 and 21 years old (15.63±2.20), institutionalized in a residential care home for female children and young people. Two age groups were organized (cutoff point 16 years) for comparisons to be made. Most attended the 2nd cycle (50%) and secondary (41.7%). They completed the Portuguese version of the Emotion Regulation Index for Children and Adolescents (ERICA). The Social Skills Assessment Questionnaire was completed by professionals who accompanied the 24 children and youth. In the data analysis, SPSS – IBM 27 was used, with a confidence level of 95% in the interpretation of the non-parametric tests used. In general, children/young people showed an adaptive emotional regulation, albeit with moderate values (3.20±0.52) according to the instrument scale from 1 to 5. The Emotional Control subscale (2.96±0.68) stood out on the negative side, and the Emotional Responsibility subscale (3.93±0.79) on the positive side, as it was close to a high level. With regard to social interaction skills, from the perspective of the professionals, children/young people showed a moderate level of social competence (3.09±0.33), on a scale from 1 to 5, with better results in Conversation Skills (3.29 ±0.34). In turn, the Problem Solving and Basic Social Skills subscales were negative (2.78 ±0.46 and 2.88 ±0.42, respectively). There were no age differences or differences in terms of education level, in emotional regulation and social skills. In the latter, the Assertiveness subscale showed statistically significant differences (p=.04) as a function of age, favorable to the older ones. Emotional regulation was positively correlated with social skills (rs=.48, p=.015) and respective subscales of Assertiveness (rs=.49, p=.013) and Conversation Skills (rs=.53 p= .007); this, in turn, correlated with the dimensions of the emotional regulation scale, Emotional Control (rs=.42, p=.041) and Emotional Self-Awareness (rs=.47, p=.021). The attention and adoption of promoting and restorative strategies in terms of socio-emotional development must be assumed as a central concern, alongside the guarantee of basic care needs, by the professionals of these institutions, especially concerning the less developed skills we found in our study. Boosting the emotional regulation of these children and young people at risk will have effects on the development of essential social skills for future adult life in society, breaking with dysfunctional patterns of relationships that often characterize the early experiences of this population.
- Perceção dos pais sobre o papel do enfermeiro de referência nos cuidados à criança submetida a transplante hepáticoPublication . Carvalho, Vanessa Mafalda Pinto; Silva, Ernestina BatocaIntrodução: O modelo de enfermeiro de referência constitui a base de um cuidado integral, individualizado, centrado na criança e na família, e tem a sua similaridade com o papel do enfermeiro de família nos cuidados de saúde primários. Reconhecendo a sua importância, através de uma investigação empírica, pudemos contribuir para a criação de evidências de enfermagem e uma base científica para a reflexão e melhoria da prática de cuidados de enfermagem à criança submetida a transplante hepático. Objetivos: Descrever a perceção dos pais sobre o papel do enfermeiro de referência nos cuidados à criança submetida a transplante hepático; refletir sobre a importância do modelo do enfermeiro de referência a partir das experiências dos pais de crianças submetidas a transplante hepático. Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo, exploratório-descritivo de cariz fenomenológico, Nível I, através da aplicação da entrevista semi-estruturada, a uma amostra não probabilística de 5 pais, sendo feita posteriormente a análise de conteúdo. Os aspetos éticos foram respeitados nomeadamente a anonimização e autonomia dos participantes. Resultados: Apesar dos participantes não identificarem o nome do modelo, reconhecem a aplicabilidade do mesmo durante o internamento do seu filho, bem com a equipa de profissionais que o executa. Salientam características do enfermeiro de referência que o diferenciam de outro profissional, valorizam o acompanhamento personalizado e individualizado, encontrando-se satisfeitos com o presente modelo de prestação de cuidados. Conclusão: Acreditamos que este estudo pode fornecer contributos para otimizar a utilização do modelo de referência na prática de cuidados de enfermagem especializados, dada a perceção positiva dos pais das crianças submetidas a transplante hepático. Palavras-chave: enfermeiro de referência; pais; cuidados de enfermagem; criança; hospitalização; transplante hepático.
