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- Perceção dos enfermeiros obstetras sobre violência obstétricaPublication . Bernardo, Gisela Teixeira de Barros Tavares Ferreira; Nelas, Paula Alexandra de Andrade BatistaEste relatório descreve o percurso do estágio de natureza profissional enquanto estudante do 6º CMESMO e 11º CPLEESMO, realizado no Centro Hospitalar Tondela Viseu E.P.E e na Unidade de Saúde Familiar Infante D. Henrique de 1 de março de 2021 a 28 de janeiro de 2022. Trata-se de uma análise retrospetiva do processo de aquisição e desenvolvimento de competências inerentes à aquisição do titulo de EEESMO pela Ordem dos Enfermeiros. O estágio foi desenvolvido em contextos que permitiram cuidar a mulher/família durante o ciclo gravídico-puerperal: sala de partos, puerpério, patologia da gravidez, ginecologia e neonatologia. Aqui, foram desenvolvidas atividades que permitiram adquirir e desenvolver competências especificas na prestação de cuidados à doente do foro ginecológico, às grávidas, parturientes, puérperas e recém-nascidos. O presente relatório, descreve as experiências vividas, as competências desenvolvidas, durante o estágio, assim como, as intervenções realizadas e seu confronto com a melhor evidência cientifica. Foi ainda realizada uma análise critica e reflexiva que possibilitou o crescimento como futuro EEESMO. De salientar o contexto pandémico por Covid-19 vivido que condicionou, em parte, as práticas especializadas. No âmbito da Unidade Curricular, Estágio com Relatório Final, desenvolvemos uma investigação, com o tema Perceção dos enfermeiros obstetras sobre violência obstétrica, pois existem relatórios oficiais que reconhecem a presença desta realidade nas instituições de saúde portuguesas. Em 2014 a OMS definiu as práticas que constituem desrespeito à mulher e que dão visibilidade à violência obstétrica e a sua politica dos cuidados tem-se focado na humanização. São os enfermeiros obstetras que cuidam a mulher durante o trabalho de parto e parto, daí, ser importante perceber as suas perceções relativamente a esta realidade São objetivos deste estudo, traduzir e validar a escala PercOV-S, identificar a perceção dos enfermeiros obstetras relativa à violência obstétrica e analisar a relação entre a perceção dos Enfermeiros Obstetras sobre violência obstétrica e as variáveis de contexto sociodemográfico, formativo e profissional. Metodologia: Estudo, de natureza quantitativa, descritivo correlacional, analítico, de foco retrospetivo. A amostra é não probabilística por conveniência, constituída por 172 EEESMOS (Média de idade de 42 anos). O instrumento de colheita de dados foi o questionário que permitiu caracterizar a amostra nos aspetos sociodemográficos, profissionais e formativos. Foi ainda incluída a escala PercOV-S (Mena-Tudela et al., 2020) Resultados: a idade, o respeito pelas expetativas do casal durante o atendimento, o reconhecimento de ter presenciado violência obstétrica, a formação sobre violência obstétrica e a pertinência dessa formação são as variáveis que influenciam a perceção sobre violência obstétrica nos enfermeiros obstetras. Conclusão: podemos referir a importância da sensibilização para práticas onde a violência obstétrica se encontra presente, nos cuidados prestados por EEESMOS, uma vez que a eliminação da violência obstétrica melhora os cuidados especializados prestados em todas as áreas do cuidado à mulher, do ciclo gravídico-puerperal passando pelas situações de aborto. Palavras-chave: Saúde Materna; Enfermagem Obstétrica, Enfermeiro Obstetra, Violência Obstétrica.
- Complicações maternas decorrentes da realização da manobra de Kristeller durante o período expulsivo do trabalho de partoPublication . Pires, Ana Sofia da Silva; Ferreira, ManuelaEnquadramento O estágio de natureza profissional desenvolvido e que deu resposta a este relatório, visa o desenvolvimento de competências para a obtenção do título de especialista e grau de mestre em saúde materna, obstétrica e ginecológica. Na componente de investigação estudamos a manobra de Kristeller, uma prática obstétrica questionável. Objetivos Este relatório teve como objetivos demonstrar a aquisição de competências do enfermeiro especialista em saúde materna, obstétrica e ginecológica e identificar as complicações maternas associadas ao uso da manobra de Kristeller no segundo período do trabalho de parto. Metodologia No que diz respeito ao Capítulo I, foi realizada uma análise reflexiva da prática sempre baseada na mais recente evidência científica. No âmbito do eixo de investigação foi realizado um estudo de análise quantitativa, relacionalanalítico, em coorte transversal, numa amostra não probabilística por conveniência, segundo o método em bola de neve com colheita de dados através de questionário online a 275 mulheres que pariram em Portugal nos últimos 5 anos. Foram obtidos dados sobre antecedentes obstétricos, avaliação do incómodo relacionado com as disfunções do pavimento pélvico e o seu impacto e, a sua relação com fatores sociodemográficos da amostra e com os dados relativos ao último parto. Conclusão Das competências comuns e específicas previstas foram adquiridas. As evidências encontradas demonstram que a realização da Manobra de Kristeller é um ato de violência obstétrica, sendo caracterizada como uma prática invasiva e com resultados potencialmente negativos para a saúde da mulher e do bebé. Face a esta realidade, considera-se fundamental que o EESMO, pelas competências que possui e com base nos seus conhecimentos especializados, consciencialize os profissionais de saúde acerca das boas práticas obstétricas. Palavras-chave Obstetric labor complications; Delivery obstetric; Labor Onset; Labor, obstetric; Trial of labor; Labor stage, second; Parturition; Delivery Rooms; Kristeller.