- Escola e práticas organizacionais: estudo dos processos de articulação do trabalho docente numa escola privadaPublication . Rocha, João; Ramalho, HenriqueO presente texto patenteia os resultados de uma investigação aplicada no âmbito organizacional de uma escola privada do distrito de Viseu, reportando-se ao trabalho organizacional desenvolvido pelos docentes do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB) que aí exerciam a sua atividade profissional. Os principais procedimentos metodológicos contemplaram a entrevista exploratória semiestruturada, a observação direta não participante e a análise documental. O principal objetivo da investigação reportou-se à identificação de indicadores, no sentido de incrementar procedimentos organizacionais que viessem a promover, quer uma melhor articulação entre a ação dos atores organizacionais, a comunidade e a gestão educativa, quer condições facilitadoras da melhoria dos resultados escolares dos alunos. As principais conclusões apontam para a necessidade de: i) concretizar métodos e procedimentos promotores de uma mais substancial articulação do trabalho educativo, envolvendo, diretamente, as lideranças (de topo e intermédias) e os professores; ii) incrementar práticas de planificação a longo, a médio e a curto prazo, que viabilizem e justifiquem a colaboração e a cooperação articuladas ente os diferentes atores, seja numa perspetiva de trabalho de lecionação, seja no que concerne aos processos de tomada de decisão e planificação do trabalho escolar ocorrido no contexto organizacional em análise; iii) rever e atualizar, ainda que de forma flexível, o referencial normativo e programático, que deverá orientar as práticas dos atores/órgãos envolvidos na definição, planificação, orientação e supervisão do trabalho escolar realizado.
- Perceção das mães de recém nascidos prematuros sobre o apoio de enfermagem na amamentaçãoPublication . Moura, Fernanda Margarida Dinis de; Aparício, GraçaEnquadramento: As competências adquiridas neste período de formação especializada são o espelho de um processo que teve como tema central a amamentação de recém-nascidos prematuros e a perceção das mães sobre o apoio dos enfermeiros. A amamentação, proporciona vantagens nutricionais, imunológicas, psicológicas e económicas, considerando se que amamentar é muito mais que nutrir. A amamentação de um prematuro é complexa e desafiadora, dificultada por fatores maternos, neonatais e perinatais. Os enfermeiros devem assumir um papel que permita incluir os pais na prestação de cuidados ao seu filho e do mesmo modo apoiá-los a viver essa experiência, sem que se sintam culpados ou inúteis. Objetivo: Descrever as experiências e atividades desenvolvidas durante os diversos contextos de estágio; analisar criticamente os contributos deste percurso, para a formação pós-graduada, tendo como base o tema central: a perceção das mães de recém-nascidos prematuros, internados em Neonatologia, sobre o apoio de enfermagem na amamentação. Métodos: Descritiva e reflexiva sobre o percurso de formação desenvolvido, onde se incluí uma Revisão Sistemática da Literatura (RSL) com Meta-síntese segundo o protocolo do Instituto Joanna Briggs®. Iniciou-se por uma pesquisa nas bases de dados B-on, PubMed, CINAHL-Complete, MEDLINE-Complete, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e RCAAP, de estudos publicados em língua inglesa, portuguesa e espanhola, entre 1 de janeiro de 2011 e 1 de agosto de 2021. Os estudos foram posteriormente avaliados com base em critérios de inclusão definidos previamente e avaliados quanto à sua qualidade metodológica por dois investigadores. Dos 103 estudos iniciais, 7 foram incluídos. Após análise, chegou-se à meta - agregação e à síntese final das descobertas, usando-se o ConQual Score para a avaliação das sínteses dos achados. Resultados: Dos 7 estudos incluídos na RSL foram sintetizados vinte e oito achados, agrupados em cinco categorias (apoio emocional, apoio técnico e (in)formação, rigidez das rotinas hospitalares, falta de suporte/ relação difícil e falta de conhecimento/orientações contraditórias) incluídas em duas descobertas sintetizadas, que abordam perceções negativas e positivas acerca do apoio dos enfermeiros na amamentação. A evidência sugere que a perceção das mães é de que as equipas de enfermagem têm muitas vezes um papel fundamental a nível emocional e da motivação das mães no que concerne a amamentação, contudo muitas mães se queixam do horário rígido praticado nas UCINs e que nem sempre é fácil a relação com os enfermeiros, por vezes, sentindo falta de apoio e de compreensão para com as suas dificuldades. Conclusão: A presente RSL evidencia a importância de se analisar a perspetiva das mães sobre o apoio na amamentação, no sentido de se ajustarem as práticas de cuidados de enfermagem às reais necessidades das mães e recém-nascidos prematuros e de se suportarem nas melhores evidências disponíveis. Perante o conhecimento das perceções e vivências das mães de recém-nascidos prematuros, torna-se mais efetivo o apoio por parte da equipa de saúde. Palavras-Chave: Mães de recém-nascidos prematuros; apoio do enfermeiro; amamentação.